Jhon Locke
Casos: Jhon Locke. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: rafaeelfreitas • 8/10/2013 • 207 Palavras (1 Páginas) • 393 Visualizações
Para Locke, em estado de natureza os homens são bons, vivem em
harmonia e são todos iguais. A propriedade já existe, por isso configura-se
como direito natural e não pode ser violada pelo Estado.
Para explicar a necessidade do contrato, Locke enfatiza que num
primeiro momento a propriedade é limitada à necessidade do indivíduo, o que
significa que não existia acumulação de bens. Posteriormente, ocorrem
mudanças no comportamento do homem ainda em estado de natureza e tais
mudanças apontam para a possibilidade de acumulação de riquezas. Nesse
processo uns acumulam mais que outros e a conseqüência é o surgimento da
desigualdade. Esta pode potencialmente provocar a guerra.
Segundo Locke, para administrar a guerra estabelecida pela
desigualdade, os homens entregam ao Estado o direito de fazer justiça. Isso se
dá através do pacto, do contrato de consentimento de todos os homens, que
assim marcam a passagem do estado de natureza para a sociedade civil.
Locke destaca que a vida e a propriedade são direitos inalienáveis, por
isso, o poder do Estado é limitado. Dessa forma a não garantia desses direitos
permitia que o indivíduo se voltasse contra o Estado, é o direito de sublevação.
Nesse sentido, percebe-se que a ênfase de Locke situa-se no indivíduo, ao
contrário de Hobbes que enfatiza o Estado. A ênfase de Locke ao indivíduo
explica a defesa deste autor ao individualismo liberal.
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