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Formação de Leitores

Por:   •  4/8/2015  •  Relatório de pesquisa  •  526 Palavras (3 Páginas)  •  242 Visualizações

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CURSO FORMAÇÃO DE LEITORES.

A leitura encanta o mundo infantil. Cercada pelas letras anseia o dia em que irá decifrá-las e assim entender o significado das palavras e a mensagem que elas formam. É notado durante a alfabetização a alegria que sente a criança por estar desenvolvendo essa nova capacidade. Alfabetizar é ensinar a ler. A palavra vem de “alfabeto”. Alfabeto é o conjunto de letras de uma língua, colocada numa certa ordem.

“Alfabetizar contém uma teoria de como se aprende a ler. A leitura é uma atividade complexa composta por múltiplos processos interdependentes, dos quais os fundamentais seriam o reconhecimento de palavras e a compreensão da mensagem escrita.” (BRAILANT, 1997; PERFETTI, 1992)

Embora o contato com a leitura venha antes da entrada na escola e conseqüentemente do contato com a sala de leitura (da escola) é nela que é feito o trabalho de literatura que contribui para o desenvolvimento pessoal e intelectual conduzindo a criança ao mundo da escrita.

A leitura estimula a imaginação, exercita a criatividade, amplia o vocabulário e aproxima o nosso mundo com o mundo do outro.

É na escola que se conduz o aluno à estrada que leva ao hábito pela leitura. “É incontestável o dever da escola de ensinar ler e escrever, mas o “desafio” é formar praticantes de leitura e da escrita e não apenas sujeitos que possam “decifrar” o sistema de escrita. Formar leitores que saberão escolher o material escrito adequado para buscar a solução de problemas que devem enfrentar e não alunos capazes apenas de oralizar o texto selecionado por outros. É formar ser humanos críticos, capazes de ler entrelinhas e de altamente, pelos autores do texto os quais interagem. assumir uma posição própria frente à mantida explicita ou implicitamente, pelos autores do texto os quais interagem...” (Délia Lerner, 2002, p. 27).

Assim esse desafio requer refletir sobre uma prática comum nas escolas, de associar leitura a uma obrigação e sem sentido, apenas como uma forma de conseguir nota. Tais atividades mecânicas desestimulam e distanciam a criança da leitura e continuam a manter o Brasil em uma triste estatística, um desempenho insatisfatório em qualquer estudo ou pesquisa relacionado leitura e escrita e infelizmente o resultado não foi diferente nesse último IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgado no dia 24 de setembro de 2008, 2,1 milhões de crianças entre 7 e 14 anos no país que freqüentam a escola continuam analfabetas.

Essa estatística deixa claro que ainda há um distanciamento entre prática escolar e a pratica social da leitura e da escrita: “a língua escrita, criada para representar e comunicar significados aparece em geral na escola fragmentada em pedacinhos e não significativos; a leitura em voz alta ocupa um lugar muito maior no âmbito escolar que a leitura silenciosa, enquanto que em outras situações sociais ocorre o contrário... Ler é uma atividade orientada por propósitos – de buscar uma informação necessária para resolver um problema prático a se internar num mundo criado por um escritor – que costumam ficar religados do âmbito escolar, onde se lê somente para aprender a escrever...” (Delia Lerner, 2002, p.33).

Diante dessa triste constatação,

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