Serviço Social
Artigos Científicos: Serviço Social. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: danism • 29/10/2014 • 2.343 Palavras (10 Páginas) • 359 Visualizações
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 6
2 CONTEXTUALIZAÇÃO 7
2.1 BRASIL COLÔNIA 7
2.2 PRINCÍPIO DA EDUCAÇÃO MODERNA 8
3 QUALIDADE DA EDUCAÇÃO NO BRASIL 9
4 EDUCAÇÃO NO MUNICÍPIO DE PARAGOMINAS 10
4.1 CONTEXTO HISTÓRIOCO 10
4.2 QUALIDADE NA EDUCAÇÃO DE PARAGOMINAS 10
4.3 PONTOS NEGATIVOS DA EDUCAÇÃO NO MUNICÍPIO 11
5 CONCLUSÃO 12
REFERÊNCIAS 13
1 INTRODUÇÃO
O Índice de Desenvolvimento da Educação é um indicador que combina informações de fluxo e de desempenho dos alunos, criado para promover a melhoria da qualidade da educação no país. Ao elaborar metas detalhadas para cada rede e escola com as quais governadores e prefeitos se comprometeram por meio do Compromisso Todos Pela Educação, ao calcular e divulgar amplamente os resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) possibilitou que os atores educacionais pudessem ser responsabilizados pelos resultados de sua unidade e que o Ministério da Educação (MEC) identificasse e premiasse as escolas que atingem as metas, mas também oferecesse assistência técnica e financeira para as redes com piores resultados.
O Brasil está em desenvolvimento em relação ao quadro educacional, as escolas tentam manter todas as crianças na sala de aula, diante de tanto avanço a educação não poderia ficar para trás, as crianças entram na escola desde os cinco anos, cabe aos pais e professores buscarem pela formação educacional de cada uma delas.
Neste trabalho será abordada a educação no município de Paragominas, o contexto histórico e seu atual desenvolvimento no IDEB. O objetivo deste trabalho é tornar conhecida a situação de Paragominas no que diz respeito ao quadro da educação básica que é fundamental para toda a população que merece como direito a ser cumprido pelas autoridades.
Para entender o desenvolvimento da educação no município é necessário entender o contexto histórico da educação no Brasil, é isso que será abordado no primeiro tópico, a educação de cada município está vinculada no contexto histórico do desenvolvimento da educação no brasil.
2 CONTEXTUALIZAÇÃO
2.1 BRASIL COLÔNIA
Falar da contextualização educacional requer falar da educação que ocorreu através dos jesuítas no Brasil colonial. O período colonial brasileiro, baseado na grande propriedade e na mão-de-obra escrava, contribuiu para o florescimento de uma sociedade altamente patriarcal caracterizada pela autoridade sem limite dos donos de terras. O estilo medieval europeu da cultura transmitida pelos jesuítas correspondia às exigências necessárias para a sociedade que nascia do ponto de vista da minoria dominante. A organização social da colônia e o conteúdo cultural se relacionavam harmonicamente. Uma sociedade latifundiária, escravocrata e aristocrática, sustentada por uma economia agrícola e rudimentar, não necessitava de pessoas letradas e nem de muitos para governar, mas sim de uma massa iletrada e submissa. Neste contexto, só mesmo uma educação humanística voltada para o espiritual poderia ser inserida, ou seja, uma cultura que acreditavam ser neutra.
O principal objetivo da Companhia de Jesus era o de recrutar fiéis e servidores. A catequese assegurou a conversão da população indígena à fé católica e sua passividade aos senhores brancos. A educação elementar foi inicialmente formada para os curumins, mais tarde estendeu-se aos filhos dos colonos. Havia também os núcleos missionários no interior das nações indígenas. A educação média era totalmente voltada para os homens da classe dominante, exceto as mulheres e os filhos primogênitos, já que estes últimos cuidariam dos negócios do pai. Este tipo de educação em muito se adequava ao momento e sobreviveu todo o período colonial, imperial e republicano, sem sofrer modificações estruturais em suas bases.
Na primeira metade do século XVIII, Portugal era administrado com mão de ferro pelo Marques de Pombal, que fez uma série de reformas educacionais que repercutiram no Brasil. Tirou o poder educacional da Igreja e colocou-o nas mãos do Estado, criando assim, um ensino pelo e para o Estado. O século XIX passou a apresentar uma estratificação social mais complexa que a do período colonial a pequena burguesia, classe emergente, desempenhou papel relevante, afirmando-se como classe reivindicadora e assim agiu sobre a educação escolarizada.
2.2 PRINCÍPIO DA EDUCAÇÃO MODERNA
No século XIX, uma das caraterísticas do ensino secundário, era a de se voltar totalmente para o preparo dos alunos para o ingresso na escola superior, devido à pressão exercida pela classe dominante que desejava que seus filhos fossem reconhecidos rapidamente como "os homens cultos do país". Na educação média, a arte de falar bem era mais importante do que a criatividade do indivíduo. Os primeiros anos da República caracterizaram-se por várias propostas educacionais, visando a inovação do ensino.
Em 1930, é criado o Ministério da Educação e Saúde, cuja pasta é ocupada por Francisco Campos ensino superior, quando é organizado o sistema universitário, sendo logo em seguida a vez da reforma do ensino secundário. Mas estas reformas não são tão amplas e sente-se, ainda, a falta de medidas mais abrangentes. A história mostra que a educação escolar no Brasil nunca foi considerada como prioridade nacional: ela serviu apenas a uma determinada camada social, em detrimento das outras camadas da sociedade que permaneceram iletradas e sem acesso à escola.
Mesmo com a evolução histórico-econômica do país mesmo tendo, ao longo de cinco séculos de história, passado de uma economia agrária-comercial-exportadora para uma economia baseada na industrialização e no desenvolvimento tecnológico; mesmo com as oscilações políticas e revoluções por que passou o Brasil não priorizou a educação em seus investimentos político-sociais e a estrutura educacional permaneceu substancialmente inalterada até nossos dias, continuando a agir como transmissora da ideologia das elites e atendendo de forma mais ou menos satisfatória apenas a
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