MELHORIA: QUESTÕES CONCEITUAIS E METODICAS
Tese: MELHORIA: QUESTÕES CONCEITUAIS E METODICAS. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: IvoneteFeliciano • 11/11/2014 • Tese • 1.095 Palavras (5 Páginas) • 898 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECONCAVO DA BAHIA
CENTRO DE ARTES HUMANIDADES E LETRAS
COLEGIADO DE GESTÃO PÚBLICA
Ivonete Feliciano¹
RESENHA DO TEXTO
“EMPODERAMENTO: QUESTÕES CONCEITUAIS E METODOLÓGICAS”
CACHOEIRA- BAHIA
Setembro/2014
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Discente, apresentado atividade a disciplina, Teoria do Desenvolvimento Contemporâneo, ministrada pelo docente Jorge Antonio.
RESENHA do texto “Empoderamento: questões conceituais e metodológicas”, RUTE VIVIAN ANGELO BAQUERO. Redes, Santa Cruz do Sul, v.11, n. 2, p. 77-93, maio/ago. 2006.
A autora debate sobre empoderamento de diversas perspectivas, desde a origem e emprego do termo, os diversos conceitos de uso, passando pelos processos e estratégias de empoderamento, e encerra falando sobre empoderamento e capital social.
Baquero fala da origem do termo empoderamento que seu surgimento tem raízes na Reforma Protestante, iniciado por Lutero no século XVI, que é um empoderamento individual, a Bíblia é traduzida do latim para o dialeto local, possibilitando as pessoas lerem os textos sagrados.
Já na metade do século XX, o termo empowerment é utilizado nos movimentos de cidadania, que são movimentos sociais contra o sistema de opressão. Foram movimentos de negros, das mulheres, homossexuais, para construção da auto-estima dessas pessoas, e que se expressava nas lutas pelos direitos civis.
Depois ela fala sobre ambiguidade linguística do termo empowerment não tendo uma tradução única, a palavra pode ser usada como verbo transitivo ou intransitivo, então assumindo significados diferentes. O primeiro com o sentido de investir ou dar poder e autoridade as pessoas, e o segundo é de tornar as pessoas capazes auxiliando a desenvolverem suas habilidades para poderem conseguir poder com seus próprios esforços.
Ao descrever os usos diversos do conceito de “empowerment” Baquero menciona inúmeros autores, vários concordam que o termo não tem somente uma definição e cobri o individuo, a organização e a comunidade. Para “Sheilds (apud LAWSON, 2001) define-o como um processo por meio do qual pessoas, organizações e comunidades adquirem controle sobre questões de seu interesse”(p.80). Herriger é através dele que as pessoas adquirem poder, e que o empowerment aparece na literatura de quatro formas como Posicionamento político; Opção vital; Posição reflexiva; e Posição transitiva.
“Segundo Wallerstein e Bernstein (1994), o empoderamento pode ocorrer em diferentes níveis. É uma construção em nível individual, quando se refere às variáveis intrafísicas e comportamentais; em nível organizacional, quando se refere à mobilização participativa de recursos e oportunidades em determinada organização; e em nível comunitário, quando a estrutura das mudanças sociais e a estrutura sociopolítica estão em foco.” (p.81)
O empoderamento individual é quando a pessoa busca melhorias para sua vida através de conhecimento, aumentando sua capacidade no processo de mudança de suas próprias vidas. É a auto-emacipação que vem da compreensão individualista do empoderamento. Os norte-americanos tem em sua cultura que o homem é resultado do seu próprio esforço, com isso aumentando o poder individual, que é obeservado através do crescimento do nível de auto-estima, de auto-confiança , auto-afirmação das pessoas.
No empoderamento organizacional o funcionário esta envolvido no processo de tomada de decisões na administração da empresa, a pessoa tem autoridade para mudar o trabalho ou a forma que ele é realizado, assim o empregado tem comprometimento, sempre visando o crescimento da organização.
Percebe-se muito bem esse empoderamento organizacional quando acontece à mudança da forma de produção fordista, que o individuo realizava atividades repetitivas, para o processo toyotista, onde o individuo tinha atividades em grupos, a empresa sempre tinha como objetivo o crescimento da produtividade.
Já no empoderamento comunitário busca capacitar grupos desfavorecidos como mulheres, negros e índios, para obtenção e defesa de direitos e influenciar as ações do Estado. A autora mostra que GOHN (2004) apresenta dois significado para o termo, onde um visa promover e impulsionar o crescimento, autonomia e melhora gradual dos grupos, e a outra é oferecer através de programa assistencialista a integração de excluídos.
Para Freire o empoderamento tem que ser
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