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Da Liberdade Dos Antigos Comparada A Dos Modernos

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Por:   •  12/9/2013  •  440 Palavras (2 Páginas)  •  1.109 Visualizações

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DA LIBERDADE DOS ANTIGOS COMPARADA À DOS MODERNOS

Resumo:

Benjamin Constant em sua obra, faz uma análise entre dois tipos de liberdade: a liberdade dos antigos, cujo seu exercício custava caro; e a liberdade dos modernos, forma de atuação ideal para as nações modernas, onde mostram as diferenças e características em comum entre elas. O autor quer mostrar em sua comparação entre as duas, como o sentido do termo ‘liberdade’ muda com o passar dos tempos, e como confundir os dois significados pode gerar certos conflitos. Segundo ele, o governo representativo era o único que poderia proporcinar liberdade e tranquilidade ao povo, sendo esse governo desconhecido pelos antigos.

Os povos antigos possuíam uma liberdade onde o poder do rei era limitado e cada indivíduo era soberano em questões públicas, mesmo sendo escravo em seu particular. Isso porque o seu particular possui limitações, devido à coletividade. Para os povos antigos liberdade significava poder partilhar de todos os direitos comuns entre as pessoas de uma mesma nação, sem possuir direitos privados. Se reunir para discutir questões políticas por exemplo, era muito comum entre eles, para esses povos quanto mais discutiam sobre política mais eram livres, ou mesmo qualquer outro assunto que envolva toda à sociedade a qual pertenciam, enquanto sua liberdade pessoal simplesmente não existia.

A liberdade dos antigos consistia no sentimento de fazer o máximo para sua sociedade, alguns sábios da época diziam que era preciso fazer sacrifícios, em busca do bem comum do seu povo para se considerar um homem livre. Todos zelavam por seu Estado, para eles não haveria outra forma de se sentirem livres. O autor afirma em sua obra ainda que, nos tempos modernos esse sentimento de zelo pela sociedade não poderá existir, porque a população é tomada pela imparcialidade.

Já na liberdade dos tempos modernos, o indivíduo é independente, e possuí vida privada, onde seus interesses são buscados pela representação política. A coletividade já não interessa ao homem, ele luta por seus interesses próprios. Um fator que muito contribuiu para o individualismo do homem, foi o comércio, a qual atende todas as necessidades e desejos dos indivíduos, sem a intervenção da autoridade. O comerciante busca o que é melhor para si próprio, sem pensar no bem da social, se ele alcançar o que almeja, sentirá uma grande satisfação pessoal, que não lhe permitirá pensar que isso pode trazer mal às demais pessoas do lugar onde vive.

O autor finaliza sua obra afirmando que não é possível dispor de alguma das duas liberdades, é preciso aprender a combiná-las. Dessa forma o homem consiguirá definir liberdade pelo seu real significado, transformando a sua personalidade, tornando-o em um ser que age de forma moralmente correta.

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