O homem é o lobo do homem
Seminário: O homem é o lobo do homem. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Carolms05 • 6/6/2014 • Seminário • 1.457 Palavras (6 Páginas) • 360 Visualizações
- Trabalho OK
"O Homem é Lobo do Homem"
Maquiavel
O Trabalho é a base da economia, atividade de troca com o intuito de suprir as diversas necessidades humanas. Pode ser definido entre dois grandes eixos: trabalho como atividade social primária, e como divisão de classe associado a exploração entre os próprios seres humanos.
Como atividade social primária refere-se à natureza do ser humano, uma vez que desenvolveram relações sociais caracterizadas por agir racionalmente imaginando as consequências de suas ações.
Como divisão de classe, o trabalho passa a ser definido como assalariado. Passa a existir a exploração dos homens pelos próprios homens, por meio da venda da força de trabalho da classe trabalhadora para manter sua subsistência fora do mercado, para então voltar ao mercado como comprador de mercadorias necessárias para sua sobrevivência.
-Trabalho produtivo x Trabalho improdutivo OK
Com a reestruturação do trabalho acarretado pelo desenvolvimento do mundo atual começa a existir uma divisão entre definição de trabalho sendo eles produtivo e o improdutivo.
O trabalho chamado de "Produtivo" consiste em trabalho que gera lucro (mais valia) para o capital. O lucro é gerado pela diferença entre o custo da força de trabalho e o valor que produto gerado produz.
Assim, o conhecido como "Improdutivo" não gera lucro pro capital, isto é, é o tipo de trabalho que funciona a base de serviços internos, podendo ser a inspeção de qualidade de um produto produzido pela empresa ou o investimento da empresa para que o funcionário tenha um bem estar dentro do ambiente de trabalho (disponibilizando ao funcionário uma folga dentro da empresa ainda no horário de trabalho). Também pode ser entendido como Improdutivo os trabalhos envolvendo o estado: Forças Armadas, Saúde e Escolas Públicas. Essas são atuações que vem da obrigação do Governo para com o Estado, logo não geram lucro para o Capital, mas sim para a própria manutenção do Estado e dos trabalhadores públicos.
- Flexibilidade OK
Referente as mudanças de tarefas que acontecem durante o dia, inicia-se o uso do conceito da flexibilidade no horário do trabalhador. O funcionamento seria otimizado para ambas as partes, o funcionário não precisaria produzir somente no ambiente de trabalho, caso surgisse alguma emergência ou imprevisto, o mesmo poderia compensar o atraso (ficando um pouco a mais do expediente) ou levar trabalho para casa, com isso a meta seria cumprida independente de quanto tempo o trabalhador esteve no espaço físico da empresa. Porém, essa flexibilidade foi mais ajustada para otimizar o lucro da empresa; caso houvesse algum trabalho extra que não fosse possível ser feito no expediente normal de trabalho, o empregador se põe no direito de pedir para o empregado passar do expediente.
O que deveria ser benefício para ambas as partes, acaba sendo bom somente para o lado da empresa, pois a flexibilidade fica sendo entendida como um ajuste da mão de obra às exigências do mercado.
- Proletariado OK
Com as mudanças na estrutura do que se passou a entender do que é o Trabalho, também é preciso refletir no entendimento do que se tornou a classe do proletariado.
Alguns pesquisadores defendem que o proletariado se refere apenas a trabalhadores manuais, operários do campo e da cidade.
Porém, com o avanço da tecnologia, o trabalho passa a ser menos manual e mais intelectual, com operações de máquinas, uso de computadores ou prestação de serviços, de qualquer modo continuam a exercer a função de venda de força do trabalho - mesmo que não seja força física - não dotados de autonomia e sendo explorados para garantirem sua subsistência, sendo assim, esses também podem ser considerados da classe.
- Globalização e Mobilidade OK
A globalização estabelece a integração entre os países fazendo com que haja a livre circulação mercadoria e capital. A próxima meta é a livre circulação de trabalhadores, para que isso seja possível, o nível de formação acadêmica entre os países devem ser parecidos para que não haja desigualdades entre os empregados e nem desestruturações nas empresas entre os países que tem uma boa formação para a população e os que não tem. No caso do Mercosul, onde o Brasil está incluso, é necessário se conhecer a formação de trabalhadores nivelando a formação 'por cima' e não 'por baixo', caso não seja feito desse modo, só beneficiaria quem tem o lucro no fim das fronteiras no sentido de livre circulação de trabalhadores, enquanto os próprios trabalhadores iriam sofrer com as diferenças de estruturas de educação e vida para se manterem no mercado.
- Divisão Internacional de Trabalho OK
Embora uma grande parte dos países sejam desenvolvidos, há uma diferença dos setores de trabalho entre eles.
Nos países de economia central, como EUA e Inglaterra, o trabalho nos setores primários e secundário caíram drasticamente, enquanto o setor terciário cresceu consideravelmente; comparando com os países subdesenvolvidos, o setor primário diminui e os setores de indústria e serviços continuam a aumentar.
Isso pode-se dar devido a transferência de empresas dos países desenvolvidos para os países subdesenvolvidos, pois são os que tem mão de obra mais barata, baixa qualificação e dispensa o uso pesado da robotização.
Devido a essas transferências, se torna mais fácil a geração de trabalho análogo ao escravo. Grandes empresas altamente modernizadas, usam pessoas famosas para representar sua empresa, e em contrapartida exploram a mão de obra – as vezes infantil – de países subdesenvolvidos para produzir seus produtos.
-
...