Relatório Living In a One Dollar
Por: Danillo Michael • 8/6/2016 • Relatório de pesquisa • 692 Palavras (3 Páginas) • 329 Visualizações
Living In One Dollar – Relatório
O documentário “Livin In One Dollar” retrata a passagem de quatro estudantes norte-americanos por uma das áreas mais carentes do mundo, a Guatemala. Lá a maioria da população sobrevive com menos de um dólar por dia. Foi partindo dessa premissa, a sobrevivência com parcos recursos que os estudantes Chris Temple, Zach Ingrasci, Sean Leonard e Ryan Christoffersen assumiram as mesmas condições dos locais.
A preparação havia sido feita levada em consideração que estes , afim de suprir suas necessidades mais básicas, deveriam implantar uma horta que pudesse provê-los de alguns alimentos, principalmente nabos, já que este é cultivado de forma mais fácil na localidade. Além da problemática nutricional outros fatores como o clima, condições precárias de alojamento e também de higiene, foram retratadas de forma fidedigna. Ressalte-se que a receptividade foi de crucial importância para o controle emocional dos documentaristas, num primeiro momento através de um garoto guatemalteco chamado “Nacho”.
O decorrer do filme fixa a narrativa nos desafios que os locais enfrentam diariamente, como dificuldade em se colocar no mercado de trabalho, o pouco apoio governamental no que tange á educação, consolidação da economia local e principalmente a situação de vulnerabilidade que as comunidades enfrentam principalmente em épocas de enchentes. Estas por vezes acabam por levar as moradas dos guatemaltecos que são ribeirinhos.
Entretanto, mesmo nesse cenário nada contribuidor para a solidariedade e cooperação os próprios cidadãos com suas poucas economias conseguiram de forma muito simples e bastante eficaz, desenvolver uma cooperativa de crédito que, na medida do possível, serve como atenuadora das agruras enfrentadas. Esta cooperativa de crédito tem seu plano de negócio voltado para a promoção da qualidade de vida local. Atente-se para o fato de que o conceito de “qualidade de vida” para essas pessoas que vivem de forma tão humilde não é tão somente manter uma alimentação adequada, o conceito abrange desde material escolar, o que era visto como um luxo, a até mesmo a aquisição de matérias de construção.
A mensagem final que o documentário passa aos espectadores é a de que a solidariedade, cooperação e a capacidade de “se colocar no lugar do outro” oferece uma visão, e também um norte, rumo a uma sociedade menos consumista e individualista que acarretará numa grandeza humanitária que seria desencadeada com pequenas ações, alcançado níveis maiores no decorrer do tempo e da conscientização.
Occupy Wall Street – Relatório
Este documentário foca a sua narrativa nos protestos realizados no centro financeiro estadunidense que é visto por muitos como centralizador da política neoliberal que em grande medida contribui para o distanciamento gradual entre as rendas dos mais ricos e dos mais pobres.
A retratação inicia com uma espécie de correria causada pelo ambiente estressante ao qual Wall Street está ligada e pela capacidade que atualmente as pessoas tem de se organizar através da internet. Utilizando as mesmas ferramentas que a Primavera Árabe lançou mão para alcançar seus fins, o “Occupy Wall Street”, através de um discurso que exacerbava a diferença gritante entre os noventa e nove por cento mais pobres dos EUA e os um por cento da população mais rica.
Contando com a pluralidade da rede, ajuda de movimentos cibernéticos, como o “Anonymous”, os reivindicantes da agenda mitigadora de desigualdades econômicas e sociais, ocuparam de forma pacífica durante dias as localidades próximas do centro financeiro mundial. O documentário por vários momentos foca em extrair dos participantes do movimento a razão que os motivava a enfrentar a resistência policial e as repostas orbitavam na argumentação de que o modelo excludente do capitalismo acabaria por lançar uma grande parcela da população em níveis cada vez mais próximos da pobreza em detrimento de uma pequena parcela.
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