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Resumo Dos Capítulos 1 E 2 Do Livro "Introdução às Relações Internacionais"

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Por:   •  19/5/2014  •  1.157 Palavras (5 Páginas)  •  2.000 Visualizações

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Robert Jackson e Georg Sorensen

A RI é composta por diversos atores, como as Organizações Internacionais, os entes privados transnacionais e principalmente o Estado.

O Estado, para ter sua independência, ele precisa ser soberana, ou seja, ele precisa ser capaz de ter sua independência política.

Teoricamente, o Estado precisa obter os cinco valores básicos para para ser soberano: segurança, liberdade, ordem, justiça e bem-estar.

Alguns sem uma soberania mais forte e outros não, pois tem dificuldade de atingir os cinco valores a fim de evitar uma anarquia internacional Estados fazem tratados para reforçar sua soberania. Eles colaboram entre si, economicamente, politicamente e sempre procuram resolver seus problemas através da diplomacia dando força ao liberalismo.

Da mesma maneira que há muitos Estados que optam por resolver seus problemas pacificamente, há Estados que ao possuírem armas pesadas e optam pelo confronto, gerando assim muitos rivais, dando força a teoria do realismo.

O Sistema Estatal é uma instituição histórica, configurado por algumas pessoas em uma determinada época. Mesmo tendo sido criada na Europa no século XVIII, em pouco tempo atingiu o mundo inteiro.

Antes do sistema Estatal que conhecemos existir, outras maneiras de gerenciamento dos territórios predominavam, como a cidade-Estado na Grécia Antiga, o império na Europa.

As abordagens teóricas são um produto de sua própria época: focam os problemas das relações internacionais considerados os mais importantes no momento. Há quatro tradições teóricas importantes nas RI: o realismo, o liberalismo, a sociedade internacional e a EPI Ademais, há um grupo mais diversificado de abordagens alternativas, que tem estado em destaque nos últimos anos. A principal tarefa deste livro é apresentar e discutir todas essas teorias.

Houve três grandes debates desde que as Ri se tornaram disciplina acadêmica, no final da Primeira Guerra Mundial, e agora estamos entrando no quarto. O primeiro foi entre o liberalismo utópico e o realismo; o segundo, entre as abordagens tradicionais e o behaviorismo; e o terceiro, entre o neoliberalismo/neorrealismo e o neomarxismo.

Liberalismo utópico: o estudo inicial de RI

Pensadores liberais apresentavam ideias nítidas e fortes crenças sobre como evitar grandes desastres no futuro; por exemplo, por meio da reforma do SI e das estruturas nacionais de países autocráticos.

A modernização exige que os Estados tenham uma necessidade crescente do que é proveniente do “exterior”- crédito ou tecnologia, mercados ou materiais em quantidade não suficiente no próprio país(Navari 1989: 345). O aumento da interdependência provoca com o tempo uma mudança nas relações entre os Estados: a guerra e o uso da força perdem cada vez mais a importância e o direito internacional, por sua vez se desenvolve em reação à necessidade de uma estrutura capaz de regulamentar níveis altos de interdependência.

O realismo e os vinte anos de crise

As relações internacionais são, em sentido básico, a luta entre desejos e interesses conflitantes, consequentemente, envolvem muito mais rivalidade do que a cooperação.

Para o autor, a natureza humana é a base das relações internacionais. E, como os seres humanos buscam seus próprios interesses e poder, agressões ocorrem com facilidade.

A “política internacional, como toda política, é uma luta pelo poder. Quaisquer que sejam os objetivos decisivos da política internacional, o poder é sempre o propósito imediato”(Morgenthau 1960: 29). Não há um governo mundial, mas um sistema de Estados armados e soberanos que se enfrentam. A política mundial é uma anarquia internacional.

O realismo enfatiza a continuidade e a repetição. Enquanto os Estados soberanos forem a forma de organização política dominante, a política de poder continuara e os países terão de cuidar da sua segurança e se preparar para a guerra.

A voz do behaviorismo nas RI

Uma nova geração de acadêmicos de RI que adotaram uma conduta rigorosa. Em geral, haviam estudado ciência política, economia, entre outras ciências sociais, e, algumas vezes, até mesmo matemática e ciências naturais, em vez de história diplomática, direito internacional ou filosofia política. Esses novos estudiosos de RI, portanto, tiveram um histórico acadêmico muito diferente dos participantes do primeiro debate e, consequentemente, ideias igualmente variadas de como se deveria estudar RI. Essas novas reflexões foram chamadas de “behaviorismo”.

O behaviorismo não é, por tanto, uma nova teoria de RI; é um novo método de estudá-las. Segundo behavioristas, os fatos estão separados dos valores e, ao contrário dos fatos, os valores não podem ser explicados por meio da ciência.

As duas abordagens metodológicas de RI resumidas anteriormente, a tradicional e a behaviorista, são claramente

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