Trabalho Economia
Trabalho Universitário: Trabalho Economia. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: A.A.G • 22/10/2013 • 1.496 Palavras (6 Páginas) • 745 Visualizações
ETAPA 1
◙ O que é economia e quais são seus principais conceitos?
O objetivo do estudo da Ciência Econômica é analisar os problemas econômicos e formular soluções para resolvê-los, de forma a melhorar nossa qualidade de vida.
A palavra economia deriva do grego oikonomia (de oikos, casa; nomos, lei). No sentido original, seria a “administração da casa”, que posteriormente foi associada á “administração da coisa pública”. Define-se Economia como a ciência social que estuda de que maneira a sociedade decide (escolhe) empregar recursos produtivos escassos na produção de bens de serviços, de modo a distribuí-los entre as várias pessoas e grupos da sociedade, a fim de satisfazer as necessidades humanas. Ou seja, é a ciência social que estuda como a sociedade administra recursos produtivos (fatores de produção) escassos. Essa definição contém vários conceitos importantes, que são a base e o objetivo do estudo da Ciência Econômica: Ciência social; Escolha; Escassez; Necessidades; Recursos; Produção; Distribuição.
Como ciência social, o estudo da teoria econômica pertence ao campo das ciências humanas. Em qualquer sociedade, os recursos produtivos ou fatores de produção (mão de obra, terra, capital, matérias-primas, entre outros) são limitados, por outro lado, as necessidades humanas são ilimitadas e sempre se renovam. Tem-se, então, um problema de escassez: recursos limitados contrapondo-se a necessidades humanas ilimitadas.
Em função da escassez de recursos, toda sociedade tem de escolher entre alternativas de produção e de distribuição dos resultados da atividade produtiva entre vários grupos da sociedade. Essa é a questão central do estudo da Economia: como alocar recursos produtivos limitados, de forma a atender ao máximo ás necessidades humanas.
◙ Definir os principais problemas econômicos e os principais sistemas econômicos.
Da escassez dos recursos ou fatores de produção, associada ás necessidades ilimitadas do homem, originam-se os chamados problemas econômicos fundamentais:
O que e quanto produzir: dada a escassez de recursos de produção, a sociedade terá de escolher, dentro do leque de possibilidades de produção, quais produtos serão produzidos e as respectivas quantidades a serem fabricadas;
Como produzir: A sociedade terá de escolher ainda quais recursos de produção serão utilizados para a produção de bens e serviços, dado o nível tecnológico existente. A concorrência entre os diferentes produtores acaba decidindo como serão produzidos os bens e serviços. Os produtores escolherão, entre os métodos mais eficientes, aquele que tiver o menor custo de produção possível;
Para quem produzir: A sociedade terá também de decidir como seus membros participarão da distribuição dos resultados de sua produção. A distribuição da renda dependerá não só da oferta e da demanda nos mercados de serviços produtivos, ou seja, da determinação dos salários, das rendas da terra, dos juros e dos benefícios do capital, mas também da repartição inicial da propriedade e da maneira como ela se transmite por herança.
Os sistemas econômicos podem ser classificados em:
• Sistema capitalista ou economia de mercado: É regido pelas forças de mercado, predominado a livre iniciativa e a propriedade privada dos fatores de produção;
• Sistema socialista ou economia centralizada, ou ainda, economia planificada: Nesse sistema as questões econômicas fundamentais são resolvidas por um órgão central de planejamento, predominando a propriedade pública dos fatores de produção, chamados nessas economias de meios de produção, englobando os bens de capital, terra, prédios, bancos, matérias-primas.
◙ Conceituar, de forma clara e concisa, o Mercantilismo e a Fisiocracia.
Mercantilismo: A partir do século XVI observa-se o nascimento da primeira escola econômica: o mercantilismo. Apesar de não representar um conjunto técnico homogêneo, o mercantilismo tinha algumas preocupações explícitas sobre a acumulação de riquezas de uma nação. Continha alguns princípios de como fomentar o comércio exterior e entesourar riquezas. O acúmulo de metais adquire grande importância, e aparecem relatos mais elaborados sobre a moeda. Considera-se que o governo de um país seria mais forte e poderoso quanto maior fosse seu estoque de metais preciosos. Com isso, a política mercantilista acabou estimulando guerras, exacerbou o nacionalismo e manteve a poderosa e constante presença do Estado em assuntos econômicos.
Fisiocracia: No século XVIII, uma escola de pensamento francesa, a fisiocracia, elaborou alguns trabalhos importantes. Os fisiocratas sustentavam que a terra era a única fonte de riqueza e que havia uma ordem natural que fazia com que o universo fosse regido por leis naturais, absolutas, imutáveis e universais, desejadas pela Providência Divina para a felicidade dos homens. Na verdade, a fisiocracia surgiu como reação ao mercantilismo. A fisiocracia sugeria que era desnecessária a regulamentação governamental, pois a lei da natureza era suprema, e tudo o que fosse contra a lei seria derrotado. A função do soberano era servir de intermediário para que as leis da natureza fossem cumpridas. Para os fisiocratas, a riqueza consistia em bens produzidos com a ajuda da natureza (fisiocracia significa “regras da natureza”) em atividades econômicas como a lavoura, a pesca e a mineração.
◙ Conceito da Teoria Neoclássica e da Teoria Keynesiana.
Teoria Keynesiana:
A doutrina Keynesiana é uma teoria econômica que ganhou destaque no início da década de 1930, no momento em que o capitalismo vivia uma de suas mais graves crises, nesta época, as nações capitalistas geriam o campo econômico com base nas teorias estabelecidas pelo liberalismo clássico, doutrina econômica onde se defendia a ideia de que o desenvolvimento econômico de uma nação estaria atrelado a um princípio de não-intervenção do Estado na economia. A proposta Keynesiana tem como ponto fundamental revisar as
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