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Por:   •  17/8/2013  •  4.516 Palavras (19 Páginas)  •  518 Visualizações

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exercício de Ciência política

Defina politica de ontem e de hoje

Aristoteles e século XXI

Aristóteles começou a escrever suas teorias políticas quando foi preceptor de Alexandre, “O Grande”. Para Aristóteles a Política é a ciência mais suprema, a qual as outras ciências estão subordinadas e da qual todas as demais se servem numa cidade. A tarefa da Política é investigar qual a melhor forma de governo e instituições capazes de garantir a felicidade coletiva. Segundo Aristóteles, a pouca experiência da vida torna o estudo da Política supérfluo para os jovens, por regras imprudentes, que só seguem suas paixões. Embora não tenha proposto um modelo de Estado como seu mestre Platão, Aristóteles foi o primeiro grande sistematizador das coisas públicas. Diferentemente de Platão, Aristóteles faz uma filosofia prática e não ideal e de especulação como seu mestre. O Estado, para Aristóteles, constitui a expressão mais feliz da comunidade em seu vínculo com a natureza. Segundo Aristóteles, assim como é impossível conceber a mão sem o corpo, é impossível conceber o indivíduo sem o Estado. O homem é um animal social e político por natureza. E, se o homem é um animal político, significa que tem necessidade natural de conviver em sociedade, de promover o bem comum e a felicidade. A pólis grega encarnada na figura do Estado é uma necessidade humana. O homem que não necessita de viver em sociedade, ou é um Deus ou uma Besta. Para Aristóteles, toda cidade é uma forma de associação e toda associação se estabelece tendo como finalidade algum bem. A comunidade política forma-se de forma natural pela própria tendência que as pessoas têm de se agruparem. E ninguém pode ter garantido seu próprio bem sem a família e sem alguma forma de governo. Para Aristóteles os indivíduos não se associam somente para viver, mas para viver bem. Dos agrupamentos das famílias formam-se as aldeias, do agrupamento das aldeias forma a cidade, cuja finalidade é a virtude dos seus cidadãos para o bem comum. A cidade aristotélica deve ser composta por diversas classes, mas quem entrará na categoria de cidadãos livres que podem ser virtuosos são somente três classes superiores: os guerreiros, os magistrados e os sacerdotes. Aristóteles aceita a escravidão e considera a mesma desejável para os que são escravos por natureza. Estes são os incapazes de governar a si mesmo, e, portanto, devem ser governados. Segundo Aristóteles, um cidadão é alguém politicamente ativo e participante da coisa pública. Segundo Aristóteles, sem um mínimo de ócio não se pode ser cidadão. Assim, o escravo ou um artesão não se encontra suficientemente livre e com tempo para exercer a cidadania e alcançar a virtude, a qual é incompatível com uma vida mecânica. E os escravos devem trabalhar para o sustento dos cidadãos livres e virtuosos. Aristóteles contesta o comunismo de bens, mulheres e crianças proposto por Platão. Segundo ele, quanto mais comum for uma coisa menos se cuida dela.

COMENTÁRIOS DE VALDENI CRUZ

Analisando esse conceito de política, segundo a visão de Aristóteles, se torna uma utopia, quando percebemos o qual é a política da nossa realidade. Nossos políticos se comportam completamente ao contrário desse conceito aristotélico.

O que estamos vendo a gora e pelo que sabemos da história, recente e antiga, é que dos que se decidem a seguir a carreira política, poucos foram os que realmente foram exemplos honrados de homens públicos. A maioria deles permanecia no poder a vida toda mantendo seus súditos sob seus domínios, o que para isso usavam da força para forçá-los a obediência.Geralmente esses governantes se aproveitavam do poder a eles conferidos para explorarem os trabalhadores em benefícios próprio, através da corrupção e aberração de toda desordem.

Voltando-nos para uma realidade mais próxima de nós, o próprio Brasil, é um exemplo claro das atrocidades políticas cometidas no decorrer de sua história, seja ela do Período Imperial ou no Período Republicano.

É triste lermos na história relatos de pessoas que eram enforcadas, esquartejadas e jogadas nas praças públicas para amedrontar a toda população de uma cidade, província ou no país como um todo, só para que fosse demonstrada a força de um determinado governante.

Sem me estender muito nesses fatos que estão registrados na história de nosso país, quero dizer que essa realidade continua nos nossos dias atuais. Todos os dias nós assistimos a noticiários de casos que nos causam repugnância. São escândalos de toda ordem. Homens públicos que deveriam preservar a ordem publica, o bem comum, que é a máxima, digamos assim, da política, aproveitando – se daquilo que é gerado pelo próprio povo, que são os impostos, para fins pessoais em detrimentos de uma maioria que fica jogada a própria sorte.

Conversando com um amigo meu, ele disse que mesmo aqueles que agente pensa que tem boas intenções, estão sempre com segundas intenções, tentando aproveitar-se de alguma situação para beneficiar-se.

Isso fica provado quando percebemos que governadores, prefeitos, deputados, entre outros, fazem desvios de verbas utilizando-se de falcatruas, através de licitações fraudulentas, onde se juntam a cambada de espertalhões e aproveitadores dos benefícios públicos para construírem seu patrimônio individual.

Por trás de toda essa safadeza tem sempre os que fazem papel de trouxa. São os chamados laranja, que se oferecem para prestar esse papel deplorável. O mais incrível de tudo isso é que querem causar sempre a impressão de que estão sim fazendo o melhor pela Cidade, Estado, ou outras instâncias.

É vergonhoso termos que conviver com essa realidade constantemente de desvios de verbas publicas, que seriam usadas para educação, construção de casas para quem não tem moradia, gerar empregos, matar a fome das pessoas, irem para as contas de alguns charlatães, que estando assumindo um cargo que foi conferido pelo povo, não dão minha para essa realidade. É revoltante e o mais doloroso é ver que existem pessoas com sã consciência concordando com tal realidade sem nenhum constrangimento.

Essa é de fato uma realidade amarga que nos faz pensar seriamente sobre...

Fico particularmente inquieto com tudo isso. Ver esses nossos representantes políticos contra o seu próprio povo. Mas ao mesmo tempo consigo detectar a terrível idéia e que isso é na verdade características do homem. É o desejo de ser, poder. Não importa o que eu tenha que fazer para chegar aonde quer. O que importa são os objetivos que quero alcançar. Embora que para

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