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Keynesianism-fordismo e generalização da política social

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Por:   •  24/10/2014  •  Tese  •  726 Palavras (3 Páginas)  •  518 Visualizações

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Keynesianismo-fordismo e a generalização da política social

A origem da política social conforme estudos teve uma configuração significativa após a Segunda Guerra que influenciou o mundo do capital, trazendo sua expansão e consolidação no período pós-crise de 1929-1932, tendo uma expansão do capitalismo maduro com taxas de lucros altas uma produtividade para as empresas e políticas sociais para os trabalhadores.

O capitalismo tardio ou maduro se caracteriza pelo intenso processo de monopolização do capital, pela intervenção do Estado na economia e no livre mercado instituições de caráter privado começam a surgir.

O liberalismo de Keynes se expressa pela intelectualidade sistemática visando maneiras para sair da crise dos anos de 1929-1932 que caracterizou em mudanças no mundo da produção, por meio do fordismo sendo essa a base para propiciar o surgimento e expansão dos direitos sociais, com a força trabalhista e o paradigma socialista que se expandia a leste da Europa.

Para compreender e achar respostas para a crise de 1929 John Maynard Keynes defendeu a intervenção do Estado visando reativar a produção, tendo uma maior intervenção estatal na economia rompendo com os princípios liberalistas da época. O Estado então se torna produtor e regulador o que não significa um abandono do capitalismo nem a defesa da socialização dos meios de produção.

Devido a depressão e ao desemprego generalizado dos fatores de produção onde os homens, matérias primas, máquinas não correspondem a economia política e não contribuem para os acontecimentos, Keynes questiona considerava a Lei de Say onde a oferta cria sua própria demanda impossibilitava a superprodução colocando em questão o equilíbrio econômico onde a economia é auto-regulável.

Segundo a análise de Keynes a mão invisível do mercado não acarretaria uma harmonia entre os agentes econômicos, sendo a demanda efetiva aquela que reúne bens e serviços onde há a capacidade de pagamento, quando essa demanda não se efetivasse o Estado interferia para evitar tal insuficiência evitando a crise.

O Estado por sua vez tinha uma perspectiva que se fundamentava em dois pilares sendo alcançados pela ação estatal como: gerar emprego e aumentar a renda promovendo maior igualdade por meio de instituições e serviços públicos, tendo um papel administrador atuando nas relações econômicas e sociais, onde o bem estar seria uma busca individual no mercado, porém aceitasse intervenção do Estado na produção para aquelas pessoas incapazes para o trabalho: idosos, deficientes e crianças cabendo a intervenção de políticas sociais.

Aos ideais keynesianistas agregou-se o pacto fordista que tinha por objetivo a produção em massa para o consumo em massa e esse modelo foi mais do que uma mudança técnica com a linha de montagem foi uma maneira de regular as relações sociais em condições determinadas, sendo um novo modelo de reprodução da força de trabalho uma nova gerência de trabalho se configuravam, um tipo de sociedade democrática, racionalizada e populista.

Em 1945 as tecnologias aplicadas em guerra são revertidas para os meios de produção na indústria, é quando se estoura a produção de bens duráveis como carro, geladeira, televisores, etc, trazendo consigo a urbanização e

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