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Saude Na Argentina

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Por:   •  15/10/2013  •  923 Palavras (4 Páginas)  •  590 Visualizações

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Universidade Paulista – UNIP

POLITICAS DE SAUDE NA ARGENTINA

São Paulo

2013

Universidade Paulista – UNIP

Cintia Pereira

Karina Polastro Saez

Lucas Alberto Lopes

Maysa Correia Rodrigues Macedo

Naiely Prado Esposito

POLITICAS DE SAUDE NA ARGENTINA

São Paulo

2013

Introdução

A saúde na Argentina é provida através da combinação de planos patrocinados por sindicatos de trabalhadores e empregados, planos de seguro do governo, hospitais e clínicas públicas, e através de planos de saúde privados. Esforço governamental para melhorar a saúde publica, na Argentina podem ser traçados até o primeiro tribunal médico de 1780 do Vice – Rei da Espanha (Juan José de Vértiz).

Logo após a independência, o estabelecimento da Escola de Medicina da Universidade de Buenos Aires, em 1822, foi complementado pela Universidade Nacional de Córdoba em 1877.

O treinamento de médicos e enfermeiras nestas e em outras escolas permitiu um rápido desenvolvimento das cooperativas de tratamento de saúde, durante a Administração de Presidente.

A disponibilidade de tratamento de saúde ajudou a reduzir a mortalidade infantil na Argentina de 89 a cada 1000 nascimentos em 1948, para 12,9 em 2006 e aumentou a expectativa de vida ao nascer de 60 anos para 76.

Sistema de Saúde na Argentina

Assim como na maioria dos países da América Latina, o sistema de saúde argentino ficou debilitado quando, em meados de 1993, o Banco Mundial recomendou aos governos o seu receituário neoliberal: privatização, descentralização, quotas de recuperação, programas de nutrição e de medicamentos essenciais.

A proposta do organismo multilateral (é uma organização internacional formada por diversos governos nacionais com a finalidade de promover determinado objetivo comum aos países membros) consistia em restringir a atuação estatal à prestação de um “pacote básico de saúde”. Para o Banco Mundial, os demais serviços de saúde deveriam ser comercializados.

Ao final do ano de 2001, a Argentina sofreu uma enorme crise social e econômica, que conduziu a desvalorização do peso argentino. A renda anual per capita passou de US$ 7.470 (em 2000), para RS$3.580 (em 2004). Como consequência, a indigência aumentou consideravelmente em 2002, mostrando uma distribuição de renda muito desigual na Argentina.

Recuperada de todos os problemas, a situação normal através do ordenamento social e jurídico, as novas autoridades priorizam aqueles setores mais atingidos pelas políticas neoliberais. É essa lógica que esteve na base das declarações do ex-presidente Nestor Kirchner quando sustentou que a educação “não seria mais vista como um gasto, mas sim como um elemento transformador.”.

A Saúde também iniciou nessa época seu processo de restauração. Segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), o gasto público em saúde aumentou de 4,58% em 2006 para 9,5% em 2009. O investimento em saúde argentino é o mais alto da região. O orçamento argentino é 30% superior ao brasileiro, 26% mais alto que o uruguaio e 5% acima do chileno. Em 2005, 56% dos argentinos contavam com a cobertura de alguma obra social (sindical provincial). Outros 10% estavam ligados a empresas de medicina privada ou tinham mais de uma cobertura.

Os 34% restantes era atendidos pelo Sistema Publico: hospitais,

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