PORTFOLIO HISTORIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS I
Por: Fernanda Lahm • 4/5/2017 • Resenha • 3.780 Palavras (16 Páginas) • 347 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - UFSM-RS
FERNANDA LAHM MARTINS
DIÁRIO DE HISTÓRIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS I
SANTA MARIA
2016
FERNANDA LAHM MARTINS
DIÁRIO DE HISTÓRIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS I
Portfólio apresentado à Disciplina de História das Relações Internacionais ao professor Dr. José Renato Ferraz da Silveira.
SANTA MARIA
2016
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.................................................................................................................1
1 ESTADO ABSOLUTISTA............................................................................................2
2 REVOLUÇÕES BURGUESAS.....................................................................................4
3 TEXTO 16......................................................................................................................8
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................15
5 REFERÊNCIAS...........................................................................................................16
INTRODUÇÃO
O objetivo da criação do portfólio é registrar todas as informações adquiridas em sala de aula, de uma forma com que agregue todo o conhecimento passado pelo professor; também como forma de incentivo para pesquisas individuais fora do período de aula e curiosidades sobre cada assunto comentado. A partir do momento que esse portfólio é elaborado, cria-se um maior hábito de estudo devido ao aperfeiçoamento do mesmo, cujo precisa ser redigido após o final de cada aula. Assim, além do assunto ser trabalhado pelo professor em sala de aula, ele também é aprofundado pelo aluno, pois exige que seja revisada toda a matéria, corroborando seus conhecimentos sobre.
Comentário: A ideia da criação é ótima, tende a agregar ainda mais conhecimento aos alunos. Também serve para rápida visualização do que foi trabalhado na disciplina no semestre e absorvido pelo estudante.
Aula nº 07- Informações complementares e texto 14 – 24/10/16
Neste dia de aula, o professor José Renato trouxe uma personagem a acrescentar ao estudo do regime absolutista: o Rei Luis XIV. Ele era o protótipo do conceito de absolutismo, “um rei, uma lei, uma fé”, estava acima da sociedade, da Igreja e do papa. Outra frase reconhecida do Rei Luis XIV era “estou indo embora, mas o Estado sempre permanecerá”.
Seguindo o cronograma de aula, foi passado aos alunos os tipos de estados. São eles: Estado primitivo, Estado asiático (Egito Antigo, que surgiu no mediterrâneo), Estado Antigo (Grécia e Roma), Estado Medieval (a Europa Medieval), Estado Moderno (do absolutismo ao liberalismo) e Estado Contemporâneo. Este último engloba o Estado socialista, que foi proveniente de reação antiliberal; o Estado Liberal; o Estado totalitário, que foi proveniente de uma reação antissocialista que ocorreu na Itália e na Alemanha no século XX; o Welfare State, estado do bem estar social, o Estado neoliberal e o Estado Logístico. Após, começou a ser visto o texto 14, O Estado absolutista no Ocidente, de Perry Anderson.
A crise da economia e da sociedade nos séculos XIV e XV teve como resultado a emersão do Estado absolutista no Ocidente, no século XVI. Na visão de Engels o absolutismo representava um equilíbrio entre a antiga nobreza feudal e a nova burguesia urbana. Já para Marx, a estrutura administrativa dos novos Estados absolutistas era um instrumento tipicamente burguês; diz que o poder do estado centralizado, juntamente com exército permanente, a polícia, burocracia, clero e magistratura, tem origem na monarquia absoluta e eram uma arma poderosa na luta contra o feudalismo. Ou seja, o Estado absolutista surgiu e com a consolidação burguesa vieram as Revoluções Liberais.
Para Perry Anderson, o Estado absolutista nunca foi um árbitro entre a aristocracia e a burguesia, e menos ainda um instrumento da burguesia nascente contra a aristocracia. “Enquanto a propriedade aristocrática impedia um mercado livre na terra e a mobilidade efetiva do elemento humano, as relações de produção rurais permaneceram feudais”. O autor refuta a ideia de Marx e Engels dizendo que o Estado Absolutista era a última chance de manter a nobreza no poder.
As monarquias absolutistas que introduziram os exércitos regulares com a obrigatoriedade do serviço militar, a burocracia permanente, o sistema tributário nacional, a codificação do direito e os primórdios de um mercado unificado. Os antagonistas existentes eram a burguesia nascente, as massas rurais e as inovações institucionais, que tratavam da diplomacia.
Comentários: O professor explicou a matéria de maneira sucinta, incentivando os alunos a buscarem informações extras que mais tivessem interesse por fora da disciplina.
Aula nº 08 – Informações complementares e texto 15- 31/10/16
Os assuntos abordados durante essa aula foram: Revolução Inglesa (1688-1689) com o Bill of Rights; Revolução Norte Americana (1776) com a Declaração da Independência; e a Revolução Francesa (1789) com a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.
Os direitos fundamentais de primeira geração surgiram no final do século XVIII e representavam uma resposta do Estado Liberal ao Estado Absolutista. São eles: direito à vida, à liberdade, à propriedade, à liberdade de expressão, de religião... São os direitos civis e políticos.
Os direitos fundamentais de segunda geração asseguram o principio da igualdade material entre os seres humanos e seu grande marco foi a Revolução Industrial, implicando na luta do proletariado, incentivando-os na defesa dos direitos sociais (básicos). Esse direito de segunda geração exige do Estado políticas públicas, e correspondem aos direitos à saúde, educação, trabalho, entre outros.
Direitos de terceira geração englobam os princípios de solidariedade e fraternidade, possui origem na Revolução tecnocientífica (3ª Rev. Industrial) e dos meios de comunicação e de transporte. São exemplos os direitos que envolvem o meio ambiente, os direitos humanos, paz, entre outros.
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