História do Brasil no século XX: 1960-1980
Tese: História do Brasil no século XX: 1960-1980. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: mharcela • 12/5/2014 • Tese • 604 Palavras (3 Páginas) • 364 Visualizações
"A História do Brasil no Século 20: 1960-1980", da Publifolha
"A História do Brasil no Século 20: 1960-1980", da Publifolha
As duas décadas deste volume começam com a eleição de Jânio Quadros, em 1960, e terminam com a fundação do PT, em 1980. Entre um fato e outro, o Brasil mergulhou na ditadura militar. Ainda há o país de Jango --com o Tropicalismo e a luta estudantil--, e o da guerrilha e da tortura. É nesse clima turbulento das décadas de 1960 e 1970 que começa a surgir o desejo de redemocratização.
Oscar Pilagallo é jornalista, editor da série "Cadernos EntreLivros", colaborador da Folha e "Valor Econômico", e autor de "A história do Brasil no Século 20", "O Brasil em Sobressalto" e "A Aventura do Dinheiro"
Como o nome indica, a série Folha Explica ambiciona explicar os assuntos tratados e fazê-lo em um contexto brasileiro: cada livro oferece ao leitor condições não só para que fique bem informado, mas para que possa refletir sobre o tema, de uma perspectiva atual e consciente das circunstâncias do país.
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Confira a introdução do "Folha Explica" A História do Brasil no Século 20: 1960-1980:
Esta é a história da ditadura militar no Brasil. O regime autoritário teve uma gestação interrompida nos anos 50, com o suicídio de Getúlio Vargas, e teria uma sobrevida prolongada nos anos 80, com o governo do general Figueiredo. Mas é nos dois decênios intermediários - o período aqui tratado - que os militares deixam sua marca no país.
A ameaça à democracia, quando o regime parece saudável do ponto de vista institucional, surge subitamente. Nuvem inesperada em céu de brigadeiro, a renúncia de Jânio Quadros prenuncia a turbulência. Fruto de jogada política ou de desequilíbrio emocional (ou de ambos), a decisão intempestiva do presidente entreabre uma porta para a ditadura, na qual se enfia um coturno. É esse o assunto do primeiro capítulo.
O capítulo 2 aborda o veto militar à posse do vice, João Goulart, notória persona non grata no círculo castrense, onde é tido como mentor de uma república sindicalista. O impasse é contornado com o artifício do parlamentarismo, mas a precária governabilidade que se segue, fragilizada pela polarização da sociedade, torna-se insustentável, a ponto de se desmanchar diante de um golpe que prescinde da violência.
Os novos donos do poder, como mostra o capítulo 3, executam um projeto conservador na política e modernizante na economia. Mas logo se desentendem entre si. Disputas internas colocam o país sob o controle dos militares radicais. A ascensão da linha dura coincide com a agitação dos estudantes.
Está armado o cenário para 1968, quando ocorre a grande inflexão do ciclo militar, tema do capítulo 4. A partir da sexta-feira, 13 de dezembro, com a decretação do AI-5, fica para trás o mundo das passeatas, da irreverência anárquica, dos festivais de música, do tropicalismo. Intensificam-se as cassações, o exílio, a tortura, a censura. Repressão é a regra do jogo.
O fechamento do regime (capítulo 5) vem acompanhado de um contraste. Enquanto
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