O CRIACIONISMO X EVOLUCIONISMO

CRIACIONISMO X EVOLUCIONISMO

Introdução

Há muitos séculos existe uma vasta divergência de opiniões acerca deste tema. O que abordarei ao decorrer destas páginas poderá ser observado como se fosse um ajuntamento de teorias, porque o certo mesmo é e sempre foi um mistério pra toda a humanidade. Como poderíamos nós, humanidade, explicar de onde viemos, com que propósito fomos criados, quais objetivos, enfim.

Criacionismo e evolucionismo são as duas maiores explicações que temos hoje. Para os Criacionistas, tudo o que conhecemos hoje veio de um ser supremo (Deus) e que sem Ele nada seria criado; tudo veio dEle, ou, como diz a Bíblia, pela sua palavra tudo o que conhecemos tomou forma.

Para os Evolucionistas nada foi criado. A partir de uma molécula no vazio se deu o surgimento de tudo que conhecemos e procuramos conhecer. Com a explosão dessa molécula (denominado Big-Bang) veio o primeiro a Evolução das galáxias, após o Sistema Solar e, posteriormente, a Terra.

Analisando a questão evolutiva, cientistas de todo o mundo se empenharam em recriar o Big-bang. Após meses de estudo, com sucesso, conseguiram criar a máquina, porém com um pequeno problema. Eles chegaram à conclusão que a necessidade de existir uma molécula que deu início às explosões. Como não obtiveram respostas para tal fato denominaram esta de “partícula Deus”.

Ciência e religião já andaram juntas. Por motivos históricos elas se dispersaram. Se fizessem as pazes, essas grandes Teorias serviriam para explicar o universo, o mundo e à humanidade as suas origens.

Teorias da evolução

Geração espontânea

Para explicar de forma mais clara e objetiva a teoria da geração espontânea, eles acreditavam que se colocassem algumas roupas sujas num canto juntamente com um pouco de trigo, das próprias roupas surgiriam ratos. E podemos usar como exemplo também é o caso dos sapos e jacarés que, de acordo com eles, surgiam do barro.

Em meados do século XIX Francesco Redi, biólogo e médico italiano, demonstrou que a geração espontânea não era verdadeira. Acreditava-se na época que moscas colocadas sobre a carne em putrefação podiam dar vida a outras moscas através da própria carne; o que ele fez foi provar que essas moscas derivavam dos seus ovos e não da carne. Pois, após Redi ter destampado o frasco se deu o aparecimento das moscas. Ele não descartou a Teoria da Geração Espontânea, apenas mostrou que essa não poderia ser vista de modo geral; já que em outros seres vivos isto poderia acontecer naturalmente. E como exemplo disso ele citou o caso dos vermes intestinais.

Pasteur foi quem fez experimentos para acabar definitivamente com a teoria da Geração Espontânea. Este preparou um caldo nutritivo, despejou em quatro frascos, amoleceu o gargalo no fogo, ferveu o caldo deixando que o vapor saísse pelas extremidades dos gargalos e deixou que o caldo esfriasse lentamente. Assim, as partículas em suspensão no ar ficaram retidas no gargalo longo e curvo que, logo, passava a funcionar como um filtro. Em nenhum dos quatro frascos com gargalo longo e curvo se desenvolveram microorganismos, apesar de estarem em contato direto com o ar. Pasteur quebrou alguns gargalos e logo se desenvolveram ali muitos microorganismos.

A explicação é bem simples, a vaporização fez com que os microorganismos ficassem presos no gargalo não permitindo que estes chegassem ao caldo e ao mesmo tempo servia de filtro para que os de fora também não conseguissem chegar ao caldo.

Darwin – Teoria da Evolução das Espécies

Charles Darwin (1809 – 1882) acreditava no conceito da evolução das espécies. Ou seja, os animais existentes não foram criados independentemente, são descendentes uns dos outros. E, também, que o ambiente era passivo, selecionando as variações mais aptas pré-existentes.

Em suas pesquisas no século XIX ele resolveu fazer um estudo comparativo entre espécies aparentadas que viviam em localidades diferentes. Além disso, ele percebeu a existência de algumas semelhanças entre os animais vivos e em extinção. A partir de então concluiu que algumas características dos seres vivos passam por um processo dinâmico em que os responsáveis por essas transformações ocorridas nos seres vivos seriam os fatores de ordem natural.

Lamarck

Foram feitos estudos sobre o evolucionismo, há muitos anos, por vários filósofos renomados. Porém, Jean-Baptiste Lamarck (1744 – 1829) que deu início elaborando as primeiras tentativas para explicação. Ele foi o primeiro a argumentar que as espécies mudam ao longo do tempo, podendo até surgir novas espécies a partir desta evolução.

Lamarck tinha uma concepção evolutiva que alguns historiadores denominam de ‘’transformismo’’, pois para ele espécies podem se transformar em outras depois que passados muitos anos. Para isso ele tinha duas explicações: a primeira consistia numa “força interna” que permitia mudanças quase insignificantes em seus descendentes.

E a segunda: é a mais famosa que defende a evolução das espécies através da adaptação do ser vivo em meio a sua necessidade. Simplificando, usaremos como exemplo as girafas: com a necessidade de alongar o pescoço para conseguir chegar até os galhos mais altos, toda a descendência sofreria mutações que, ao decorrer do tempo, se transformaria no que hoje conhecemos da Girafa, com seu pescoço longo.

Teoria da Criação

O criacionismo é a teoria que tenta explicar a origem dos seres vivos. Criação é o nome que se dá a formação do universo e dos seres vivos por um “Ser Superior”. É sempre a busca da humanidade pra tentar desvendar o mistério de nossa origem. Com este nome deu-se o surgimento de várias religiões que aderiram este tema como explicação. Essa teoria tem alguns mitos (soluções imaginativas que alguns povos criaram para justificar sua existência, sua história e sua natureza). O judaísmo, o Criacionismo e algumas outras religiões explicam essa afirmação colocando Deus como o criador do mundo e universo. Constituindo assim o princípio de sua fé e a base ética de suas religiões.

Criacionismo

Existem vários tipos de criacionismo, mas em todos está presente a ideia de que Deus criou o Mundo livremente sem recurso a qualquer matéria