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HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA

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Por:   •  6/1/2013  •  745 Palavras (3 Páginas)  •  1.626 Visualizações

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HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA

A História da Educação Brasileira é por si só um tema interessante para a construção de vários outros temas, como se na verdade fosse o objeto central de percepções diversas sobre o processo de formação do brasileiro. Nesta contribuição monográfica, a ideia é simplesmente pegar um período da História da Educação Brasileira e, cronologicamente, descortinar seus impactos diretos sobre o modelo social sob o qual vivemos. Considerando períodos anteriores e os apresentando quando se fizer necessário. Mas, limitado às transformações propostas por um grupo dominante, ou representantes de vários, sobre os demais grupos.

Poderíamos entrar em uma discussão mais aprofundada só para desconstruir o que é, ou foi, essa História. Se houve realmente uma educação e, ocorrendo, ela foi brasílica? Sendo assim, o exercício de análise do discurso teria que ser mais aprofundado e envolver uma série de recursos, físico-temporais, os quais se acredita fazer parte de um aprofundamento acadêmico.

Para melhor elucidar a proposta desta análise remeteremos o raciocínio a dois pensadores da dominação estrutural sobre o Estado. O primeiro deles, o italiano Antonio Gramsci, se coloca como opositor do fascismo de Mussollini. Se tornando crítico da postura autoritária que o Estado impunha seu poder, utilizando duas armas claras: a ideologia e controle dos meios de comunicação. A ideologia, sempre pautada nas classes dominantes e o subjugo capitalista dominando os meios de comunicação. Dessa forma o Estado mantinha a elite intelectual próxima da elite financeira – quando não possível uma ser intrínseca a outra – utilizando do sistema educacional, das instituições religiosas e dos meios de comunicação inibindo o pensar diferenciado, remetendo a um Estado mais igualitário em relação às classes sociais e sua compreensão do funcionamento burocrático. O segundo autor, o inglês George Orwell, que em seu livro, A Revolução dos Bichos, deixa claro o que nossos olhos destreinados não percebem ao estudar Gramsci: “Todos os animais são iguais, mas alguns animais são mais iguais do que os outros!”. – em outras palavras, a classe dominante nada mais é do que a própria representação de seus dominados e no dia em que os dominados assumem o poder, o que ocorre através de uma revolução ou golpe, eles se tornam simplesmente a representação de dominação sobre os demais. É o processo do domínio reverso ditado por Machiavel – “o governo do governante que seu povo merece”. Desta forma, entende-se que não houve Hitler sem alemães, ou Napoleão sem franceses, ou Stalin sem soviéticos e para nós nem existiria o Regime Militar sem uma classe média brasileira que quisesse consumir um bem estar social sem uma ordem moralista. Para que fique bem clara a ideia de que para Gramsci a solução ao movimento Fascista era o comunismo-soviético. O qual a História nos mostra a imposição culto-ideológica feita por Stalin e seus artistas concretos, ou pela “Revolução cultural chinesa” na era de Mao Tse-Tung, que da mesma forma ditatorial estipulou censores e interventores sociais para controle da massa popular.

É neste ponto que a análise do discurso se coloca presente no Brasil no período de 1964 a 1985, época em que os militares assumiram o poder das estruturas brasileiras, apoiados

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