Politica e religiao
Por: lima1992 • 15/6/2015 • Monografia • 1.627 Palavras (7 Páginas) • 936 Visualizações
CIDADANIA
POLÍTICA E RELIGIÃO
Instituto Teológico Quadrangular ITQ
Igreja do Evangelho Quadrangular
RESUMO
Neste estudo faremos uma reflexão sobre a política e a religião como parceria compatível, um fato que não pode ser ignorado. A Igreja Evangélica deve assumir seu papel com autoridade, defendendo com compromisso e competência, os ideais bíblicos, que crê, prega e vive. Dando sempre bom testemunho, e interferindo de forma clara e eficaz no destino da sociedade, a igreja tem o poder através da oração e da sua unidade, em definir rumos históricos e transformadores de uma sociedade e de uma nação. A Igreja de Cristo não pode ficar alienada às questões política. O cristão, necessita agir com responsabilidade frente às eleições, é de suma importância, não só depositar seu voto, mas de escolher bem seus representantes, estar a par dos problemas sociais, e não negociar seu voto.
Palavras- chaves: cidadania - política – teologia – religião.
1. INTRODUÇÃO
A Igreja Evangélica necessita ser mais participativa, tomando posição e espaço em relação ao tema estudado, tanto a teologia quanto a política são indispensáveis no reino de Deus. Porém ainda no meio evangélico há entre os irmãos evangélicos um paradigma a ser quebrado, de que a política não faz parte da fé cristã, ou seja que a política não é uma atividade compatível com a sua postura. A Igreja Evangélica precisa ser consciente e participativa na vida pública, orientando o cidadão que a frequenta à luz da Palavra de Deus para que este venha exercer sua cidadania de forma consciente. A igreja em si precisa entender que o seu verdadeiro lugar a luz da palavra é um lugar de autoridade e governo em outras palavras a igreja nasceu para governar. Neste sentido, a Igreja Evangélica, como orientadora, deve assumir seu papel com interferência significativa, defendendo com compromisso e competência os ideais bíblicos, que crê, prega e vive.
2. Desenvolvimento
De acordo com Apostila Cidadania, do ITQ, pg. 18, Cidadania é sinônimo de patriotismo, tratando-se da devoção à causa pública referindo-se ao conjunto de atitudes e valores patrióticos que se espera encontrar no indivíduo componente da polis (cidade, estado). Tais valores são tidos como necessários na lubrificação das relações sociais, no progresso da sociedade e segurança do estado. Já a Teologia Política é o ramo filosofia política e da teologia que investiga a conexão entre política e religião e o resultado desta interatividade bem como busca de orientação bíblica e espiritual para o exercício da cidadania sob a regência das Escrituras Sagradas. Como teologia, busca na revelação (Bíblia) a fonte de esclarecimento e conhecimento. Ocupa-se da questão de como os planos espirituais e físicos podem estabelecer e manter convênios.
Não podemos ignorar as orientações da Bíblia tanto nas sociedades mais primitivas quanto nas nações mais desenvolvidas pode-se observar o amalgama entre as leis ou princípios normativos e a religião. É este conjunto que faz com que seja indispensável o exame de uma teologia política. Se Deus tem algo a nos dizer acerca de política e nossas responsabilidades cívicas, então, temos que ouvi- lo.
a Igreja e a Política nunca tiveram distantes sua estreita relação entre o poder e a religião, tem sido fato nos primórdios da civilização. Essa relação entre governo e religião no mundo antigo favorecia tanto o estabelecimento como a manutenção dos sistemas governamentais. É no teísmo que a crença que Deus se interessa pelos homens e por tudo que se relaciona a vida destes. Deus é soberano e todo ser humano deve obrigações morais, que são cobradas por Ele, que, responsabiliza cada ser humano por seus atos com punições ou recompensas. A Teologia Política no mundo antigo, na relação entre governo e religião, designa a condição que dá a pessoa autoridade delegada por Deus, dando poder de exercer na sociedade, fundamentando- se na Palavra de Deus. Pode-se constatar que não há autoridade que não venha de Deus, e as que existem são ordenadas por Ele. Historicamente, a experiência negativa da relação igreja - estado a partir do terceiro século da Era Cristã fez com que a Igreja perdesse a sua razão de ser. O seu papel missionário de pregar o Evangelho de Cristo, tornou-se uma justificativa para a expansão da política. Líderes da igreja coroando e descoroando reis, influenciando sobre guerras, conflitos e o abuso de poder eclesiástico foram suficientes para nascer a reforma protestante.
A igreja tem seu papel fundamental na política, a igreja necessita utilizar sua influência políticas visando o bem da sociedade, buscando exemplos à luz da Palavra de Deus, trazendo, para a atualidade, os parlamentares evangélicos representam o povo de Cristo, visando não só trabalhar políticas públicas que traduzam o bem da sociedade, bem como, defender e garantir a continuidade dos ideais de Cristo através da igreja brasileira. A igreja precisa se posicionar em relações às questões morais, éticas, sociais, políticas, além das religiosa e espirituais. É necessário que todos os cristãos tomem consciência da sua importância e da igreja nos destinos da nação.
4. CONCLUSÃO
A Igreja do Senhor Jesus Cristo, ainda hoje, se divide em relação à participação no processo eleitoral e político do país. Muitos de nossos irmãos mantém o pensamento de que a política e a igreja cristã não é uma atividade compatível. É necessário a quebra deste paradigma, e a igreja cristã orientar bem seu rebanho para não ficar alienado às questões políticas, o cristão precisa estar a apercebido dos problemas sociais, não comercializar o seu voto. A Igreja de Cristo precisa promover a justiça social e o temor a Deus dentro dos meios governamentais, para que a sociedade sinta esses reflexos positivos e assim viver melhor. Concluindo, a igreja é chamada para o exercício de ser participativa na vida pública política, em outras palavras dar continuidade ao ministério de Cristo.
REFERÊNCIAS
APOSTILA, INSTITUTO TEOLÓGICO QUADRANGULAR. CIDADANIA.
BÍBLIA. SHEDD
HOMILÉTICA
DANIEL CRISTIANO DA SILVA
Instituto Teológico Quadrangular ITQ
Igreja do Evangelho Quadrangular
RESUMO
Vemos que a Homilética é a arte de preparar sermões e pregar a Palavra de Deus.
Uma pregação eficaz não é composta apenas só de um bom preparo intelectual e de um esboço bem elaborado. É preciso ter unção de Deus, a atuação do Espírito Santo.
Pregar a Palavra de Deus é um privilégio e ao mesmo tempo um grande desafio. Em tese, todos podem pregar, mas há os que pregam mal.
Um dos objetivos da homilética é formar um pregador eficaz.
Palavras-chave: Homilética, Esboço, Unção, Espírito Santo, Pregação.
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