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Fichamento do Livro João Wesley Avivador do Cristianismo na Inglaterra

Por:   •  3/6/2023  •  Trabalho acadêmico  •  3.859 Palavras (16 Páginas)  •  84 Visualizações

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KLEBER DE SOUZA CABRAL

fichamento do livro joão wesley avivador do cristianismo na inglaterra

Trabalho acadêmico apresentado como exigência parcial para a conclusão do Curso de Teologia, ao Prof. Levy Bastos, da Disciplina História e Teologia do Metodismo, no Instituto Metodista Bennett.

INSTITUTO METODISTA BENNETT

Rio de Janeiro — Maio de 2012

1 – INTRODUÇÃO EXPOSITIVA

        Apesar de publicado em 1943, por contar apenas história sem muitos argumentos críticos, este livro deveria ser indicado para qualquer iniciante da fé que ingresse nas fileiras metodistas, pois é um livro de fácil compreensão e que se dedica a contar a história do movimento metodista.

        A didática usada pelo autor não poderia ser melhor, pois conta essa história usando trechos do diário de Wesley e também citações de outros livros que contam a história do movimento.

        Está dividido em catorze capítulos que contam as nuances e peculiaridades do metodismo voltados em torno de seu fundador, deixando claras suas posições quanto a diversos assuntos do cotidiano da vida cristã.

        Ao final deste fichamento mantivemos uma conclusão crítica sobre os capítulos que passam a ter seus principais argumentos expostos no momento que se segue.

2 – FICHAMENTO

INTRODUÇÃO

“A religião manifesta-se nos aspectos exterior e interior. O homem procura harmonizar estes aspectos para que haja desequilíbrio e para não correr o risco de cair no cerimonialismo ou no misticismo.” (p. 7)

“A tendência dos homens é cair no cerimonialismo, no ritualismo, e no sacerdotalismo, e ficar com a forma exterior – guardar “a forma da piedade e negar o poder dela”.” (p. 8)

“Os reformadores procuraram remover as barreiras  que por meio de cerimônias, missas, mediação de padres, santos e anjos, e abrir o caminho direto a Deus por Jesus Cristo, mediante a fé.” (p. 9)

 “[...] Homens bons e honestos eram lançados na prisão, por não pagarem suas dívidas. Até o pai de João Wesley passou por esta provação.” (p. 10)

“Paralisia era o que melhor descrevia o estado religioso do povo inglês daquele tempo. Um sacerdote ocupava mais de uma paróquia e recebia o vencimento de todas elas. Os párocos entregavam-se mais à caça, á pesca e aos divertimentos do que ao cuidado do rebanho.” (p. 10)

“Deísmo, superstição, ignorância, imoralidade, brutalidade e ateísmo caracterizavam a vida do povo inglês daquela época.” (p. 10)

  1. O HOMEM DO SEU SÉCULO

“Num lar bem dirigido ele cresceu. Seu lar era uma verdadeira escola e ele aproveitava tudo que ali passava. Sua mãe era para ele modelo perfeito de mulher. Ela o aconselhava, ela o levou a permitir que os leigos pregassem nas suas sociedades.” (p. 12)

“Wesley foi educado nas melhores escolas da Inglaterra, e terminou seus estudos na Universidade de Oxford, onde seu pai tinha estudado.” (p.12)

“Ele pregou mais sermões, viajou mais milhas, publicou mais livros, escreveu mais cartas, construiu mais igrejas, travou mais controvérsias, influiu mais em vidas do que qualquer outro homem da história inglesa.” (p.13)

“Quanto as suas idéias e opiniões era mesmo homem de seu século.” (p.13)

“No princípio do seu trabalho de evangelização teve de enfrentar os motins e os párocos com as igrejas que se fechavam para ele.” (p.15)

“Wesley tinha idéias esquisitas, acreditava, por exemplo, na imortalidade dos animais.” (p.16)

“Wesley acreditava em feiticeiras, como as demais pessoas do seu tempo. Wesley sentiu a influência do meio que vivia. Wesley praticava o que revela uma superstição, abria a bíblia ao acaso e o primeiro versículo que caía servia de orientação.” (p.16)

  1. O SANTO

“Algumas pessoas, por natureza, são mais religiosas do que outras, mas o sentimento religioso se manifesta na vida. Isso se deu com Wesley. Desde a sua meninice a sua mãe procurou desenvolver nos filhos o sentimento religioso.” (p.17)

“Quando moço, sua idéia sobre religião era mais ou menos a da sua meninice, com exceção de que caía em pecado e sentia mais profundamente a sua culpa, mas não deixava de ler a bíblia, orar e assistir aos cultos.” (p. 17)

“Aos vinte e dois anos foi ordenado diácono da Igreja Anglicana. Nessa época começou a ler o livro A imitação de Cristo de Kembis e descobriu que a religião era coisa do coração, e que a Lei de Deus se aplica tanto aos nossos pensamentos como às nossas palavras e ações. Tomou então a religião à sério, passou a buscar santidade interior, pureza de coração.” (p.18)

“Um amigo, nessa época de sua vida, o aconselhou a buscar a união da sua alma com Deus por meio da contemplação e da oração mental, deixando as boas obras de lado. Mas descobriu que isso tudo era esforço próprio para aquilo que buscava por meio de boas obras.” (p. 18)

“[...] descobriu que a causa do seu medo era falta de fé e o que lhe faltava era fé viva e verdadeira. A fé que tinha em Deus era intelectual e não aquela fé viva e verdadeira em Cristo.” (p. 18)

“Convencido de que não tinha fé verdadeira, convenceu-se ainda que a bíblia estava contra a sua posição. Quando Pedro Bohler trouxe experiências de pessoas que testificavam sua experiência, Wesley deu-se por vencido. Resolveu buscar fé viva, verdadeira e salvadora. Agora convencido pela graça de Deus resolveu buscá-lo até o fim: renunciando a dependência de suas próprias obras, ou justiça; juntando os meios da graça à oração contínua, à fé justificadora e salvadora, a confiança no sangue de Cristo, a segurança n’Ele como seu Cristo e como sua única justificação, santificação e redenção. “De tarde fui com pouca vontade assistir ao culto na Sociedade de Aldergate Street onde ouvi alguém ler o prefácio de Lutero à epístola aos Romanos, estava sendo escrita a mudança que Deus opera no coração pela fé em Cristo e senti meu coração aquecer-se maravilhosamente. Senti que realmente confiava em Cristo somente para salvação e foi me dada certeza de que Ele me havia livrado dos meus pecados, e me salvou da lei do pecado e da morte.” ( Wesley’s  Journal, vol. I, pag. 101,102)” (p. 20)

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