O ser humano

     Os seres humanos não são seres exatos, a diversidade os torna complexos.

     O homem não é o centro do universo, o homem se reconhece em sua condição humana diante da natureza exuberante e em constante expansão.

     É necessário que o homem se adapte e esteja em constante desenvolvimento. Ao mesmo tempo o ser humano deve aprender a respeitar as diferenças entre eles (onde cada um é único).

     Assim a educação cultural seria uma educação voltada a paz. A compreensão de que é necessário um auto exame permanente, uma vez que a via direta para a compreensão humana do outro é a compreensão total de nossas próprias faltas e fraquezas.

     Deve-se ter a consciência de que a natureza também faz sua parte, fazendo com que assim não nos tornemos juiz de todas as coisas.

     O ser humano é produto e produtor da espécie humana e, portanto,  atento às qualidades individuais de cada um, não há como dissociar das qualidades inerentes à espécie.

     Alcançar a ética do gênero humano implicaria em atingir a antropo-ética, ou seja, a relação entre o individuo singular e a espécie humana totalizamente, para se buscar uma sociedade planetária.

     Com o tempo a globalização surgiu para dissolidar as classes causando valores de um individualismo associal absoluto, surgindo assim um novo ciclo sistêmico do capitalismo.

     Os níveis da globalização que diferencia as posições sociais são tenológico, político, cultural, econômico e social.

     Assim o que nos constitui são as diferenças. O imperativo, para a construção de uma sociedade tolerante é, portanto, a aceitação do outro, do diverso. Logo, a natureza se modifica e perde espaço para as modernidades e para as grandes cidades, levando os indivíduos a se adaptarem novamente devido as transformações operadas no cotidiano, na penetração da modernidade em que a diversidade em termos étnicos e um ambiente de disputa em que ocorre o fenômeno decorrente da exclusão social.