LEADERS IN CONTEXT I: DOMESTIC CONSTRAINTS ON FOREIGH POLICY MAKING
Por: Naiara Eli • 14/10/2016 • Resenha • 1.506 Palavras (7 Páginas) • 331 Visualizações
LEADERS IN CONTEXT I: DOMESTIC CONSTRAINTS ON FOREIGH POLICY MAKING
Marijke Breuning
You can’t always get what you want
As opções políticas não devem somente responder apropriadamente a situação, mas também serem aceitas domesticamente.
Durante o primeiro estágio do processo de decisão, as opções são excluídas se elas não são aceitáveis em uma dimensão importante. Quase invariavelmente aquilo que é criticamente importante para um líder é a sobrevivência política: para se manter no poder os lideres precisam de suporte, ou o mínimo de aquiescência do público doméstico. Assim, opções que um líder julga serem inaceitáveis a (importantes seguimentos da) audiência doméstica serão eliminadas durante o primeiro estágio.
- Decision makers são produtos, bem como representantes, da sua sociedade. (seu senso de história e relações internacionais são culturalmente determinados – muitos estão cientes disso, outros não.) Tipicamente, possuem um entendimento sofisticado do sistema político de seu próprio país.
Hemmed in by the political system?
-Como os membros do parlamento são eleitos gera consequências para o tipo de governo que resulta. (se o governo consiste de uma coalização de gabinete ou de um gabinete dominado por uma única parte que influencia as decisões políticas.).
-A estrutura politica doméstica de um país também influencia a política externa: as agencias politicas podem influenciar (pois não estão somente entre responsáveis por implementar decisões, mas também são uma fonte importante de informação; podendo facilitar a emergência de novas ideias ou fazer mudanças serem difíceis de serem alcançadas.) Assim, a burocracia governamental frequentemente funciona como uma restrição aos lideres e seus assessores.
- A política externa de um governo consiste em várias organizações e agencias, podendo estas ser:
- ISOLADAS: uma entidade autônoma ou independente dentro da burocracia do governo, tendo seus próprios recursos e estrutura organizacional. Agências deste tipo têm a sua própria equipe e desenvolvem seus próprios critérios para o avanço dentro da organização, possuindo a sua própria cultura organizacional. E.g: U.S Peace Corps
- INCORPORADAS: Estas tem um mandato claro, mas são criadas como uma subunidade de uma entidade maior. Como parte dessa entidade maior, terá uma estrutura que é em grande parte determinada pela organização da qual faz parte, e que também irá depender da organização maior para os recursos. As agencias incorporadas possuem menos autonomia e são menos capazes de desenvolver a sua própria identidade organizacional, critérios de avanço, ou outras características estruturais únicas. O Escritório de Direitos Humanos e Assuntos Humanitários, por exemplo, foi criado como uma agência incorporada dentro do Departamento de Estado EUA.
O U.S Peace Corps e o Escritório de Direitos Humanos e Assuntos Humanitário se encaixam juntos na categoria de Idea-based organization ao invés de interest-based organization. Assim:
- IDEA-BASED ORGANIZATION: é criada para servir a um objetivo específico: tanto seu objetivo e sua estratégia para alcançar esse objetivo são geralmente amplamente compartilhados por aqueles que trabalham para ela. Tentam persuadir outras agencias.
- INTERESTED-BASED ORGANIZATION: representantes de uma interested-based organization podem negociar com os representantes de outras organizações e, dependendo de seu poder e estatura dentro da burocracia do governo, bem como a eficácia das estratégias de negociação, pode ter maior ou menor sucesso em fazê-lo.
ASSIM,
Se uma agência é criada como uma entidade isolada ou incorporada é uma decisão política e está sujeita aos mesmos processos de decisão que caracterizam todas as tomadas de decisão política. O processo de criação de uma agencia não é neutro. Ele tem consequências para o funcionamento da agência e, especialmente, na probabilidade de que as ideias fundadoras da agência vão sobreviver e influência a política. As relações estruturais entre as agências influenciam se ideias serão isoladas; terão uma influência mais geral sobre a política externa do Estado; ou tornar-se-ão mudas, tendo pouco ou nenhum impacto.
Portanto, "as idéias não flutuar livremente"; dependendo do contexto institucional em que se encontram. Além da natureza do governo e da estrutura da burocracia, a inter-relação entre um governo e seu povo, bem como os "valores e normas incorporadas na sua cultura política", importa em decisão de política externa.
How domestic Constituencies Influence Foreign Policy
- As pressões domésticas podem adquirir diferentes formas (grupos de interesse, mídia, opinião publica), mas o grau de influencia é difícil de medir.
-A relação entre decision makers e os constituintes domésticos são formatados em parte pelas políticas institucionais da sociedade.
- Audiências domésticas influenciam a politica externa em democracias e em não-democracias mas a extensão de, e os mecanismos através dos quais, essa influência é exercida diferem em diferentes sistemas políticos.
- Nas não democracias a população exerce influencia de maneira indireta e alguns setores são mais importantes que outros (e.g militar.).
- Nas democracias a população é formalmente capaz de expressar a sua opinião. O grau em que a opinião é expressada e o grau de constrangimento que gerará no político varia de fatores institucionais e sociais.
- Geralmente assuntos internos são mais “importantes” aos grupos de interesses, sendo estes melhor organizados. (a população não se envolve com a política externa por acreditar não ter informação suficiente, ou que política externa é algo distante.)
- Os policy makers tentam antecipar a opinião publica em decisões de política externa ou moldar a decisão desta apresentando os fatos de uma perspectiva particular.
- A atenção do público varia ao longo da vida útil de problemas de política externa, e faz isso de forma diferente em situações de crise (em que a atenção do publico é maior e a liberdade de ação do político é menor – podendo em alguns casos adotar uma política sub ótima por conta da opinião pública) e de não-crise.
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