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O DEFININDO A FÉ

Por:   •  16/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  828 Palavras (4 Páginas)  •  134 Visualizações

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Definindo a fé: a teologia

Eliézer do Nascimento

NAÑEZ, M. RICK, Pentecostal de Coração e Mente, Editora Vida, 2005

RICK M. NAÑEZ, mestre em Teologia Prática pelo Luther Rice Seminary, na Geórgia, e doutor pelo Trinity Evangelical Seminary, em Indiana (EUA). Foi ordenado pastor pela Assembleia de Deus em 1987. Por mais de 20 anos ministrou numa igreja de norte- americanos nativos e afro-descendentes. Atualmente é missionário em Quito, Equador, onde vive com a esposa e os dois filhos.

        Na introdução o autor cita experiências vividas por duas pessoas e descobre que são parecidas, examinando listas antigas de visitantes ele descobri que eram pai e filho, usa as experiências contadas para ilustrar duas atitudes com respeito à teologia que muitos de nós temos abrigado. Enfatiza que essas atitudes derivam de nossas raízes evangélicas do século XIX, tendo como principais adversários o empirismo e o pragmatismo.

        No trecho que fala sobre seres teológicos sem lógica o autor expõe a crise espalhada no panorama do cristianismo moderno, crise da baixa valorização e da negligência da teologia, movida pela inclinação do espetacular, pela manipulação do emocional e pelo discipulado superficial que substitui a prática benéfica firmada em um sistema de crença ortodoxo. Informa também que quando os ricos reservatórios da teologia são negligenciados, as superficialidades da religião pop ascendem para reivindicar a frente e o centro em detrimento das doutrinas divinas de uma era mais reflexivas.

        No trecho que fala sobre raízes antiteológicas o autor cita o paralelo entre o início do movimento evangélico do século XIX e o estágio inicial do movimento pentecostal onde mostrando que ambos recusavam a busca pelo conhecimento seculares ou teológicos. Para eles não havia necessidade de treinamento especial para interpretar a claramente a Escritura, não consultavam, nem se conectavam a outros, pois não viam serventia para tais sistemas de crença.

        No trecho Definindo “teologia” o autor menciona que embora haja outros termos que possuam uma definição teórica do que é teologia, para ele em seu significado mais simples, é a combinação de duas palavras gregas: theos, que significa “Deus”, e logos, que denota “pensamento, razão, discurso, lógica, palavra”, ou seja é o “pensamento que lida com a natureza de Deus e seu relacionamento com a criação”.

        No trecho Teologia: por que não?  Para o autor algumas razões levam um cristão à negligenciar ou denegrir o ato de dedicar-se à teologia. Dentre esses razões ele sugere: muitos são indolentes demais, muitos evitam pôr mãos à obra nas profundezas da investigação doutrinária por causa da incompreensão quanto à natureza da teologia, muitos por causa da tradição prestam pouca atenção à reflexão teológica porque para eles a recompensa vem a longo prazo e por último muitos evitam o assunto teológico porque têm medo dele.

        No trecho tentações quanto ao orgulho teológico o autor orienta a nós  que estudamos  ou fazemos teologia a que evitemos o orgulho citando algumas diretrizes essenciais, que são elas: primeira saber lidar com a doutrina com mãos e corações em oração, pois estudar teologia é um ato espiritual e deve ser dirigido pelo Espírito Santo; segunda fazer uso de nossa razão, que é dada por Deus, enquanto estudamos teologia; terceira respeitar os gigantes espirituais do passado traz um avanço espetacular para todos nós que desejamos adentrar na aventura teológica.

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