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PANORAMA DO COMERCIO EXTERIOR BRASILEIRO

Por:   •  20/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  643 Palavras (3 Páginas)  •  490 Visualizações

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ADEC I – PANORAMA DO COMERCIO EXTERIOR BRASILEIRO

O Brasil é o vigésimo maior exportador do mundo, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Industria e Comercio Exterior, sendo o minério responsável por 17,3% do total das exportações brasileiras. Ainda na lista dos produtos que mais exportamos está o petróleo (12,1%), a soja (9,4%), pecuária (6%) e o café (3,4%). O principal comprador dos nossos produtos é a Ásia, com 30% das nossas exportações. FALTA FALAR DOS PRINCIPAIS IMPORTADOS E IMPORTADORES DO PAÍS.

A situação do comercio brasileiro em fevereiro de 2015 era delicada. De acordo com o Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Industria e Comercio Exterior), o Brasil havia exportado menos que em 2005, com déficit de 19,4% de manufaturados – o que é de se assustar já que um país em crescimento tende a exportar mais manufaturados e menos produtos básicos – e um crescimento de 18,7% de exportação de básicos e, segundo Cynthia Kramer, isso ocorreu por não haver investimento em educação e desenvolvimento tecnológico, enquanto outros países passaram a conseguir produzir seus próprios produtos manufaturados que independem de tamanho territorial e condições climáticas, como é o caso dos produtos básicos. Para melhorar esse quadro é preciso investir em inovação da indústria, agregando valor aos nossos produtos básicos. Assim, o número de empresas exportadoras também caiu devido a competição internacional, na qual o Brasil perdeu competitividade nos últimos 10 anos e que está mais difícil exportar hoje do que há 10 anos atrás. Além disso, as exportações recuaram em seus principais mercados de destino em 2014, com exceção dos Estados Unidos – grande consumidor de nossos produtos manufaturados –, cujo país podemos priorizar um estreitamento de relacionamento por termos potencial para crescer nesse mercado que consome produtos brasileiros de maior valor agregado, o que contribuirá para melhorar nossa balança comercial com vistas ao superávit.

Mesmo a crise política e econômica atingindo em cheio o comércio exterior brasileiro e a estimativa de que o fluxo tenha caído em torno de 30% em 2015, o nosso comércio exterior teve muitos avanços e facilitadores este ano, como por exemplo o Portal Único de Comércio Exterior que é uma iniciativa de reformulação dos processos de importação, exportação e trânsito aduaneiro, buscando estabelecer processos mais eficientes, harmonizados e integrados entre todos os intervenientes públicos e privados no comercio exterior. Sendo assim, a perspectiva para o ano de 2016 parece ser boa, sendo a melhor maneira das empresas recuperarem a produção e o faturamento é exportar e, com a desvalorização do real perante o dólar e o euro, o produto brasileiro se tornou atrativo para vários países. Utilizando, ainda, o regime aduaneiro especial de drawback, que consiste na suspensão ou eliminação de tributos incidentes sobre insumo importados para utilização em produtos exportados, então o mecanismo funcionará como um incentivo às exportações, reduzindo os custos de produção de produtos exportáveis, tornando-os mais competitivos no mercado internacional.

Ainda com boas noticias para esta área, o bom desempenho da balança comercial do ano passado deve colocar as reservas cambiais brasileiras por volta de U$ 390 bilhões, uma das maiores do mundo. Fazendo

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