Um Estudo de Caso
Por: Maria Eduarda Rocha • 26/4/2016 • Tese • 519 Palavras (3 Páginas) • 322 Visualizações
Recentemente, as Relações Internacionais vivenciam um marco revolucionário na historia da política e da economia mundial: a reaproximação dos Estados Unidos e Cuba. Os países em questão encontravam-se em desacordo desde a Guerra Fria (1947-91), momento em que o mundo se tornou ideologicamente bipolarizado. De um lado o capitalismo, que visava à manutenção de sua soberania.
Na oposição o socialismo, acolhendo o menos favorecidos com sua ideologia de igualdade e assistencialismo. Os Estados Unidos, representando toda a empáfia capitalista, cortava relações com Cuba, que decidia, então, apoiar a URSS (oposição que ameaçava a hegemonia do capitalismo). Repetindo o ato de 1999, em 2016 os países se reencontram em uma partida de beisebol que vai muito além de reatar os laços econômicos e políticos das potências em voga. Analisemos agora alguns fatos pertinentes à política internacional.
A política internacional atual é caracterizada pela ausência de uma soberania comum, ou seja, sem nenhum governo superior. Segundo Nye, sistema internacional é o padrão de relacionamento entre os estados, ou seja, os sistemas políticos internacionais são menos centralizados e tangíveis, em relação aos domésticos. Sem a ONU ele não existiria. Já a sociedade internacional de Bull, é a corrente teórica racionalista das Relações Internacionais, a chamada escola realista inglesa caracterizada pela ordem e justiça. Sendo assim a política internacional atual, é caracterizada pelas duas corretes de pensamentos. Já que ao passo que existe a ONU, como agente regulador das Relações Internacionais entre os países, existe por trás, a hegemonia de um país “realista”, que preza a ordem e justiça dentro do sistema internacional, através de sua influência: econômica, política, cultural etc... Os EUA como principal potência atualmente exerce liderança juntamente com a ONU.
O governo cubano chegou ao poder graças a revolução cubana, liderada pelos irmãos Castro e Che Guevara. Desde então Cuba, vive uma ditadura comunista isolado do restante do mundo, porém com bons legados dos tempos de parceria entre Cuba socialista e a antiga URSS, como a educação e a saúde. O que pode ser perfeitamente analisada, dentro de visão de Russel sobre o poder absoluto do Estado. Já que, a ditadura “castrista” de teor ideológico comunista, prejudica a vida dos cidadãos por excesso de poder, decorrente de uma espécie de “libertação” do povo cubano, da dominação norte-americana, antes da Revolução.
Os Estados Unidos ao promover um jogo festivo em Cuba, busca a reaproximação com o país, após um longo período de afastamento entre eles. Os EUA tentam uma mudança de estratégia, que segundo Nye (Cooperação e conflito nas relações internacionais, 2009) nenhuma nação é soberana, mas há um equilíbrio de poder entre todos os países. Por isso é importante a manutenção da ordem. E a reaproximação entre duas nações traz benefícios para ambas, em aspectos políticos e econômicos.
A estratégia de poder dos EUA é exercida tanto pela ONU (Organização das Nações Unidas) quanto pela sua influência cultural, econômica e política no mundo. Já cuba é um país isolado dos demais, por conta do seu sistema socialista, apesar de ter uma boa cooperação com alguns países, não está em nenhum bloco econômico, dificultando suas relações exteriores.
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