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A Apostolicam Actuositatem - O Apostolado dos Leigos

Por:   •  24/6/2021  •  Trabalho acadêmico  •  6.382 Palavras (26 Páginas)  •  247 Visualizações

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SEMINÁRIO DIOCESANO

GUILHERME ANDRADE

APOSTOLICAM ASCTUOSITATEM

Fichamento de citação e apresentação oral e escrita

Rio de Janeiro-RJ

2020

Guilherme Andrade

APOSTOLICAM ACTUOSITATEM

Fichamento de citação e apresentação oral e escrita

Relatório final, apresentado ao

Seminário Diocesano,

Como parte das exigências para quesito de nota no 2º semestre.

Rio de Janeiro, 27 de novembro de 2020.

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Prof. Luiz Mendonça

Introdução

Neste presente trabalho, será desenvolvido sobre o decreto Apostolicam Actuositatem, (O apostolado dos leigos), tratando todos os temas e comentários contido na mesma obra.

Vale destacar que o leigo tem um papel importante na vida da Igreja, a ele que cabe a evangelização e a missão, pois ele conhece bem a realidade externa da Igreja. E com essa dinâmica do conhecimento que os leigos possuem, eles conseguem convidar e chamar outros para somar dentro deste apostolado leigo dentro da igreja, assim assumindo um movimento, grupo, pastoral e etc.

Sendo assim, o sacerdote consegue desempenhar sua função a serviço do Povo de Deus e também pastoreando o seu povo, como também o povo terá com mais facilidade a presença do sacerdote. Deixando claro que, na atualidade os apostolados leigos não ficam somente nas Igrejas, mas sim, no meio das famílias, dos jovens, dos ambientes sociais e diversos lugares. Os leigos devem ser acima de tudo sal da terra e luz do mundo, além de portadores do Evangelho da Paz.

Por fim, desejo ao caro leitor, que acompanhe a grande missão dos leigos a serviço da Igreja.

Apostolicam actuositatem

I – História do texto

“Tudo começou com a ampla consulta aberta que o Papa João XXIII fez sobre os assuntos que deveriam ser tratados no Concílio. A maioria das respostas sugeria que, entre tantos temas, se falasse sobre os leigos e leigas”. (§3)

“(...) uma comissão especial sobre o apostolado dos leigos, tal a importância que ele dava à questão”. (§4)

“Esta comissão preparou um texto enorme – 42 capítulos! – que nem chegou a ser debatido. Por quê? Porque o Concílio, com exceção do esquema sobre a Liturgia, rejeitou todos os outros, pois não correspondiam ao que os Padres conciliares pensavam e desejavam. O Concílio estava bem à frente da visão das comissões preparatórias”. (§5)

“O texto teve que ser reelaborado. Ficou bem mais enxuto. (...)” (§6)

“Foi pedido, então, por instâncias superiores, que se fizesse nova redação, ainda mais breve. (...) As críticas foram tantas que a Comissão teve que refazê-lo mais uma quarta vez. (...)” (§7)

“(...) Os bispos criticaram sobretudo uma concepção ainda muito clerical do apostolado dos leigos. (...) os bispos pediam que o esquema sobre os leigos se adequasse Às novas formulações contidas no esquema sobre a Igreja, que, depois de profundas modificações, resultou na Lumen gentium (...) A comissão procedeu, então à última redação (a quinta!)”.

Comentário pessoal

A abertura para o apostolado dos leigos começou no concílio, a partir do momento que os bispos comentaram que deviam falar dos leigos, a importância dos leigos dentro da vida da Igreja. E para falar sobre os leigos foi criado esse documento, cujo bispos pediu para fossem mais objetivo, trazendo somente a essência. Então este documento foi revisto cinco vezes, para trazer a todo o apostolado leigo, sua espiritualidade, missão, área de atuação e etc.

II- O contexto eclesial anterior ao texto

  1. A reflexão teológica sobre o leigo antes do Concílio Vaticano II (Yves de Montcheuil)

“(...) “O leigo é um chamado e deve ser considerar a sua vida e a sua atividade como uma vocação””. (§1)

“(...) O leigo goza de autonomia na sua atuação na sociedade: “Se a hierarquia tem o direito de intervir quando o considera oportuno, não há nenhuma utilidade em solicitar indiscriminadamente sua intervenção quando estão em jogo problemas que cabe ao leigo pôr e resolver. (...)” (§2)

(Yves Congar)

“(...) “um leigo é um homem para quem as coisas existem; para quem a sua verdade [das coisas] não é como que engolida e abolida por uma referência superior. Porque para ele, cristãmente falando, o que se trata de referir ao Absoluto é a realidade mesma dos elementos deste mundo cuja figura passa”.” (§4)

“(...) “A missão total da Igreja integra seja o papel próprios dos clérigos seja o papel próprio dos leigos, sem prejuízo do que é comum a uns e a outros; a missão do laicato complementa a do sacerdócio, que, sem ela não atingiria a plenitude dos seus efeitos””. (§10)

“(...) O ponto de partida da descrição da espiritualidade do cristão leigo é “a vontade de Deus que nos dá ou nos entrega o mundo como dever e como tarefa””. (§11)

Comentário pessoal

Então a vocação do leigo para vida da Igreja é algo muito importante, pois eles complementam e auxiliam os sacerdotes. E os leigos recebe de Deus como missão o mundo, a fim de sermos sal da terra e luz do mundo. Essa é uma grande e desafiadora tarefa e cabe somente aos leigos em executar, pois eles são os mais inseridos na vida do cotidiano e conhecem de perto a realidade que o restante da porção do Povo de Deus passa. Ou seja, a figura do leigo é muito importante, pois ele acaba sendo um “porta voz” da sociedade para a Igreja, como a Igreja para sociedade, então o leigo é essa ponte que complementa o caminho.

III- Qual a finalidade do decreto sobre os leigos?

“A finalidade do Apostolicam actuositatem está explicada no proêmio: “O sagrado Concílio, querendo tornar mais intensa a atividade apostólica do Povo de Deus, dirige-se solicitamente aos fiéis leigos, cujas funções, próprias e inteiramente necessárias na missão da Igreja, já recordou noutros lugares” (AA 1,1)”. (§2)

“(...) a responsabilidade “própria e inteiramente necessária” dos leigos e leigas na missão de todos o Povo de Deus. (...) “Os nossos tempos exigem não menor zelo dos leigos; pelo contrário, as circunstâncias atuais reclamam, da parte destes, um apostolado mais fecundo e absolutamente mais vasto” (AA 1,2).” (§3)

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