Historia Da Industria Nacional Brasileira
Trabalho Escolar: Historia Da Industria Nacional Brasileira. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: rafaeelrs • 19/3/2015 • 1.367 Palavras (6 Páginas) • 388 Visualizações
1. Origens da Industria
1.1. Consolidação das condições para o desenvolvimento industrial
Segundo, Referencia, nos países mais atrasados, o processo de mudança para o modo de produção capitalista se mostrou longo e doloroso combinando elementos de relações de produção arcaicas e modernas. Segundo este mesmo autor, na segunda metade do século XIX as relações de trabalho existentes não eram favoráveis ainda havia a exploração de trabalho escravo, principalmente no ciclo da borracha, nesta época, em países como no Brasil, apenas parte da mão de obra foi aproveitado pela indústria devido ao superpovoamento das regiões agrícolas.
No final deste século surge um mercado de mão-de-obra assalariada com a abolição da escravatura. Há o inicio da construção das estradas de ferro em 1852 e observa-se uma imigração em massa aumentando a disponibilidade de mão de obra. Há um grande aumento da oferta monetária, o dinheiro em circulação aumenta muito, apesar disso ainda haviam condições limitadas para que houvesse um livre desenvolvimento da economia. (REFERENCIA)
Segundo este mesmo autor, A economia vinda do modelo escravista não permitia seu funcionamento, baseado no trabalho assalariado, o governo republicano aumentou a emissão de papel-moeda e deu maior autonomia aos bancos privados e grandes incentivos abertura de empresas
Entre 1860 a 1889, foram concedidas licenças para a abertura de 137 companhias, sendo 111 inglesas. A maioria criada na esfera financeira como bancos e companhias de seguros, ou companhia de serviços para construção de estradas de ferro, navegação, transportes urbanos e abastecimento de gás, isso mostra que a maior parte do aporte de capital nesta época era destinado ao setor de infraestrutura, formando a base para instalação das industrias (REFERENCIA)
1.2 A Formação da Indústria
Para Fernando Henrique Cardoso, o surgimento do mercado de trabalho definiu as duas classes sociais fundamentais para o início da produção industrial e capitalista, os donos do capital, empresários, e os trabalhadores. A generalização da economia mercantil e a ampliação da divisão social do trabalho constituíram, para Cardoso, as condições sociais da industrialização brasileira.
Neste momento, a classe dominante, se mostra partidária a criação da indústria nacional, anteriormente boa parte de seus representantes consideravam que o país deveria seguir sendo agrário. Essa mudança de mentalidade ocorre pelas dificuldades encontradas com a crise econômica mundial e 1875 e a crise de superprodução de café entre 1880-1886 que acarretou a falência de muitos fazendeiros. (REFERENCIA)
Segundo este mesmo autor, nesta época, nasce a Associação Industrial, cuja direção foi assumida por A. Felício dos Santos. uma associação profissional a favor da industrialização antes mesmo de existir uma indústria propriamente dita contribuindo para tendência pro-industrializantes mas com pouca influencia direta sobre a politica.
Para, Referencia, os dados do recenseamento de 1920 apontam os dados do capital das empresas industriais existentes, dando um panorama do setor até essa época. Os investimentos se intensificaram no período do fim do sistema escravista e nos primeiros anos da republica velha, após 1894 o desenvolvimento tornou-se mais lento, acelerando somente na década anterior a primeira guerra.
No governo do Marechal Floriano Peixoto (1891 – 1894) foram tomadas medidas protecionistas para a manufatura que existia no brasil aumentando impostos sobre produtos importados e incentivando a importação de equipamento e matérias primas. Essas medidas duraram apenas até o próximo governo, Prudente de Morais (1894-1898) que revogou todas elas. Todos os outros presidentes da República Velha (1889-1930) que seguiram foram anti-industriais e tomaram medidas para proteger os interesses dos ramos da agricultura e dos grupos sociais ligados a exportação. (REFERÊNCIA)
Ainda segundo, referencia. No período pós-guerra também se verificou em alguns anos um período alto de crescimento, mas, a partir de 1923, e até 1929 houve uma estagnação.
1.3 A importância dos investimentos estrangeiros
Após a primeira Guerra Mundial houve grande investimento estrageiro, muito vindo da Inglaterra e também dos Estados Unidos entre 1920 e 1931 o fluxo anual médio de capital estrangeiro variava entre 65 e 75 milhões de dólares, grande parte dirigia-se a indústria. Destaque para Ford (1920) que abriu a primeira filial no brasil, a Inglesa Britsh-American Tobacco (1923), que abriu a maior fabrica de cigarros da América Latina. Fundaram também suas filiais no pais as companhiasamericanas Armour (matadouro), Park Davis& Co. (produtos farmacêuticos), International Harvester (maquinaria agrícola), Goodrich (produção depneus), dentre outras. Paralelamente, aumentou muito a capacidade instalada das filiais das companhias de energia elétrica Light and Power e American Foreign Power. (REFERENCIA)
Segundo este mesmo autor, em 1921, com capital belga, começou a ser construída, em Sabará-MG, a primeira fábrica metalúrgica moderna do país; em 1924, a companhia holandesa Philips abriu sua primeira filial no Brasil. No período de 1925 a 1929, além de empréstimos contraídos pelo governo, ingressaram no país vultosos capitais procedentes de outras fontes
CAPÍTULO5A crise de 1930 e o avanço da industrialização brasileira
A Grande Depressão, que atingiu a economia mundial na década de 1930, éconsiderada o marco fundamental do processo de consolidação da produçãoindustrial brasileira e mesmo latino-americana. Embora o início do processo deindustrialização brasileiro remonte às últimas décadas do século XIX, a indústriasó viria a se tornar o fator determinante da dinâmica econômica
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