História da América Latina: A América Latina colonial
Por: vi lins • 21/5/2018 • Trabalho acadêmico • 632 Palavras (3 Páginas) • 360 Visualizações
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BETHELL, Leslie (org.) História da América Latina: a América Latina colonial. 2 ed. São Paulo: EDUSP; Brasília: Fundação Alexadre Gusmão, v. 1, 2004. CAPÍTULO 12 (521- 551).
- Religião perdeu muito do seu poder POLÍTICO dentro do estado absolutista Espanhol.
- Papado exigia evangelização na América, ao mesmo tempo em que dava legitimidade às conquistas no novo mundo.
- A coroa tinha o direito de indicar candidatos eclesiásticos em toda hierarquia, assumindo a obrigação de pagar salários e construir as catedrais, igrejas, mosteiros e hospitais com o dinheiro do dízimo cobrado sobres às produções agrícolas e pecuárias.
- “À Igreja na América fora confiada uma missão prática: apressar a submissão e a europeização dos índios e pregar a lealdade à coroa de Castela.” Pág. 523.
- “Em dezembro de 1511, o frade dominicano Antonio de Montesinos denunciou do púlpito os colonos: "Todos vocês se encontram em estado de pecado mortal, e vão viver e morrer nele, por causa da crueldade e da tirania que estão infligindo a essas vítimas inocentes”. Pág. 523.
- Com esse fato da denúncia de Antonio, deu-se início as lutas entre o evangelho e o colonialismo.
- Foram construídas 45 dioceses durante o período de XVI a XIX, sendo que 22 foram construídas antes da metade do século XVI.
- “Que importância teria uma diocese na sociedade colonial? Em si mesma, constituía um centro administrativo autônomo, que cuidava de consagrações, de nomeações e do funcionamento judicial da Igreja. Entre outras coisas, era responsável pela obra missionária, pela legislação dentro do sínodo diocesano e pela instrução dos padres nos seminários. Com relação à autoridade civil, indicava candidatos aos benefícios, interagia com a estrutura administrativa civil em todos os níveis e era encarregada de executar as leis emanadas das autoridades políticas [...]” Pág. 528.
- As quatro ordens de medicantes: franciscanos, dominicanos, agostinianos e os mercedários.
- O envio de missionários para América era uma jogada política do império.
- Estabilização e consolidação da Igreja era o maior objetivo.
- Missionários acabam sendo deixados de lado a partir do século XVII, trazendo algo mais conservador.
- Há suspeitas de que os protestantes levados à Inquisição tenham sido julgados mais por motivos políticos, e não religiosos, justamente por se tratar de estrangeiros.
- As propriedades patrimoniais foram fundamentais para a consolidação da Igreja. Essas propriedades eram dinheiro e terras, justificando seu poder econômico.
- “O volume dos legados recebidos e dos investimentos feitos gerava uma situação que deu aos bispados a condição de operar como instituições financeiras.” Pág. 543.
- Os bispados acabaram acumulando tantas propriedades que se tornaram os principais credores na América.
- As Reduções Jesuíticas tinham ideias contrárias à evangelização instaurada naquele período, trazendo a ideia de que o indígena, assim como o branco, depois de educado e doutrinado, tem o direito de ser um homem livre.
- Inspirando-se em métodos jesuítas, franciscanos entram em conflito com colonos.
- Criando o Colégio Apostólico para a Propagação da Fé, surgem vários outros colégios visando o mesmo objetivo: a obra missionária.
- Com a expulsão dos jesuítas, os franciscanos acabam assumindo e até estendendo as missões.
- Existe uma expressão “doutrina jesuíta” e ela acabou se tornando sinônimo de deslealdade da coroa e aos seus direitos, isso porque de todas as ordens, os jesuítas eram os que menos dependiam do poder episcopal, os mais resistentes à burocracia real e os mais devotados ao papado.
- “A campanha antijesuítica avançava claramente a partir da metade do século XVIII. Todas as táticas concebíveis foram desenvolvidas contra eles.” Pág. 548.
- Carlos III depositou todos seus medos e suspeitas na Sanção Pragmática de 1767, da qual ele resolveu expulsar todos os membros da ordem de seus domínios.
- Com o declínio dos jesuítas foi também o declínio da única força que a Igreja tinha capaz de questionar: o autoritarismo do novo regalismo.
Nomes: Brian, Leonardo Borges, Thainara, Vitória Lins e Vitória Borges.
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