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Movimentos Sociais Na China Nos Anos De 1950 Ate1960

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Por:   •  28/11/2013  •  396 Palavras (2 Páginas)  •  759 Visualizações

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Observatório da Emigração - Podemos começar por nos contar o percurso que a levou ao estudo da emigração portuguesa...

Beatriz Padilla (à frente BP) - O pessoal ou o profissional?

OEm - Ambos...

BP – O meu avô era de San Felices de los Gallegos, que é zona de fronteira ao pé da Guarda. É muito interessante porque o castelo da aldeia do meu avô foi fundado pelo D. Dinis e foi recuperado e essa zona de fronteira às vezes era Espanha e às vezes era Portugal. Quando comecei a estudar a emigração portuguesa e que vi que muitos dos portugueses que foram para a Argentina tinham saído da Guarda, fiquei na dúvida e comecei a tentar perceber por onde será que o meu avô saiu: por Espanha, pelo Porto ou por Lisboa? Não sei... Os meus avós eram de Espanha. Uns eram andaluzes e o pai da minha mãe é da zona de fronteira entre Espanha e Portugal. E era aquela grande dúvida, porque não está muito estudado, não se sabe muito de como e porquê e para onde foram as pessoas. Quando começámos a estudar a emigração portuguesa para a Argentina, o Uruguai e o sul do Brasil, começámos com todas aquelas perguntas, de onde saíram e porque é que saíram, e depois eu comecei a reflectir na história do meu avô, mas eu não sabia, realmente, e continuamos sem saber por onde é que eles saíram. Ele era bebé quando foi embora. Depois de muitos anos, recuperámos a história da família e eu já conhecia o que seria um primo mais afastado do meu avô e então agora já sei que tenho primos e tios na aldeia.

OEm - Até esse estudo, qual foi o seu percurso académico e pessoal?

BP – Eu sou argentina, nasci na Argentina, estudei, fiz a licenciatura lá e depois fui para os Estados Unidos e sempre tive curiosidade em relação á imigração porque na Argentina é comum, todas as pessoas são descendentes de imigrantes. E era o meu caso. Eu até acho que sou das poucas argentinas que tem quase todo o sangue espanhol, ou ibérico, enquanto os outros são sempre misturados e são metade espanhóis, metade italianos ou alemães, ou descendentes de judeus. E sempre foi uma curiosidade. E depois eu fiz o mestrado e o doutoramento nos Estados Unidos. Trabalhava mais as imigrações internas relacionadas com os movimentos sociais, mas

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