Linha do Tempo Judaismo
Por: Thiago Alves Ramari • 27/9/2021 • Resenha • 966 Palavras (4 Páginas) • 189 Visualizações
Fonte: conib.org.br/historia
LINHA DO TEMPO – OS JUDEUS NO BRASIL
Século 16
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Gaspar da Gama, de família judaica, foi um dos primeiros europeus a desembarcar no Brasil.
Chegada de cristãos-novos ao Brasil. Até a proclamação da independência, em 1822, o catolicismo era a religião oficial do Brasil e não havia liberdade para a prática de outras religiões. Os cristãos-novos enfrentavam restrições sociais e econômicas, pois não podiam pertencer às Irmandades de Misericórdia e às Câmaras Municipais, nem casar com “cristãos-velhos”, por causa dos estatutos de “pureza de sangue”.
Século 17
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Foto atual da primeira sinagoga das américas – erguida em Recife ou no que se chamava Nova Holanda
A Ocupação Holandesa, no Nordeste, permitiu favoravelmente a instalação de uma comunidade judaica. A Nova Holanda, governada de 1637 a 1644 por Maurício de Nassau exibia uma tolerância fora de padrões para a época, com outras religiões. Entre 1630 e 1654, há, em Recife, registros da primeira comunidade judaica organizada do Brasil. Entre 1636 e 1640, houve a fundação, também em Recife, da primeira sinagoga e centro comunitário judaico das Américas, a Kahal Kadosh Zur Israel (Santa Comunidade Rochedo de Israel). Depois, fundaram, em Maurícia, a sinagoga Kahal Kadosh Magen. A união das duas, em 1648, contou com a assinatura de 172 integrantes da comunidade. Além da sinagoga, existiam uma escola religiosa e um cemitério.
Século 19
1820
[pic 3]J
Jacob Benzecry, Samuel Levy e Isaac Benchimol, em Belém, s/d. Foto: AHJB
A segunda comunidade judaica organizada no Brasil foi fundada em Belém, capital do Estado do Pará, a partir da década de 1820. O ciclo da borracha, na virada para o século 20, atraiu imigrantes de vários países, incluindo judeus.
1824
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Em 1824, em Belém, judeus fundaram a primeira sinagoga moderna no país, a Shaar Hashamain. Em 1842, foi fundado um cemitério judaico na cidade. Em 1889/1892, outra sinagoga, a Essel Abraham, foi fundada na capital do Pará.
1840/1850
Em 1840/1850, foi fundada, no Rio de Janeiro, a primeira instituição judaica, a União Shel Guemilut Hassadim, estabelecida por judeus marroquinos que migraram do norte do Brasil. Em 1867, foi criada a Alliance Israélite Universelle e, em 1873, a Sociedade União Israelita. Outra instituição dessa época é a Sociedade Israelita do Rito Português.
1866
Fundada a sinagoga Shel guemilut Hassadim, a primeira do Rio de Janeiro.
28 de janeiro de 1873
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Fundação da União Israelita do Brasil.
Século 20
1904
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Cemitério Israelita de Philippson (RS)
IMIGRAÇÃO NO RS
Em 1904, há registros da primeira colônia gaúcha, em Philippson, região de Santa Maria, com 37 famílias originárias da Bessarábia.
1906
Criada, em Santa Maria, a primeira escola judaica.
1914 - 1930
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Sinagoga Kehilat Israel, a mais antiga de São Paulo, na Rua da Graça. Foto: René Decol
Imigrantes judeus da Europa Oriental e Ocidental e do Oriente Médio formaram comunidades estruturadas nas principais cidades do país: São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Recife e Salvador.
[pic 8]
Praça Onze: centro da vida judaica no Rio de Janeiro
1915
Editado o primeiro jornal judaico em ídiche, em Porto Alegre, o Di Menscheit, e as comunidades passaram a desenvolver uma intensa atividade cultural e de imprensa.
1922
Ocorre o 1° Congresso Sionista no Brasil, reunindo quatro movimentos: Ahavat Sion (São Paulo), Tiferet Sion (Rio de Janeiro), Shalom Sion (Curitiba) e Ahavat Sion (Pará), que fundaram a Federação Sionista do Brasil.
1933 - 1939
[pic 9]
Luiz Martins de Souza Dantas
Cerca de 17.500 judeus entraram no país. Nesse período, houve diplomatas que salvaram judeus, como o embaixador Souza Dantas.
1940 - 1945
[pic 10]
Moyses Chahon desfila com a Guarda de Honra. Acervo Israel Blajberg
Governo Vargas bane o ensino e a publicação de jornais em línguas estrangeiras e as organizações de imigrantes tiveram que “nacionalizar” seus nomes e eleger diretorias com brasileiros natos. A instituições judaicas se adequaram, mas o ensino do hebraico foi mantido nas escolas. As comunidades participaram das campanhas em prol do esforço de guerra do Brasil, que rompeu relações com o Eixo em agosto de 1942. A comunidade judaica do Brasil doou cinco aviões para a recém criada Aviação Militar do Brasil, em 1942, e criou vários comitês para auxiliar os refugiados de guerra na Europa, alguns ligados à Cruz Vermelha. Os judeus também integraram as forças expedicionárias brasileiras e lutaram na Itália na tomada do Monte Castelo.
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