Políticas Públicas

Chegando ao seminário acreditei se tratar de mais uma palestra, nem um pouco envolvente, uma vez que por estar no começo do curso e não possui intelecto o suficiente para assimilar as ideias geralmente debatidas nesses eventos. Contudo me deparo com um tema o qual já tive a oportunidade no ano de 2013 e início de 2014, participar de um grupo de estudo que trata da Justiça Restaurativa para o Século XXI. Cheguei a algumas conclusões como segue.

Na fala do Professor João Salm, me encontrei muito com as ideias dele e percebi que mesmo que demore os seus estudos e leituras sempre lhe darão retorno às vezes demora, nesse caso foi logo depois do meu desligamento do grupo. Meu maior aprendizado neste momento foi acreditar que as mudanças nas sociedades atuais demoram pelo fato de que os agentes dessa sociedade devem estar de frente para a verdade, e estamos acostumados a terceirizar nossas obrigações tanto na vida pessoal como profissional que nos esquecemos de enfrentar nossos conflitos. Acredito que o principal propósito da Justiça Restaurativa seja potencializar os seres humanos atuais para resolução de seus conflitos, mesmo que seja com apoio do judiciário, mas que deixem os camarins e vão para o centro do palco que nesse caso se trata somente da sua vida e responsabilidades.

Referente ao Professor Mario Monte seria aquela fala a qual você já está acostumada a ver que as Práticas Restaurativas não vêm com o intuito de acabar com O Direito Penal, até porque seria utopia, mas o sentido é humanizar e claro efetivar a tão famosa ressocialização que queremos.

Enfim o propósito que o seminário me deixou é o de que como sociedade e seres mutantes, estamos sempre necessitando evoluir e acreditar numa nova perspectiva como são as Práticas Restaurativas seria começar quem sabe solucionar 10% dos conflitos que chegam ao judiciário.

O grande campo da Justiça Restaurativa na minha opinião seria exerce-la junto com as Políticas Públicas, acredito que a restauração inicie muito antes do delito por si só, ele começa bem antes do crime é como acreditar que uma ação cidadã pode mudar a vida de alguém não importa a quantidade importa quem você atingiu com seu ato solidário e igualitário.