Pensamento Político De Santo Agostinho
Casos: Pensamento Político De Santo Agostinho. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: LaraDuarte • 16/2/2015 • 299 Palavras (2 Páginas) • 1.018 Visualizações
- Necessidade do Poder Político (Estado) surge, por consequência, do pecado original (Adão e Eva). Depois desse pecado original, o homem começou a ter uma natureza sujeita ao pecado e ao descontrole das paixões, o que exige vigilância constante, cabendo ao Estado intimidar os homens para que ajam corretamente.
- Primazia da Igreja sobre o Estado, pois não há como o Estado chegar a uma autentica justiça se não reger pelos princípios morais do cristianismo.
- Legitimidade do poder dos governantes, onde esses governantes atuariam como ministros de Deus, faz parte da concepção teocrática de poder, segundo a qual o poder temporal deve estar a serviço do poder espiritual, logo a Igreja Cristã tem toda a legitimidade de jurisdição sobre a sociedade política, fortalecendo que este poder deverá ser exercido por um governante cristão, pois qualquer que seja a forma de ser do governo, este deverá contribuir na tarefa espiritual de ajudar a Igreja na sua luta contra a maldade inata do homem, por meio de ordens e castigos.
- A filosofia agostiniana identifica-se com três tipos de leis: Lei eterna, Lei natural e Lei positiva. A Lei eterna pode ser vista como a razão divina, a vontade do criador do universo sendo responsável por guardar a ordem natural. A lei natural, localiza-se na razão do ser humano que possua a capacidade de escolha (livre arbítrio), estando inscrita em seu coração, que segue o princípio de não fazer aos outros o que não queremos que seja feito a nós mesmos (Máxima cristã). Por último, a lei positiva, criada pelo legislador, pelos homens e possui fundamento na lei natural, lembrando que todas essas seguem o princípio da lei eterna. As Leis Eterna e Natural fundamentam os “costumes” da sociedade, pois são imutáveis, sendo a lei positiva sempre passível a estas.
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