Resumo O Leviatã Desafiado

                                          O Leviatã Desafiado

Após o 11 de setembro, o atentado às torres gêmeas do World Trade Center, começou uma guerra ao terror, declarada pelos Estados Unidos e assim foi criada a doutrina Bush para se estabelecer um novo programa de política externa para reformar o ambiente político e social do mundo.

O que vem com grande destaque para a tradição histórica dos Estados Unidos é o nacionalismo cristão, tornando a liberdade de expressão um pilar na constituição americana, pois essa liberdade significava antes de a liberdade da crença religiosa. No século XXI passou a ter uma certa aceitação da população com a ação politicas nas organizações religiosas e com isso os partidos políticos foram se adaptando a essa nova polarização, no que foi batizado de ‘guerra de valores’. Com isso os cristãos conservadores e os católicos foram para o lado republicano e o restante liberal foi para o lado democrático.

O eleitorado religioso teve grande importância para os mandatos de Bush, as organizações cristãs ajudaram a estabelecer a maioria republicana que sustentou a pré-candidatura de Bush e depois em 2004 a cooperação se estreitou ainda mais. No ano de 2000 o comitê de Bush começou a fazer ‘alianças´ com organizações religiosas e depois de quatro anos ele havia conseguido fazer com que 78% de seus eleitores fossem evangélicos. Após o 11 de setembro, Bush tinha formado uma plataforma de política mundial para traduzir a visão do neoconservadorismo, mas que tinha apoio das organizações religiosas.

No final de setembro o presidente dos Estados Unidos declarou a guerra ao terror, agradeceu os países que derem seu apoio após o atentado e definiu o terrorismo como um inimigo estratégico e prometeu uma guerra sem fronteiras, ou seja, a guerra começaria com um ponto mas terminaria com outro. A guerra de Bush não se constituía em conflitos, mas sim em trabalhar com ações de inteligência e operações secretas internacionais com recursos de países aliados.

A Al-Qaeda surgiu no Afeganistão e foi criada para participar da guerra santa contra as forças soviéticas que ocupavam o pais. Após a morte de Azzam, um dos membros da Al-Qaeda, vitima de um atentado a bomba, a CIA passou a desconfiar do grupo e eles se tornaram um dos maiores suspeitos desde então para qualquer ataque terrorista que acontecesse. Com a guerra do Golfo, Estados Unidos e a Arábia Saudita cooperaram militarmente e Washington instalou uma base aérea que funcionou como ponto de partida para os bombardeios contra o Iraque. O choque de civilizações se deu logo pelo ataque ao World Trade Center em 1993, assim já causando um conflito entre o Islã e o Ocidente.  

Mesmo os seguidores da Al-Qaeda não representarem o Islã, eles se originam do interior de uma civilização mulçumana, de como que devem ser vistos nos seus contextos culturais, religiosos e históricos. Com esses dados é que se analisa o porquê dos fatos atuais terem acontecido, e não na politica que é implantada hoje em dia, tudo deriva de algum lugar, nada acontece sem um motivo.  

O neonacionalismo e o pan-arabismo surgiram como forma de tentar ajustar o cenário em transformação, mas fracassaram na guerra da paz, o fundamentalismo tomou um lugar vazio que prometia restaurar a gloria perdida, o neofundamentalismo jihadista propunha a recuperação integral e imediata.

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