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RESUMO DO LIVRO INTRODUÇÃO AS RELAÇÕES INTERNACIONAIS CAPITULO 1 DE JACKSON, R. E SORENSEN,G.

Por:   •  19/4/2016  •  Resenha  •  879 Palavras (4 Páginas)  •  901 Visualizações

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Introdução às Relações Internacionais

RESUMO DO LIVRO INTRODUÇÃO AS RELAÇÕES INTERNACIONAIS CAPITULO 1 DE JACKSON, R. E SORENSEN,G.

Estudar RI é uma tarefa importante, porque a população mundial está dividida em Estados independentes que influenciam no modo de vida de todas as pessoas. Esses Estados reunidos formam um sistema internacional de extensão global. E a grande maioria de nós cidadãos, estamos ligados a um destes Estados em particular, nos conectando ao sistema estatal, que afeta nossas vidas mesmo sem nosso consentimento ou conhecimento.

Esses Estados são independentes, e possuem soberania. Fato que não anula as interações e o jogo de poder e influência que ocorrem entre si. Ademais, nenhum país deseja ser excluído do sistema estatal. Esse sistema é formado pelas relações sociais. Assim como a maioria dos outros sistemas sociais, as relações internacionais trazem desvantagens e vantagens para os envolvidos. RI, estuda a natureza e as consequências dessas interações.

Os principais valores das RI dividem-se em: segurança, liberdade (pessoal e nacional, pois não podemos ser livres se o país também não for), ordem (para que os países possam coexistir e interagir é preciso que tenham o interesse de manter a ordem internacional), justiça (dever dos Estados defender o direito internacional) e por fim, espera-se que os Estados também defendam a riqueza e o bem-estar socioeconômico da população (políticas econômicas que lidam com os mercados internacionais).

O relacionamento entre grupos políticos independentes constitui o principal problema das RI. Que leva ao conceito preliminar de sistema estatal, definido pelas relações entre grupos de indivíduos distintos que organizados em territórios, sem serem coagidos por qualquer poder exterior, desfrutam independência entre si. E as RI estudam tais interações.

O sistema estatal é um modo de organizar a vida política mundial, com raízes na antiguidade. Mas o tema RI, apareceu apenas no início da Era Moderna, século XVI, na Europa, quando os Estados soberanos foram originariamente estabelecidos. Nos séculos XIX e XX, o sistema estatal passou a contemplar todo o território global. O mundo de Estados é um mundo territorial, em que vários governos distintos e independentes são organizados politicamente.

No período medieval a autoridade politica estava dispersa e era dividida em duas hierarquias: a politica e a religiosa. A igreja influenciava os reinados logo também influenciou as RI. Nessa época existiam os Estados porem nenhum deles era independente e soberano, não existiam fronteiras claramente definidas e nenhuma concepção clara de nação logo a independência politica territorial não estava presente na Europa medieval.

O final histórico da era medieval acontece em 1618 com A Guerra Dos Trinta Anos, a primeira guerra continental da Europa, que começou como uma revolta da aristocracia protestante contra autoridades espanholas, e que com um tempo incluiu questões de vários tipos. Esta guerra acabou em 1648 com A Paz De Vestfália que era um acordo que legitimou os estados soberanos o que sacramentou o sistema estatal.

Em principio ocorreu apenas o reconhecimento dos Estados do sistema estatal europeu. Os Estados reconheciam legitimidade e independência uns dos outros e foi criada uma balança de poder entre os Estados membros para evitar que um Estado fosse hegemônico, um novo império. Os Estados passaram a organizar forças armadas e a cobrar impostos para garantir ordem interna e paz externa.

No período moderno a autoridade politica é centralizada: o rei e seu governo. Esta transformação consolidou estes valores dentro de uma estrutura de uma organização social independente e unificada, o Estado soberano. Um dos principais pontos foi a construção do Estado territorial independente, propriedade estatal, definindo sua população, e na maioria dos Estados as igrejas passaram a ser controladas pelo governo estatal.

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