POLÍTICA E RELIGIÃO É UMA PARCERIA COMPATÍVEL?
Artigos Científicos: POLÍTICA E RELIGIÃO É UMA PARCERIA COMPATÍVEL?. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: 064Andrade • 15/11/2013 • 1.199 Palavras (5 Páginas) • 841 Visualizações
POLÍTICA E RELIGIÃO É UMA PARCERIA COMPATÍVEL?
Instituto Teológico Quadrangular
Curso Livre em Teologia – Cidadania
03/07/13
RESUMO
Esta pesquisa visa principalmente mostrar, acima de tudo para a liderança das igrejas cristãs, que a política data de antes da existência do homem, e que ela é diretamente responsável por fatos fundamentais na vida das pessoas sejam cristãs e não cristãs.
PALAVRAS-CHAVE: Política; Homem; Liderança.
1 INTRODUÇÃO
Todas as pessoas que integram a classe dos cristãos autênticos devem viver em concordância com as leis que norteiam o país, seguir as mesmas e exercer a cidadania. Deus se alegra com isso e perante a sociedade também somos bem quistos quando assim procedemos.
A constituição do país beneficia a todos dando, o direito de votar e escolher nossos representantes políticos, como também de sermos votados para pleitear cargos públicos e integrar a classe dos que regem a administração pública a partir da vontade e necessidades do povo. É evidente e muito debatido no meio cristão como também na sociedade como um todo, o envolvimento do crente com a política, seja nos cargos de vereador, prefeito, deputado estadual, federal etc. Sempre aquela controvérsia dos que defendem e os que não defendem a presença de homens de Deus na política. Esta pesquisa visa elucidar este enigma através da Palavra de Deus que é a verdade.
2 POLÍTICA E RELIGIÃO É UMA PARCERIA COMPATÍVEL?
Sabemos que o termo política, deriva do grego, significando, a ciência e a arte de governar povos. Infelizmente, o que se observa em nosso país é uma política voltada aos interesses dos próprios políticos. Não precisamos ser expert ou termos um aprofundado conhecimento bíblico, para concluirmos que a Deus expressa em Sua Palavra a necessidade de termos a política inserida em nossas vidas, sejamos nós cristãos evangélicos ou não. O que não podemos aceitar e mesmo que desde os nossos ancestrais tenham plantado em nossas mentes de que política é pecado ou que política é coisa Diabo, precisamos aprender e passar adiante que é perfeitamente possível mudar esta quadro invertido para um quadro de política justa. Basta que isso aconteça para que todos, independente de religião passe a ver a política como algo fundamental e necessário no contexto da sua história. E o que a história bíblica nos conta acerca da política?
Nos primórdios, os povos independente da origem, eram comandados por seus respectivos governadores ou reis. Podemos citar fatos que mostram com nitidez que poder e religião caminharam com os laços estreitados no decurso da história. Um exemplo nítido, foi a ascensão de José ao governo do Egito, e aqui vemos nitidamente a mão de Deus agindo uma vez que José era um homem temente a Deus. Melquisedeque tinha ofício duplo sendo rei de Salém e Sacerdote ao mesmo tempo. A luta de Moisés e faraó marcada por acontecimentos miraculosos teve a essência política do início ao fim. Assim como estes, existem inúmeros outros exemplos que mostram o interesse de Deus em interferir diretamente ou por intermédio de seu povo na política secular como meio de alcançar seus desígnios eternos.
Samuel foi profeta e juiz. Ele conduziu Israel no período de transição entre a Teocracia (governo de Deus) e a Monarquia. Então vieram os reis Saul, Davi, Salomão, que determinaram a sorte política da nação e muitos outros. Pelo pecado de Israel, o Senhor usou a política imperialista da Assíria e da Babilônia para corrigi-los. No exílio, Daniel exerceu cargo de confiança na corte do rei Nabucodonosor, de Babilônia, e de Dario, da Pérsia. Depois, do exílio, Neemias e Esdras fizeram política em Jerusalém, reconstruindo a cidade, combatendo os inimigos e empreendendo uma reforma religiosa.
O crente que acha que não precisa se envolver com política está enganado. Deus é um Deus que se envolve com política, e Ele sabe que uma pessoa errada governando a nação trás desolação, e um justo governando trás bênçãos. “Quando os justos governam, alegra-se o povo; mas quando o ímpio domina, o povo geme.” (Provérbios 28:2). Esse provérbio é até famoso, mas muitos cristãos não prestam atenção nele. É um provérbio político, e é verdadeiro.
Não é errado um servo de Deus candidatar-se a cargos públicos, pois na Bíblia encontram-se vários servos que foram políticos e exerceram cargos públicos (José, Moisés, Daniel etc.).
Os
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