Fernando Henrique Cardoso
Exames: Fernando Henrique Cardoso. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: marinhagiu • 6/10/2014 • 2.813 Palavras (12 Páginas) • 360 Visualizações
MINISTROS DA FAZENDA
Fernando Henrique Cardoso
2013
BIOGRAFIA
Fernando Henrique Cardoso nasceu na cidade do Rio de Janeiro (RJ), em 18 de junho de 1931. Filho de militares revolucionários se mudou para São Paulo ainda na infância.
Em 1952, formou-se bacharel em Ciências Sociais, na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (USP), especializando-se em Sociologia no ano seguinte. Ainda em 1953 se casou com a antropóloga Ruth Corrêa Leite Cardoso e com ela teve três filhos. Em 1954 foi eleito representante dos ex-alunos, tornando-se o mais jovem membro do Conselho Universitário da USP. Cursou pós-graduação e lecionou na Universidade de Paris-Nanterre, na Écoledes Hautes Étudesen Sciences Sociales, e no Collège de France, na França. E também em Cambridge, na Inglaterra e em Stanford, EUA.
Com o golpe militar de 1964, exilou-se no Chile, integrando a Comissão Econômica para a América Latina (CEPAL) da Organização das Nações Unidas (ONU), e sendo diretor-adjunto da divisão social do Instituto Latino-americano de Planificação Econômica e Social (ILPES), em Santiago (1964). Nesse período, lecionou no Chile, Argentina, México e França. Voltou para o Brasil em 1968, quando começou a lecionar ciências politicas na USP. Meses depois, foi aposentado de suas atividades pelo AI-5 (Ato Institucional nº 5).
Foi então, que juntamente com outros pesquisadores cassados, fundou o Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP), que se tornaria um núcleo de pesquisa e reflexão sobre a realidade brasileira.
Em 1969 publicou em parceria com Enzo Faletto o livro Dependência e Desenvolvimento na América Latina.
Em 1971 foi membro do Conselho Superior da Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais (FLACSO) e do conselho diretor do Conselho Latino-americano de Ciências Sociais (CLACSO), sediado em Buenos Aires.
Em 1978, FHC deixa os bastidores e começa a participar de campanhas politicas pessoalmente. Neste mesmo ano candidatou-se ao Senado na legenda do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), mas perdeu e tornou-se suplente de André Franco Montoro. Em 1980, com o fim do bipartidarismo, filiou-se ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB).
Exerceu entre os anos de 1982 e 1984 a presidência da Associação Internacional de Sociologia.
Em 1983 assumiu a vaga de senador que ficou aberta após a renuncia de Franco Montoro que se candidatou ao governo do estado de São Paulo.
Candidatou-se em 1985 à Prefeitura de São Paulo, mas foi derrotado com uma diferença de 1,3% dos votos por Jânio Quadros.
Reelegeu-se senador pelo estado de São Paulo em 1986, com seis milhões de votos, a segunda maior votação no estado. Ainda na legenda do PMDB, tornou-se líder do governo e do PMDB no Senado até 1988.
Em 1988, alegando falta de espaço e descontentamento no PMDB, juntamente com Franco Montoro, Mário Covas, José Serra e outras lideranças fundou o PSDB - Partido da Social Democracia Brasileira.
Entre os anos de 1987 e 1988, Foi senador constituinte e membro relator do regimento interno da Assembleia Nacional Constituinte, que elaborou a Constituição de 1988.
No ano de 1992, teve grande destaque na transição pacifica do governo Collor para o governo Itamar Franco e também como Ministro das Relações Exteriores, cargo que ocupou até 1993.
Ainda em 1993, através da indicação do deputado e líder do governo Roberto Freire, assumiu em 19 de maio o Ministério da Fazenda. Nesse período teve inicio a implantação do Plano Real, a maior medida de reforma econômica já feita no país, que tinha como objetivo controlar a grande inflação que desestabilizava a economia brasileira. Em 30 de março de 1994, deixa o cargo de Ministro da Fazenda para concorrer a presidência da Republica.
Em três de outubro de 1994, com o sucesso do Plano Real, foi eleito presidente da Republica no primeiro turno, com 54,3% dos votos válidos.
Com a proposta de dar continuidade as medidas que vinham dando estabilidade a economia do país, no ano de 1998, foi reeleito também em primeiro turno. Durante os dois mandatos FHC teve como vice o ex-governador de Pernambuco e senador Marco Maciel. FHC foi o primeiro civil eleito pelo voto direto que conseguiu terminar o mandato de presidente desde a época de Juscelino Kubitschek.
Em 2003 passou a faixa Presidencial para Luiz Inácio Lula da Silva. Neste mesmo ano foi professor at large do Watson Institute for International Studies da Brown University, cargo que ocupou até 2007.
Após a presidência, em 2004, FHC fundou em parceria com sua esposa Ruth Cardoso, o Instituto Fernando Henrique Cardoso. A instituição sem fins lucrativos apresentava o proposito de reunir e preservara obra de ambos, propor discussões e disseminar conhecimentos de desenvolvimento a respeito do Brasil, da América Latina e do mundo.
Através de uma pesquisa feita pelas revistas Prospect e Foreign Policy, foi eleito em 2005, um dos cem maiores intelectuais mundiais ainda vivos. Ainda neste ano, tornou-se doutor honoris causa pela Universidade de Montreal. FHC obteve também doutoramento honoris causa em mais de 20 universidades entre as quais Cambridge, Oxford, Lyon, Berlim, Moscou, Coimbra, Bolonha e Salamanca e é membro honorário estrangeiro da American Academy of Arts and Sciences.
Em 2008 foi novamente escolhido pela pesquisa das revistas Prospect e Foreign Policy. Foi também neste ano que em 24 de junho, sua esposa Ruth Cardoso veio a falecer devido a uma arritmia cardíaca.
Nos anos de 2009 e 2010 apareceu na lista dos cem brasileiros mais influentes do ano, em pesquisa da revista Época, o que comprova sua influência no cenário da política nacional.
Em maio de 2011, Fernando Henrique Cardoso aparece como ancora no filme “Quebrando o Tabu", um manifesto pacifista a favor da descriminalização das drogas, aparecem ao seu lado também os ex-presidentes Bill Clinton e Jimmy Carter, dos Estados Unidos. Ainda neste ano ele foi convidado a participar da Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado Federal do Brasil para debater sobre a descriminalização da maconha.
No ano seguinte, no mês de maio FHC defendeu a instauração da Comissão da Verdade e defendeu que ela deveria apurar apenas os crimes cometidos pelo Estado durante o período militar, e
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