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Resumo Do Manifesto Comunista

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Por:   •  29/4/2014  •  1.250 Palavras (5 Páginas)  •  815 Visualizações

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Marx e Engels, Karl e Friedrich. O manifesto comunista. Ed. Ridendo Castigat Mores. 1999

I-Burguesia e proletariado

Segundo os autores, é possivel dizer que em qualquer momento da história, independente de qual sociedade, sempre será evidente a luta de classes.Tanto em Roma antiga onde encontramos patrícios, cavaleiros, plebeus, escravos, como na Idade Média com os senhores, vassalos, mestres, companheiros, servos e etc. E que cada divisão dessa designava sua posição hierárquica. Com o passar dos séculos, chegou-se a um estágio o qual a sociedade de tanto sofrer mudanças, ela simplificou-se, se resumindo em somente duas classes de oposição. A burguesia e o proletariado.

Com terras novas sendo descobertas a cada momento depois da surgiu a sociedade feudal com suas organizações bem fechadas sobre as colonias, que foi abandonada pela manufatura que por sua vez também não deu conta de sua função sendo substituida por máquinas que fariam o mesmo trabalho com o dobro triplo de tempo em relação a manufatura, o que exigiria consequentemente mais das pessoas que operam essas máquinas, tanto em jornadas de trabalho quanto em demanda em si. A cada avanço por parte da burguesia no campo da indústria, refletia num avanço politico. Isso fica bem evidente quando os autores dizem:

- “... durante o periodo manufatureiro, contrapeso da nobreza da monarquia feudal ou absoluta (...), a burguesia, (...) conquistou finalmente a soberania politica...”pag.10

Logo assim que a burguesia toma o poder, as relações sociais que se sucedem giram meramente em torno do finaceiro. Sem piedade pelo religioso ou ao ser humano.

- “A burguesia rasgou o véu de sentimentalismo que envolvia as relações de familia e reduziu-as a simples relações monetárias.” Pag.11

A burguesia tende a trazer tudo a ela. Em outras palavras, ser o centro, literalmente, de tudo, fazendo que todas as formas de indústrias e produção se disssolva diante dela. Fazendo com que países que antes produziam para si, tornem-se dependentes de sua produção. A burguesia tinha a necessiadade de se estabelecer em toda parte. Cravar suas raizes bem funda por todos os cantos. Com a expansão do capitalismo pelo mundo e a pressão das potências econômicas e militares, a imposição do capitalismo sobre países mais pobres transformou-se em uma questão de sobrevivência, ou seja, era uma questão de sobreviver ou morrer.

-“Sob pena de morte, ela obriga a todas as nações a adotarem o modo burguês de produção, (...) chama civilização, isto é, a se tornarem burguesas.” Pag.14

Nesse sentido, se pode dizer que a burguesia, o capitalismo trouxe seus avanços. Que na visão dos autores, foram guinadas, propulsores para crises economicas futuras.

-“Aglomerou as populações, centralizou os meios de produção e concentrou a propiedade nas mãos de poucos.” Pag. 15

- “Subitamente, a sociedade vê-se reconduzida a um estado de barbaria momentania; divir-de-ia que a fome ou uma guerra de extermínio (...) E por quê? Porque a sociedade possui demasiada civilização, demasiados meios de subsistência, demasiada industria...”

E a burguesia sai dessas crises perdendo mão de obra, mas em vista de conquistar novos mercados acaba produzindo mais e se afundando em crises mais extensas e profundas. Fazendo o operário produzir mais em menos tempo, perde-se o a noção de quanto se valo aquele produto ou o seu trabalho, alienando o proletáriado. Oferecendo cada vez mais tarefas simples faz o preço da mercadoria cair. O trabalho cresce na mesma proporção que os salários caem. Neste momento do texto, fica clara que na opinião dos autores o trabalhador passa a ser escravo das máquinas, das horas de trabalho e do proprio senhor burguês. As tentativas frustradas de revolta por parte das classes baixas acabam sendo vitoria para os burgueses de qualquer forma. Já que no ato de destruição de maquinas e matéria prima quem acaba falindo são só os pequenos burgueses, aquelesque não tem condições de se reerguer. Enquanto os grandes burgueses se tornam cada vez mais unipotentes nos seus ramos, sem concorrencia.

-“Os operários triunfam às vezes; mas é um triunfo efêmero.” Pag. 22

Entretanto, essas lutas (com as proprias mãos) não eram de todo ruim. Dois pesos, duas medidas.

-“O verdadeiro resultado não é o êxito imediato, mas a união cada vez mais ampla dos trabalhadores.” Pag.22

Sabe-se que quando as lutas se aproximam das horas decisivas, parte da classe que se diz superior passa a classe inferior, defendendo um ponto de vista futurista. Karl e Engels ainda criticam aos que pertencem as classes baixas e que não defendem a ideologia em si, mas escolhem esse lado (proletariado) em defesa dos seus bens, dos poucos qua ainda lhe restam. Esses dão o nome de “classes

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