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Trabalho Economia Política

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Por:   •  26/7/2013  •  625 Palavras (3 Páginas)  •  925 Visualizações

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Matéria: Economia Livro : O Nascimento das Fábricas

Resumo

O livro busca ultrapassar a imagem cristalizada sobre a fábrica, que a reduz a acontecimentos tecnológicos. O autor discursa sobre a impotência social, esfera de domínio social em que os homens, além de sofrerem imposição de determinadas tecnologias "eficazes" se vêem impossibilitados de pensar em outras, o pensamento é portanto, pensado a partir de regras já definidas.

Com a ascensão da burguesia, cresce a filosofia de tempo útil ( ex: tempo é dinheiro ) marcada por um relógio moral que exige crítica a ociosidade, autocontrole e autodisciplina. Essa filosofia entre os burgueses transforma-se, aos poucos, em um artefato moral que procura preescrever uma nova disciplina para o trabalhador. Essa universalização nos mostra o quanto as idéias de uma classe dominante se tornam ideias para toda a sociedade.

O autor relata ainda, a existência da luta de classes. Os trabalhadores, mesmo que dispussesem da ciência do trabalho, não tinham os meios de produção (maquinário e matéria prima), por isso detinham apenas do processo de trabalho. É citado Marglin, para o qual a reunião dos trabalhadores na fábrica não se deveu a nenhum avanço nas técnicas de produção, pelo contrário, o que estava em jogo era o aumento do controle e as hierarquias do trabalhador, que, como resistência á perda do próprio controle do processo de trabalho ( que o processo de fábricas reduziu drasticamente), ofereceriam diversos tipos de sabotagem ( desvio de parte da produção, falsificação dos produtos, utilização de matérias-primas de qualidade inferior, etc ) .

Outro pensador é David Dickson que enumerava quatro razões para o estabelecimento do sistema de fábrica :

1. a necessidade de controlar os trabalhadores, para evitar desvios da produção.

2. maximização da produção atravpes do aumento da carga horária e produtividade.

3. necessidade de controle da inovação tecnológica

4 . necessidade de empresário capitalista gerenciando os negócios.

Valhe constar que, segundo o autor, as máguinas quase nunca se constituiam a razão para o surgimento das fábricas, elas vieram a existir muito mais como necessidade organizativa do que técnica.

Durante o texto, fica claro que a maioria das máquinas criadas e usadas durante a rev industrial foram principalmente aquelas que tornavam inevitável a concentração das atividades produtivas sob forma de fábricas. Mesmo os ludistas destruiam apenas máquinas úteis exclusivamente para fábricas, poupando as domésticas : isso mostra que o movimento era contra as fábricas, não contra as máquinas. O desenvolvimento das mesmas trouxe desemprego e docilização dos trabalhadores que conseguiam manter seu ofício, e por mais que isso tenha aumentado os custos de produção, gerou uma maior dominação dos trabalhadores.Isto por que o êxito da revolução estava istritamente ligado á afirmação de novas relações de poder hierárquicas, e não necessariamente á revolução tecno-científica, por mais que esta a fortelecesse .

O sistema de fábricas introduz

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