Global Politics - Why Theory Matters
Por: Phillip Sgrillo • 16/6/2016 • Trabalho acadêmico • 745 Palavras (3 Páginas) • 324 Visualizações
Why Theory Matters?
Phillip Griebeler Sgrillo
No capítulo entitulado Why Theory Matters? do livro de Andrew Heywood, Global Politics somos apresentados a importância da teoria no campo analítico das relações internacionais, Heywood justifica que no estudo das políticas globais não há alternativa se não a do aprofundamento do estudo das teorias do campo, “fatos não falam por si só” portanto a teoria não é apenas uma ferramente explanatória, pode se apresentar como um mecanismo de simplificação e quebra de preconceito ou esteriótipo, um guia de ação.
O nascimento da teoria política moderna, no período pós Primeira Guerra Mundial teve sua gênese no liberalismo internacional, na tentativa de aplicar os ideais liberais em um mundo devastado pelo conflito. Com o passar dos anos, e a escalada de tensões que levaram a Segunda Guerra Mundial, os idealistas do Realismo criticaram fortemente a teoria liberal internacional.
Na arena internacional pós segunda guerra, imersa agora na Guerra Fria, o realismo também começou a sofrer ataques, principalmente por parte dos liberais e dos Marxistas, estas críticas com o passar das décadas levaram ao nascimento do neorealismo e do neoliberalismo. Após o fim da Guerra fria, houve um enriquecimento muito grande do campo da teoria política internacional, porém esta se tornou mais fragmentada em diversos polos, nasceram neste contexto o pós-colonialismo, o construtivismo, o pós estruturalismo, a teoria crítica e o feminismo.
O autor exprime os pontos chave as quais a teoria internacional elucida com seu aprofundamento, tais como uma maior análise e explicação dos eventos, através da explicação não de um evento em si, porém das causas as quais levaram o evento a ocorrer. A definição colocada pelo autor é de que a análise é feita por lentes diferentes de percepção, assim o sistema seria guiado pela visão pessoal de cada indivíduo acerca de um problema, e a teoria serviria para elucidar questões sociais e estruturais que não seriam articuladas naturalmente. Além da teoria como guia para uma problematização mais profunda, Heywood exprime a importância do campo teórico como definidor dos horizontes éticos na política global, a teoria normativa, que lida não apenas com fatos empíricos, mas com crenças éticas se mescla com a teoria empírica, criando um aprofundamento na percepção da política através de ambos escopos. Na mesma linha de raciocínio o autor expõe a importância dos campos normativos e empíricos no auxílio a aplicar as teorias no campo internacional, embora o vácuo entre as teorias tem aumentado desde o fim da Guerra Fria, ainda existem situações em que há um consenso entre teóricos de diferentes correntes.
Seguindo com o capítulo, Heywood busca mensurar a qualidade de uma teoria, e trás o questionamento acerca da existência de um teoria “melhor” do que as demais, o autor chega a conclusão de que as teorias não se passam no mesmo escopo de sistema, e sim uma visão alternativa a cada uma, problematizando seus pontos importantes portanto segundo Heywood teorias políticas são incomparavéis entre si.
A coesão de uma teoria, se constrói através da sua capacidade de análise histórica de contextos, que podem ser reproduzidos sob a ótica de tal teoria. O poder de explanação de uma teoria consiste em uma parte importante da força que o pressuposto teórico tem diante do sistema internacional. E a coesão lógica, define uma teoria que preenche os requisitos de análise política, fazendo com que os eventos passados e futuros tenham uma problematização diferenciada através destes requisitos.
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