História da América Latina
Por: Vítor Brandão • 3/5/2018 • Trabalho acadêmico • 686 Palavras (3 Páginas) • 239 Visualizações
Matéria Especial: História da América Latina
Professor: Me. Roberto Mauro S. Fernandes
Questão 1.
Com notícias do impeachment de 2016, ou melhor, golpe de 2016, da Presidenta Dilma Roussef, o mundo inteiro se partiu nesse cenário político, alguns afirmaram ser um Golpe de Estado, outros defenderam a legalidade do ato do impeachment, o qual seguiu os procedimentos constitucionais.
Na leitura dos textos apontados e do documentário “Um passo para trás”, defende-se que a presidenta Dilma foi vítima do neogolpismo, pois ela não deveria processada por crime de responsabilidade.
O impeachment foi baseado em uma brecha em que a lei amparou uma violação à Constituição brasileira. Nessa teia, percebe-se como um grupo de poder tais como: são empresários, donos de grandes produções agrícolas, mídia, entre outros, são capazes de mexer na estrutura de um governo.
O impeachment causa um certo abalo na democracia brasileira, em relação aos preceitos fundamentais de uma constituição, marcada por uma suposta ilegitimidade em seu sucessor, o presidente Michel Temer.
A corrupção explícita do PT, na Operação Lava Jato, fez com que os partidos progressistas de esquerda perdessem espaço para partidos mais conservadores (antigos no poder). Esse antigo grupo que conduziu esse golpe de Estado, apoiando um impeachment, sem embasamento jurídico, para que seus interesses fossem garantidos, ainda que tivessem violentado a democracia e a legalidade do país.
Os grupos de poder se sentem incomodados na afirmação de golpe, ou neogolpe, afirmando que o afastamento da Chefe do Poder Executivo no Brasil foi realizado nos ditames da constituição, ou seja, para eles o governo atual de Michel Temer é legítimo.
No neogolpismo, não se usam mais as forças militares, nem a violência, e sim, são golpes silenciosos que utilizam a lei a favor de interesses próprios.
Como dito no próprio documentário, 6 famílias controlam a mídia brasileira, portanto, divulgam ou omitem o que é necessário e conveniente, em troca das concessões do governo para utilizar o sinal público, ou seja, aqui mostra-se um grande domínio dos interesses das elites.
Nessa esteira, conclui-se que, esse meio de corrupção, seja ela herdada por Portugal ou não, o favorecimento das classes mais abastada, desigualdade social, causa instabilidade nos diversos segmentos da administração publica do Brasil perante aos olhos internacionais e também, principalmente, aos cidadãos brasileiros, que ficam ao viés das urnas eletrônicas de quatro em quatro anos.
Questão 2.
Inicialmente, vale ressaltar, que após a descoberta do continente Americano por Cristóvão Colombo, foi iniciado um sistema de colonização intensiva da América pelos europeus (Espanha e Portugal principalmente), a qual durou mais de 300 anos, e dominavam os territórios mais extensos da América. O Brasil colonizado por Portugal, tema questão desta prova, como o passar do tempo, assim como outros países (Peru, Bolívia, Argentina, Venezuela) também ficaram livres. E atualmente são países independentes.
E de forma mais sucinta, nesta prova, busca entender os reflexos da colonização acima descrita, nos dias atuais, ressaltando-se através de acontecimentos, disputas e/ou controvérsias recentes.
Extrai-se do da interpretação que mesmo com os avanços tecnológicos, a colonização portuguesa marcou o modo de vida brasileiro, não só herança cultural relacionada à língua ou a arte, mas sim, no que atine ao setor público, essencialmente, na administração da coisa pública. A administração Portuguesa fazia vista grossa aos nobres para que trabalhassem sem fiscalização ou subordinando outros membros da coroa, criando o costume de que o poder se confunde à pessoa, cultura que permanece nos dias atuais.
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