SOBRE O CANCERÍGENO E INFAME ANTISSEMITISMO
Por: ernesto.nt • 22/4/2015 • Artigo • 8.021 Palavras (33 Páginas) • 232 Visualizações
[pic 1]SOBRE O CANCERÍGENO E INFAME ANTISSEMITISMO
Por: Administração do Bney Anussim Sepharad
Publicado em: SINEDRION – סַנְהֶדְרִין – Anti-Missionário
FEVEREIRO/2015 | SHEVAT-ADAR/5775
SOBRE O CANCERÍGENO E INFAME ANTISSEMITISMO – PARTE 1
O anti-semitismo é uma desgraça, uma doença e uma infâmia milenar, o qual data desde a adesão dos judeus ao monoteísmo trazido por Avraham Ben Terah (Avraham Nosso Pai) até hoje. Adorando fervorosamente a um único Criador, HaShem, os judeus foram interpretados por outros povos como um povo exótico, depois foram interpretados como errados (por não aderirem nenhuma das inúmeras denominações religiosas cristãs) e, em seguida, foram interpretados também como infiéis por maometanos e muçulmanos.
Embora admirados por várias das suas realizações, os judeus foram odiados por adorarem a um Criador Único, isto é, sem quaisquer divisões. Por esta grande diferença os judeus também se tornaram, ao longo dos séculos, os maiores bodes expiatórios durante crises econômicas; advento de epidemias, catástrofes naturais e sociais.
A aversão por parte de muitos ao que é diferente acentuou-se especialmente quando os judeus tornaram-se desamparados depois da sua expulsão da Província Romana da Yahudah (Judéia) pelos terríveis governantes imperiais romanos.
Durante a Grande Diáspora Judaica, espalhados pelo mundo, os judeus nutriram a profunda esperança e nostalgia de retornarem um dia à sua pátria, Eretz Yisrael. Nostalgia esta que originou o movimento sionista, o qual ainda é muito mal interpretado pelos obcecados detratores do Povo Judeu. Em muitas situações do passado e ainda hoje, na despedida um do outro, os judeus repetem, desejando-se mutuamente: Ha shana she haba, ba Yerushalayim (Ano que vem em Jerusalém).
Os judeus sempre carregaram esta profunda nostalgia, assim como também as suas tradições durante os dois mil anos da longa Grande Diáspora, e isto os ajudou a passar pelas atrozes perseguições durante as Cruzadas, durante a Inquisição e durante o Holocausto.
Além disto, é preciso compreender, o que significa a Terra de Yisrael, a qual foi devolvida [pela Organização das Nações Unidas (ONU)] no ano de 1947 aos judeus que conseguiram sobreviver ao Holocausto, e saber que os judeus que retornaram a Eretz Yisrael (depois de dois mil anos) encontraram-na deserta e com pântanos infestados de malária.
Porque, até aquela época, os árabes que habitavam Eretz Yisrael nada fizeram para saneá-la. E isto deve ficar bem e muitíssimo claro.
O saneamento e reconstrução de Eretz Yisrael apenas, exclusivamente, somente e unicamente foi realizado quando os judeus, sobreviventes do Holocausto, juntaram-se ao outros judeus (que nunca abandonaram Yahudah) e aos judeus que (depois de guardarem dinheiro em caixinhas azuis de Keren Kayemet para a compra de terras dos árabes locais) já residiam em seus seus lotes.
Foi somente quando os judeus realizaram obras para secar os pântanos e transformaram os desertos em jardins, é que muitos árabes imigraram para Eretz Yisrael encontrando tudo pronto e no seu devido lugar, sendo que a maioria deles se intitularam "palestinos".
Devemos saber também que os judeus não invadiram e nem ocuparam terras alheias, mas eles retornaram, depois do Holocausto, à única terra que, de fato, poderiam chamar de sua propriamente.
A verdade é que os governantes dos países árabes e muçulmanos nunca reconheceram, o direito dos judeus a este retorno, e a decisão da ONU quando da plano de partilha do ano de 1947, embora exigem-se tempos depois, o antigo cumprimento das resoluções da ONU, dominada por uma quantidade de influentes membros árabes e muçulmanos.
Assim, no dia 14 de maio do ano de 1948, data da proclamação do Estado de Yisrael, seis países árabes deflagraram uma guerra que tinha como objetivo expulsar aos judeus os judeus, empurrando-os para o Mar Mediterrâneo.
O Mufti de Jerusalém, o famigerado líder religioso islâmico da época, Mohammad Amin Al-Husayni (1895 – 1974), exortava aos árabes que residiam no recém criado Estado de Yisrael, a fugirem para evitar que eles fôssem atingidos pelas forças militares árabes, as quais deveria cumprir a bestial, sanguinária e terrível tarefa de dizimar aos judeus. Foi aí, então, que começou a falsa história do que passou a ser historicamente denominado "refugiados palestinos".
Na cidade de Jerusalém, habitantes israelenses e judeus afixaram cartazes e placas nas portas dos estabelecimentos comerciais de árabes, as quais informavam:
"A loja é sua, volte para trabalhar e conviver conosco."
Ao mesmo tempo em que a população árabe refugiada, até hoje denominados "Refugiados Palestinos", não foi recebida pelas autoridades governamentais árabes e/ou muçulmanas, também judeus que residiam nestes países foram perseguidos e expulsos.
Mas, entretanto, as autoridades governamentais do recém criado Estado de Yisrael, contudo, receberam estes refugiados. Mas, entretanto, autoridades governamentais árabes e muçulmanas, riquíssimos em petróleo, não receberam e nem recebem ainda aos seus irmãos árabes, e os abandonaram ao que passou mais tarde a ser denominado "Campos de Refugiados", há mais de 60 anos, incutindo neles a tôla ilusão de que esta situação é passageira e que a existência do Estado de Yisrael não vai perdurar por muito tempo. Pura ilusão!!!
Por causa disto, quando um ataque terrorista árabe-muçulmano é realizado através de bombas, os poderosos proprietários dos petro-dólares utilizam-se destes "refugiados palestinos" para atingir os seus objetivos. É desta forma que os denominados "palestinos" funcionam até hoje como autênticas buchas de canhão para realizarem trabalho sujo.
SOBRE O CANCERÍGENO E INFAME ANTISSEMITISMO – PARTE 2
Infelizmente, o anti-semitismo ainda existe e continua a atuar em muitas sociedades.
Desde que várias fontes de notícias mostram como os palestinos aparentemente lutam pela sua pátria, pergunta-se: Que pátria?
De fato, é importante lembrar que, antes do ano de 1967, não havia movimento político-social algum para a conquista de uma pátria palestina. Mas apenas e exclusivamente depois (quando os governantes de países árabes e muçulmanos declararam guerra de aniquilação ao recém fundado Estado de Yisrael) é que as forças armadas israelenses conseguiram, em apenas seis dias, não somente não se deixarem empurrar para o Mar Mediterrâneo, mas capturaram a parte oriental da Jerusalém, assim como a Samaria, a Transjordânia e Yahudah.
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