Relatório - Visita à Câmara Municipal De Manaus (CMM)

No dia 14 de maio de 2014, tivemos a oportunidade de fazer uma visita na Câmara Municipal de Manaus (CMM), com o objetivo de assistir uma sessão plenária. Da qual iremos relatar em tópicos os principais pontos.

•Crise no Sistema de Transporte Coletivo

A crise no transporte coletivo, a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a planilha do transporte Público foram de discutidos na CMM, hoje.

Os vereadores criticaram a conclusão do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Manaus nas mãos dos irmãos Oliveira, baseados nas denúncias de corrupção e repetidas greves prejudiciais à População.

•Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI)

O vereador Plínio Valério (PSDB) estava presente no momento da discussão. O mesmo se disse indignado com as especulações de corrupções envolvendo acusações entre o Sindicato dos Rodoviários e Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros (Sinetram), e reafirmou sua assinatura no requerimento de pedido de CPI, que conforme foi anunciado pelo o mesmo, mantém atualmente dez assinaturas. Embora, saibamos que para uma instalação da CPI são necessárias 14 assinaturas.

Plínio Valério criticou os incentivos concedidos pelo Governo do Estado e da Prefeitura de Manaus não retornarem o benefício do povo. Plínio afirmou que, o ex-prefeito Serafim Correa (PSB) concedeu o benefício no Imposto Sobre Serviço para as empresas baixando o imposto de 5% para 2%. E depois o ex-governador Eduardo Braga (PMDB) concedeu renúncia de R$ 720 milhões em Imposto sobre Circulação de Mercadoria e o ex-governador Omar Aziz que ajudou com o IPVA.

Plínio Valério também comentou sobre a contribuição do atual Prefeito de Manaus, Arthur Neto na CPI. Afirmando que Arthur Neto não é contra a CPI, pois o mesmo assinou todas as iniciativas de CPI.

•Pagamento de Propina aos irmãos Oliveira

O vereador Waldemir Neto (PT), comentou sobre o fato de um empresário de ônibus confirmar "pagamento de propina" aos irmãos Oliveira. Para o vereador, isso confirma que há dinheiro no sistema, o que comprova a inflação na tarifa cobrada. Waldemir comentou que fez uma fiscalização nos terminais de Manaus, e constatou que as empresas não cumprem os acordos quanto ao horário dos ônibus. O mesmo é a favor da CPI e do poder da Câmara em fiscalizar serviços, e disse acreditar que os petistas consigam as 14 assinaturas.

•Á população

"O setor está em crise porque não tem mais como se financiar unicamente através da tarifa", é o que transparece no discurso dos empresários e dos técnicos que a eles se submetem. Trata-se de uma crise de financiamento, que, segundo eles, deve ser resolvida o quanto antes para que o sistema volte a funcionar como deveria. Resolver esta crise significaria, então, garantir a mobilidade da população e trazer progressivamente de volta para o sistema de transporte coletivo urbano os cerca de 37 milhões de brasileiros que hoje são forçados a andar a pé, e apenas a pé, pelas cidades brasileiras.