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Por:   •  17/3/2015  •  867 Palavras (4 Páginas)  •  247 Visualizações

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Histórico do Mercado Financeiro

O Sistema Financeiro Nacional conforme apresentado por Lopes & Rossetti é caracterizado por quatro fases distintas:

"A primeira, mais longa, abrange o fim do período colonial, o Império e os primeiros anos da República; esta fase é passível de pelo menos três subdivisões, demarcadas pelo início da intermediação financeira no período colonial até o final da década de 1830, pelos primeiros anos da década de 1840 até o final do Império e pelos primeiros anos da República até o início da Primeira Guerra Mundial. A segunda abrange o período das Guerras e da Grande Depressão. A terceira, iniciada em 1945, vai até as reformas institucionais de 1964 e 1965. E a quarta inicia-se com essa reforma, estendendo-se até os dias atuais”.

O Sistema Financeiro Nacional em sua primeira fase caracterizou-se pela intermediação financeira na sua forma mais simples através de atividades relacionadas ao setor cafeeiro e a implantação de projetos no setor de infra-estrutura.

No final do Império, para atender as conseqüentes pressões por maior volume de crédito, o Tesouro estendeu aos bancos o poder de emissor. Gerando nos próximos anos períodos de crescimento acelerado, excitação das atividades de intermediação financeira, surto inflacionário e em decorrência austeridade financeira, através da condução de uma fase de contra-reforma (1892 - 1906).

A partir de 1906, ao término da crise financeira do início do século, que resultou em significativas mudanças com fusões, incorporações e liquidações de instituições, as atividades de intermediação financeira do país voltaram à normalidade.

A partir da segunda fase caracterizada pelo período das Guerras e da Depressão, que se estendeu de 1914 a 1945, houve uma série de processos de considerável importância no quadro geral da intermediação financeira no Brasil, com destaque aos seguintes:

• expansão do sistema de intermediação financeira de curto e médio prazos;

• disciplina, integração e ampliação das margens de segurança, face a criação da Inspetoria Geral dos Bancos (1920), instalação da Câmara de Compensação (1921) e a implantação da Carteira de Redescontos do Banco do Brasil (1921);

• estudos para criação de um Banco Central no país.

Esses destaques trouxeram amplos benefícios ao sistema financeiro do país, à medida que deu maior consistência ao processo de intermediação.

Nesse período as instituições desenvolveram-se com relativa segurança, ampliando o seu raio de ação e dando sustentação às mudanças na estrutura de produção do país. A captação de recursos, depósitos à vista e empréstimos concedidos elevaram-se de forma consistente durante todo o período, não obstante a interrupção dos anos da Grande Depressão e períodos de Guerra.

A terceira fase que se estendeu de 1945 a 1964, caracterizou-se como fase de transição entre a estrutura simples de intermediação financeira da primeira metade do século e a complexa estrutura montada a partir das reformas institucionais de 1964-65. Nos anos de transição as principais transformações no sistema financeiro nacional foram:

• consolidação e penetração no espaço geográfico da rede de intermediação financeira de curto e médio prazo;

• implantação de um órgão normativo, de assessoria, controle e fiscalização, o SUMOC - Superintendência da Moeda e do Crédito;

• criação de uma instituição financeira central de fomento, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico, BNDE;

• criação de instituições financeiras de apoio a regiões carentes;

• desenvolvimento

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