A PASTORAL URBANA
Por: gomesandrea • 9/11/2019 • Projeto de pesquisa • 1.556 Palavras (7 Páginas) • 385 Visualizações
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INTRODUÇÃO
Falar de Pastoral Urbana e falar de cidade, o universo urbano causa grandes impactos na vivência de uma pessoa a realidade pode ser considerada, o ritmo de vida de cada um o corre, corre de cada dia a falta de tempo, criando-se uma estratégia de ação para conseguir burlar o tempo, vem à reflexão que a cidade para muitos é verdadeiro conflito, fruto dos conflitos de classes sociais, criando determinadas relações sociais do Interior para as Cidades. Sobretudo notamos que a aceleração da urbanização dos últimos anos e devido o modelo de desenvolvimento econômico que sempre privilegia o capital em desgaste do trabalho pautando-se somente pelo lucro e pela exploração do trabalhador, acentuando a injustiça social, que na cidade torna-se evidente na própria forma de ocupação do espaço e na desigualdade de serviços (agua, esgoto, escolas, hospitais, creches áreas de laser...), sempre em detrimento dos pobres. Os Projetos e serviços, dos quais dependem as condições de vida urbana, são realizados rapidamente no centro e nos bairros de classe alta, porque são mais rentáveis e seu reembolso é mais rápido e seguro. De outro lado, os projetos da periferia são executados a médio e longo prazo, ocasionando uma série de outros problemas, até que tais obras sejam entregues à população. Isso significa, concretamente, o reforço dos privilégios das classes dominantes e a marginalização dos mais pobres, as classes populares. Diante desse quadro, quais as dificuldades encontradas? Quais são as causas dessas dificuldades? Como foi o desempenho da equipe, Quais são as sugestões para reforçar mudança do trabalho com a população? Para entendermos melhor e refletir nessas reflexões é preciso compreender que falar de pastoral urbana é falar de projetos de Igreja onde procura organizar institucionalmente o sentido teológico da Igreja com a comunidade. Motivados pelos ensinamentos de Jesus Cristo e pela força do Espirito Santo.
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OBJETIVOS Objetivo Geral: Identificar as dificuldades encontradas na comunidade Objetivos Específicos: Analisar as estratégias evangelizadoras no meio da comunidade Refletir sobre os desafios da Pastoral Urbana
Auxiliar na formação espiritual e moral através dos ensinamentos da Bíblia APRESENTAÇÃO Nosso projeto será desenvolvido no bairro do Guamá na comunidade Pantanal, localizadas à margem direita do igarapé Tucunduba, na cidade de Belém. O interesse pela comunidade deve-se a observações cotidianas da prática profissional realizada junto aos mesmos em um projeto de evangelização O interesse pela pesquisa se deve a observações cotidianas da prática profissional realizada junto aos mesmos em um projeto de evangelização urbanística. Segundo JUNIOR (2009), a ocupação das primeiras áreas do Guamá se deu com a extensão do bairro de São Braz, onde se encontravam principalmente migrantes nordestinos que chegavam a Belém, atraídos pela economia da borracha Com um total de 94.610 habitantes, o Guamá é o mais populoso dos bairros de Belém (Censo 2010). No bairro está situado o campus da Universidade Federal do Pará (UFPA) e o Hospital Universitário João de Barros Barreto vinculado a Universidade Federal do Pará. QUAIS AS DIFICULDADES ENCONTRADAS. As dificuldades encontradas foram muitas, devido a infraestrutura do Bairro, pouca iluminação pública, sem saneamento básico, algumas ou posso afirmar casa de palafitas, também entramos no conjunto liberdade 1e 2, onde encontramos um senhor conhecido na comunidade, Srº Manoel que faz um trabalho de evangelização bonito, em sua casa humilde toda segunda feira tem um culto de rua, onde algumas pessoas fazem doação de alimento e é servido um simples janta ou lanche para as pessoas que vão escutar
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a palavra de Deus. O Srº Manoel que está à frente de uma pequena Igreja da Assembleia de Deus, próximo do canal do Tuncunduba. A grande causa das dificuldades e a falta de uma boa conscientização dos nossos governantes e até mesmo dos moradores, dentre as principais reclamações, está a “falta de rede auxiliar de água, para os moradores que precisam pegar água, as ruas estão bastante embruacadas, quando chove a água fica empoçada, tá alagando, não tem um sistema de drenagem bom e também o esgotamento sanitário, pois se você está fazendo um projeto de macrodrenagem você não vai continuar mantendo as famílias jogando dejetos no rio, isso é contraditório”, devido ao bairro ser conhecido com o grande índice de violência a entrada de viatura da Polícia não e tão frequente. É no interior desse embate que a Igreja deve fazer da opção prioritária pela ‘periferia’ o caminho de uma pastoral que vise à salvação de toda a cidade. Certamente tal opção provocará vários conflitos. A música do compositor Ze Ramalho retrata bem o que vimos e ouvimos nessa comunidade. Tá vendo aquele edifício moço… Ajudei a levantar. Foi um tempo de aflição. Eram quatro conduções: duas prá ir, duas prá voltar. Hoje, depois dele pronto, olho pra cima e fico tonto, mas me chega um cidadão e me diz desconfiado: tu taí admirado ou tá querendo roubar… Meu domingo tá perdido. Vou pra casa entristecido, dá vontade de beber. E prá aumentar o meu tédio, eu não posso oia pro prédio que eu ajudei a fazer. Tá vendo aquele colégio, moço… Eu trabalhei lá. Lá eu quase me arrebento, fiz massa, pois cimento, ajudei a rebocar. Minha fia inocente, vem pra mim toda contente: Pai, vou me matricular. Mas me diz um cidadão: criança de pé no chão aqui não pode estudar. Esta dor doeu mais forte, porque é que eu deixei o Norte… Eu me pus a me dizer. Lá a seca castigava, mas o pouco que eu plantava, tinha o direito de colher. Tá vendo aquela igreja moço…. Onde o pastor diz amém. Pus o sino e o badalo, enchi minha mão de calo, lá eu também trabalhei. Lá sim, valeu a pena (…) Foi lá que Cristo me disse: rapaz deixe de tolice não se deixe amedrontar. Fui eu quem criou a terra, enchi o rio, fiz a serra, não deixei nada faltar. Quando pensamos em pastoral
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