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Fichamento "O Príncipe", Maquiavel

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Por:   •  10/7/2014  •  1.357 Palavras (6 Páginas)  •  742 Visualizações

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“O Príncipe”, Maquiavel

Universidade Federal de Uberlândia

Gabriela Pinheiro Castro Alves

Capítulo I

Os Estados são todos repúblicas ou principados. Estes podem tanto serem hereditários, como novos. Entende-se por novos, aqueles inteiramente novos ou cujos membros foram juntados a um Estado adquirido (mistos). (pag 37)

Capítulo II

Em Estados hereditários – ligados à família de seu príncipe -, há uma facilidade de conservação em comparação aos novos. Deve-se manter os procedimentos de seus antecessores, juntamente à inteligência de seu príncipe. (pag 39)

Capítulo III

A dificuldade manifesta-se nos novos. Nos Estados mistos, suas dificuldades são, principalmente, provenientes da troca de senhor, feita com boas intenções, a favor de melhorias, mas resulta em pioria, pois acabam por “tomar armas” contra o senhor atual. (pag 41)

Assim, “para preservá-los, deve-se levar em conta duas regras: primeira, extinguir a linhagem do antigo príncipe; segunda: não mudar nem leis nem impostos.” (pag 42)

Quando há distinção nas leis, língua e hábitos na província submetida, acentua-se a dificuldade, pois, neste caso, há um maior gasto para conservá-la. Acredita-se que, se o príncipe habitá-la, consegue ter mais domínio, pois, estando presente, acompanha a desordem, para, então remediá-la. (pag 43)

Outra ideia é organizar colônias em alguns locais, pois não exigem tantas despesas e, assim, podem ser mantidas. Caso, ao invés de colônias, fossem postas forças armadas, o gasto seria muito maior e, nele, além de se consumir toda a receita da província, causaria intrigas internas com as mudanças de alojamento das tropas. (pag 43)

Além disso, o príncipe deve ser tido como chefe e defensor dos mais fracos e, em hipótese alguma, permitir a entrada de um estrangeiro tão poderoso quanto ele, pois aqueles que se sentirem enfraquecidos dar-lhe-ão apoio, podendo ficar fortes demais e com muita autoridade. (pag 44)

“Daí conclui-se uma regra geral, que nunca ou raramente falha: quando um é causa do poder de outro, vai à ruína, pois aquele poder decorre de astúcia ou força, e, destas, qualquer uma é suspeita ao novo poderoso.” (pag 48)

Capítulo IV

Vê-se que, uma vez vencedor, manter o Estado torna-se mais fácil e, caso a linha política seja mantida, não haverá rebelião. (pag 50)

Capítulo V

Para preservar a posse de Estados que, antes da ocupação, eram governados por leis próprias, deve-se devastá-lo, morar neles ou permitir que vivam com suas leis, mas as pagando tributos e organizando um governo composto por pessoas amigas. (pag 53)

“Numa cidade habituada a ser livre, é com o apoio dos cidadãos, mais do que qualquer outro modo, que se irá manter com mais facilidade o governo.” (pag 53)

Porém, é mais seguro habitá-la, pois os habitantes, assim, terão motivos para lutar por sua liberdade. (pag 54)

Capítulo VI

Aqueles que se tornam príncipes por mérito, têm maior dificuldade, mas conservam-se mais tempo no poder. (pag 57)

“As dificuldades encontradas na conquista do principado, originam-se, em parte, da nova ordem legal e dos costumes que se veem obrigados a introduzir para a instituição do Estado e para sua própria segurança.” (pag 57)

Capítulo VII

Não há dificuldade para se chegar ao posto que lhe é concebido apenas pela fortuna, mas ela se evidencia posteriormente, pois não sabem conservar e comandar o principado. (pag 59 e 60)

Capítulo VIII

Chega-se ao poder também através da perversidade, por meios criminosos, mas, assim, não se conquista a gloria. (pags 67 e 68)

A crueldade distingue-se em suas práticas. Existe aquela que é “bem” empregada – executada de uma só vez – e a “mal” empregada, que se inicia aos poucos, aumentando-se ao invés de se extinguir. (pags 70 e 71)

Capítulo IX

Entende-se por principado civil aquele Estado que, para ser alcançado, não há a necessidade de muitos méritos ou fortuna, “mas sim de uma astúcia bem equilibrada”. Neste caso, o príncipe é elegido a mercê dos concidadãos, alcançando esse principado “ou pelo favor do povo ou pelo favor dos poderosos”, mas, aquele com o apoio dos poderosos, conserva-se com mais dificuldade. (pags 73 e 74)

“(...) a um príncipe, é necessário que o povo devote amizade; senão, irá fracassar nas adversidades.” (pag 75)

Capítulo X

Tendo abundância de homens e dinheiro, o príncipe será capaz de conservar o Estado por si, pois, assim, montará um exército capaz de enfrentar assaltantes. Já aqueles incapazes de enfrentar o inimigo, precisarão contar com o apoio de outros, além de precisar ser encorajados a fortificar e municiar o Estado. (pag 77)

Capítulo XI

Sustentados pela rotina da religião, os principados eclesiáticos carregam, consigo, todo tipo de dificuldade. São conquistados por mérito ou sorte e seus príncipes são livres para atuarem e viverem como desejarem. São os únicos Estados seguros e felizes. (pag 81)

Capítulo XII

A base principal de qualquer Estado deve ser as boas leis e os bons exércitos e as forças utilizadas para a sua preservação podem ser próprias ou mercenárias, ou auxiliares ou mistas, sendo as mercenárias e auxiliares inúteis e perigosas. (pag 85)

Capítulo XIII

As tropas auxiliares podem ser eficazes por si mesmas, mas quase sempre dão prejuízos

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