Governo de Fernando Henrique Cardoso
Tese: Governo de Fernando Henrique Cardoso. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: merciene • 4/12/2014 • Tese • 349 Palavras (2 Páginas) • 321 Visualizações
Governo Fernando Henrique Cardoso
Ao assumir o governo, FHC apresentou à nação um projeto político e econômico orientado para a globalização. Programas sociais foram omitidos e a sociedade passou a aguardar com ansiedade que, após as reformas econômicas, os problemas sociais fossem contemplados. Porem, no seu primeiro mandato o caos social se ampliou, aumentando o desemprego devido às privatizações, aos salários baixos e exclusões sociais. Movimentos sociais ameaçaram esse primeiro mandato como as invasões dos sem terra, greves e protestos urbanos e rurais.
No segundo mandato não foi diferente, discursos prometendo melhorias, promessa que acabasse a miséria desenfreada, nada disso melhorou predominou ainda mais a preocupação social, onde nada a sociedade sentia-se abatida pelas falsas promessas. Na realidade, o governo só pode assegurar a estabilidade do Real por pouco tempo, devida às crises nacionais e internacionais. O desemprego acelerado e a miséria passaram a dominar a nação completamente um país já sofrido por mandato anterior.
Apesar de todas as manifestações da oposição o governo FHC rebateu as críticas, demonstrando que foram implementadas uma série de políticas sociais de transferência de renda para as populações mais pobres, através de programas como o bolsa-escola, o vale-gás e o bolsa-alimentação, melhorias significativos foram alcançados nas áreas da educação, saúde onde houve a distribuição gratuita de medicamentos contra a AIDS e a criação dos remédios genéricos, vendidos a preços baixíssimos, e principalmente na questão agrária, com a implementação de um sólido programa de reforma agrária.
Ao final do seu segundo mandato somando oito anos no poder, FHC conseguiu controlar a inflação brasileira, entretanto, durante o seu governo a distribuição de renda no Brasil continuou desigual, a renda da população rica continuou cerca de 30 vezes maior que a da população mais pobre.
Podemos perceber a carência de investimentos em programas sociais e justificam os conflitos que se aceleraram nos últimos meses. A insatisfação da sociedade com o descumprimento das promessas eleitorais, o achatamento das camadas médias e o aumento da exclusão, somando-se a essa situação a violência que assola as grandes cidades, evidenciam que a estrutura social encontra-se abalada. Enquanto essa situação caótica não está sendo
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