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História do Brasil no século XX

Seminário: História do Brasil no século XX. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  9/5/2014  •  Seminário  •  1.648 Palavras (7 Páginas)  •  435 Visualizações

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Indrodução

A História do Brasil no Século 20: 1960-1980: se dar com a da ditadura militar no Brasil. O regime autoritário teve uma gestação interrompida nos anos 50, com o suicídio de Getúlio Vargas, e teria uma sobrevida prolongada nos anos 80, com o governo do general Figueiredo. Mas é nos dois decênios intermediários - o período aqui tratado - que os militares deixam sua marca no país. A ameaça à democracia, quando o regime parece saudável do ponto de vista institucional, surge subitamente. Nuvem inesperada em céu de brigadeiro, a renúncia de Jânio Quadros prenuncia a turbulência. Fruto de jogada política ou de desequilíbrio emocional (ou de ambos), a decisão intempestiva do presidente entreabre uma porta para a ditadura, na qual se enfia um coturno.

As duas décadas deste volume começam com a eleição de Jânio Quadros, em 1960, e terminam com a fundação do PT, em 1980. Entre um fato e outro, o Brasil mergulhou na ditadura militar. Ainda há o país de Jango --com o Tropicalismo e a luta estudantil--, e o da guerrilha e da tortura. É nesse clima turbulento das décadas de 1960 e 1970 que começa a surgir o desejo de redemocratização. Quando o Serviço Social surgiu no Brasil, na década de 30 do século passado, registrava-se no País uma intensificação do processo de industrialização e um avanço significativo rumo ao desenvolvimento econômico, social, político e cultural. Tornaram-se mais intensas também as relações sociais peculiares ao sistema social capitalista. Quando se coloca em discussão a denominada questão social, dois elementos surgem em destaque: o trabalho e o capital.

A resposta a ser dada ao conflito, entre esses dois pólos, vai depender da maior ou menor importância que se atribui a um ou outro desses elementos. Para entender melhor essa problemática, considera se, de início, o trabalho humano, destacando as relações sociais que se desenvolvem no sistema produtivo. Focaliza-se, então, o cerne da questão social, a exploração do trabalho pelo capital, com todas as suas conseqüências para a vida do trabalhador. Nos anos 1960 e 1970, há um movimento de renovação na profissão, que se expressa em termos tanto da ritualização do tradicionalismo profissional, quanto de uma busca de ruptura com o conservadorismo.

O Serviço Social se laiciza e passa a incorporar nos seus quadros segmentos dos setores subalternizados da sociedade. Estabelece interlocução com as Ciências Sociais e se aproxima dos movimentos “de esquerda”, sobretudo do sindicalismo combativo e classista que se revigora nesse contexto.

Profissionais ampliam sua atuação para as áreas de pesquisa, administração, planejamento, acompanhamento e avaliação de programas sociais, além das atividades de execução e desenvolvimento de ações de assessoria aos setores populares.

Cresce o questionamento da perspectiva técnico-burocrática, por ser esta considerada como instrumento de dominação de classe, a serviço dos interesses capitalistas. Com os ventos democráticos dos anos 1980, inaugura-se o debate da ética no Serviço Social, buscando-se romper com a ética da neutralidade e com o tradicionalismo filosófico fundado na ética neotomista e no humanismo cristão.

Assume-se claramente, no Código de Ética Profissional aprovado em 1986, a ideia de “compromisso com a classe trabalhadora”. O Código traz também outro avanço: a ruptura com o corporativismo profissional, inaugurando a percepção do valor da denúncia (inclusive a formulada por usuários).

No âmbito da formação profissional, busca-se a ultrapassar o tradicionalismo teórico-metodológico e ético-político, com a revisão curricular de 1982. Supera-se, na formação, a metodologia tripartite e dissemina-se a ideia da junção entre a técnica e o político.

Desenvolvimento

Esse período a trajetória brasileira, as políticas sociais do desenvolvimento do Serviço Social nos leva a pensar em concepções e em rumos no desenvolvimento econômico e social em âmbito também nacional. Um exigência e, ao mesmo tempo, um grande desafio em que somos chamados a analisar as condições socioeconômicas das década de 60 a 80.

Em que se trata de um período em que acarreta muitas transformações categóricas na área no cotidiano sócia, econômica política e cultural, tais transformações neste período significa compreender a crise capitalista, em manifestações e de mudanças, não apenas na esfera da economia e da política mais colocando também em ênfase a repercussão no campo do conhecimento, nas idéias e nos valores.

O pais em meios as mudanças impera uma cultura fortemente autoritária e centralizadora de bens, a qual vai ajudar a pensar, e construir a implementação das políticas sociais. No Brasil, as políticas sociais têm sua origem extremamente ligada ao desenvolvimento urbano industrial, em que o Estado defini sua funções e passa a utilizar mecanismos institucionais de controle. Diante de essas mudanças e das diferenças o Espaço é requisitado para o enfrentamento das expressões da “questão social”, se reconhece a necessidade de novas formas de enfrentamento dessa desigualdade.

Aponta Vieira (1995) o campo das desigualdades sociais não pôde mais ser enfrentada com força policial, teve que ser reconhecida e legitimada como caso de política. Ante tais questionamentos, foram criadas as políticas sociais, entendidas como conjunto de programas e ações continuadas no tempo, que afetam simultaneamente várias dimensões

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