Politicas Economicas
Dissertações: Politicas Economicas. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: paulacrism • 12/9/2013 • 1.168 Palavras (5 Páginas) • 484 Visualizações
POLITICAS ECONOMICAS
São as medidas do governo para interagir nas flutuações econômicas. São ações tomadas que visam atingir determinadas metas macroeconômicas.
As metas da politica econômica são as seguintes:
1- Crescimento econômico sustentável
2- Estabilidade do nível geral de preços
3- Equilíbrio externo
4- Distribuição equitativa de renda
Entendendo melhor cada uma dessas metas
Crescimento econômico sustentável: essas politicas visam estimular o crescimento da capacidade produtiva da economia , caso ela já tenha atingido o pleno emprego dos recursos, aumentando os recursos disponíveis, investindo em avanços tecnológicos para que se possa produzir mais.
Estabilidade do nível geral de preços – controlar a inflação é uma das metas das politicas econômicas. Inflação é o aumento continuo e generalizado nos preços que causa perda no poder de compra da moeda. Ela causa distorções sobre a distribuição de renda, afetando principalmente a classe mais baixa. Controla-la é necessário, mas em uma sociedade dinâmica em processo de crescimento, uma taxa de inflação é aceitável .
Equilíbrio externo - esse equilíbrio ocorre quando não há déficit externo ( que pode levar a uma moratória), nem superávit externo (que gera inflação ou expansão da divida externa).
Distribuição equitativa de renda – politica de longo prazo que visa aumentar o poder de compra das classes mais baixas.
Para atingir as metas citadas, o governo dispõe de alguns instrumentos. São eles:
Politica monetária- é uma politica de curto prazo. Objetiva controlar a oferta de moeda, a taxa de juros e o credito. Para atingir seus objetivos, o BACEN se vale dos seguintes instrumentos:
• Monopólio das emissões
• Operações de open Market (compra e venda de títulos públicos)
• Depósitos compulsórios
• Redesconto bancário
• Controle e seleção de credito
Politica fiscal – é a politica de administração das receitas e despesas do governo. Essa politica afeta o nível de demanda e pode ser expansionista ou restritiva.
Diminuição nos gastos públicos e aumento de impostos representam uma politica fiscal restritiva pois, reduz a demanda e o consumo.
Aumento nos gastos públicos e diminuição dos impostos representam uma politica fiscal expansionista pois, aumenta a demanda e o consumo
Politica cambial e comercial – atua sobre as variáveis voltadas para o setor externo da economia. Busca o equilíbrio externo, o combate a inflação e o equilíbrio do Balanço de Pagamentos
Cambial: controla a taxa de cambio ( taxa de cambio é a alíquota de conversão entre moedas de diferentes nações.). Essa politica pode agir de três maneiras:
• Regime de cambio flutuante
• Regime de cambio fixo
• Formas hibridas de cambio
E a politica comercial usa instrumentos de incentivo às exportações e estimulo ou desestímulo às importações.
Politica de rendas – controla a formação de preços e salários.
Essas politicas nem sempre atingem aos objetivos propostos pelo seguinte motivo: a economia é extremamente dinâmica, e as vezes, pela defasagem interna (tempo incorrido entre a situação causadora do coque econômico e a adoção de uma politica adequada para sana-lo) ou pela defasagem externa (tempo incorrido entre a adoção da politica econômica e sua percepção pela economia), todo esse tempo perdido, ate que de fato a politica econômica faça o efeito o cenário econômico já pode ter mudado drasticamente, e ao invés de estabilizar a economia, a politica adorada pode causar efeito inverso.
PARADOXO DA PARCIMONIA
A poupança é entendida no modelo keynesiano como um resíduo da renda, após realizado o consumo. Se por algum motivo, os consumidores resolvessem elevar sua taxa de poupança, e os demais gastos autônomos permanecem inalterados, isso resultaria em uma diminuição da renda da economia e da própria poupança social. essa afirmação pode ser demonstrada abaixo com as seguintes suposições:
C= 100
c’= 0.70
t= 0,2
I=400
G=300
S= -100+0,3
Com esses dados teríamos
Y=100 + 0,70 (y – 0,2(y)) + 400 + 300
Y= 800 + 0,56y
0,44y= 800
y= 1.818,18
Caso a população resolvesse poupar não mais 30% e sim 35% da sua renda então teríamos:
Y=100 + 0,65 (y – 0,2(y)) + 400 + 300
Y= 800 + 0,52y
0,52y= 800
y= 1.538,46
Provamos então com essa demonstração, o que diz o paradoxo da parcimônia, que com os demais gastos autônomos inalterados, se há uma elevação da poupança, há consequentemente uma diminuição da renda da economia, pois no exemplo dado, com a taxa de poupança a 30% da renda, a renda foi de 1.818,18 unidades monetárias, e quando essa taxa se elevou para 35% da renda, a renda retraiu
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