Política No Cotidiano

1) Escolha de notícia: “Ebola faz cacau disparar e chocolate pode ficar mais caro”

2) Resumo

Na notícia “Ebola faz cacau disparar e chocolate pode ficar mais caro”, publicado em 15 de outubro de 2014 pelo jornal Estadão, escrito por Fernando Nakagawa, aborda o surto contemporâneo do Ebola de maneira distinta, pois relaciona a questão deste problema de saúde de nível mundial com o fato econômico do aumento do preço do chocolate, devido ao conceito de cadeia produtiva e fragmentação de serviços; que é um aspecto do comércio globalizado.

3) Contextualização

Prosseguindo com o tema da notícia sobre o Ebola e o preço do chocolate, é importante ressaltar que outra notícia publicada pelo Correio Braziliense (http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/economia/2014/09/17/internas_economia,447517/banco-mundial-teme-impacto-economico-catastrofico-por-causa-do-ebola.shtml> Acesso em 10 de novembro de 2014), de autoria desconhecida, já previa os impactos econômicos do Ebola; pois apontava a África como território de grande potencial de distribuição de matéria prima para o restante do globo. Além disso, o texto em questão destaca cálculos do Banco Mundial que colocam em evidência a possível queda do PIB de nações africanas como Guiné e Serra Leoa, assim como o decréscimo na economia, já que alguns países encerraram ou romperam as relações de cunho financeiro por tempo indeterminado, devido ao risco de contaminação que a integração oferece através da troca de mercadorias e serviços. As medidas de prevenção podem soar exageradas, porém não são absurdas, pois os efeitos do Ebola já se tornaram famosos: uma vez infectado o portador do vírus tem apenas 50% de chance de vida, considerando ainda os danos ao paciente, que são terríveis; ou seja, nenhuma nação está disposta a correr os riscos letais, por isso, até fronteiras estão sendo fechadas com o objetivo de conter surtos, com isso, a ociosidade do país cresce e as divisas e o potencial produtivo são quase aniquilados.

4) Justificativa e relação com as aulas

Escolhi a notícia sobre o aumento do preço do chocolate com o surto do Ebola, por diversos motivos. Inicialmente porque o Ebola é um tema extremamente polêmico no mundo todo, e o foco é o âmbito de saúde, então quis inovar e explorar os impactos econômicos e o quanto essa doença afeta o setor financeiro das nações. Ainda levando em conta a questão econômica, assisti uma reportagem no noticiário que o Ebola afetava a empresa brasileira Nestlé, achei interessante e resolvi pesquisar mais, pois a partir daquele momento o conflito ganha cunho nacional. E para completar, busquei um entendimento aprofundado no assunto com a informação de que neste ano o Brasil já importou (desde janeiro), mais de 38.000 toneladas de cacau de Gana, isso mostra grande integração do mercado africano com o brasileiro Assim que comecei a investigar o problema, fiquei muito empolgada ao descobrir que a raiz de todo o mal para o preço do chocolate estava ligado ao conceito de cadeia produtiva, um tema tão debatido em sala de aula em: Sistema multilateral de comércio e por coincidência o mapa usado como exemplo em uma explicação foi justamente da produção de um derivado de cacau, no caso a Nutella, onde a ilustração mostrada pela professora mostrava a distribuição das fábricas e dos envios de matéria prima, enfatizando que a fragmentação da produção é benéfica tanto para a empresa quanto para os países que sediam o setor. Outro ponto de destaque no assunto que me despertou atenção foi a intervenção de órgãos internacionais, por exemplo, da OMC, que moveu ações para a Costa do Marfim fechar fronteiras com a Libéria e a Guiné, e já prevê que Gana faça o mesmo, visto que a produção de cacau que vai para diversas partes do mundo está concentrada na Costa do Marfim(33%) e em Gana(28%); esse assunto também foi discutido em sala de aula, visto que uma das funções da Organização Mundial do Comércio é gerenciar acordos comerciais tendo como parâmetro a globalização da economia. O resultado dessa produção é gradualmente mais almejado, dados de site específico (<http://www.mercadodocacau.com/noticia/25820/ebola-gera-especulacao-com-cacau.html> Acesso em 10 de novembro de 2014), de autoria desconhecida enfatizam que, desde 2011, uma tonelada de cacau nunca