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Por:   •  18/3/2015  •  343 Palavras (2 Páginas)  •  268 Visualizações

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A Teoria também sugere que os pobres só permanecem na sua condição de pobreza porque lhes faltam os conhecimentos que os tornariam produtores mais hábeis e, conseqüentemente, melhorariam seus rendimentos. Afirma que a educação será capaz de transformar uma pessoa de baixa qualificação em uma de qualificação mais alta.

. Portanto, se a possibilidade de ascensão social está baseada no mérito individual, a educação passa a ser um instrumento para a mudança dos padrões de mobilidade social. E se, na sociedade o que vai definir a posição social de cada indivíduo são as capacidades inatas desenvolvidas pela via educacional, os sucessos e os fracassos são transferidos aos próprios indivíduos.

Essa concepção de educação filia-se a uma corrente de pensamento – a liberal, que apregoa ser a riqueza e a pobreza conseqüências naturais do esforço/mérito individual de cada um

Pressupondo-se a existência de igualdade de direitos e oportunidades para que todos desenvolvessem suas “potencialidades”, o bom cidadão é o indivíduo que consegue prosperar na vida. Esta não é igualdade de condições materiais, pois os indivíduos são diferentes entre si, apresentando diferentes capacidades, talentos e atributos diversos. Logo, não podem ser iguais em riqueza. Neste caso, seria então muito natural que o sucesso social fosse alcançado por alguns e por outros não. Dessa forma, as desigualdades sociais geradas pela riqueza, pelo nível sócio-econômico, ou melhor, pela propriedade privada e pela apropriação dos meios de produção, desigualdades que foram geradas pela ordem econômica capitalista e pelo regime jurídico-político burguês, são mascaradas.

Ao entendermos a lógica do capital, podemos entender

que as desigualdades sociais e as diferenças na distribuição de renda não são de

responsabilidade do indivíduo, mas sim, parte do próprio modelo capitalista.

Os meios de comunicação reforçam essa suposta necessidade da educação para

a obtenção de emprego e sucesso no mercado de trabalho. O mito da educação como

meio de ascensão social tomou conta do discurso inclusive de profissionais da área de

educação, e a escola passou a ser entendida como instituição socializadora por

excelência.

A educação a chave do sucesso, da desalienação e da libertação da exploração, mas

que continua a atender o crescimento.

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