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Resumo do Livro Salvação e Serviço

Por:   •  31/1/2022  •  Resenha  •  3.503 Palavras (15 Páginas)  •  3.099 Visualizações

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Não há nada que possamos fazer para sermos salvos ou merecermos a Salvação, tudo o que fizermos impulsionados pelo motivo errado, que não seja exclusivamente divino não passa de trapo de imundícia, servindo apenas para nossa perdição.

           A Salvação é uma dádiva que nos foi concedida sem merecermos, aí está a graça de Cristo. Em contrapartida, se aceitamos essa graça, é impossível se manter estático e não produzir frutos. Ou seja, não compartilhar a benção recebida. E como se faz isso? Trabalhando!

          Por esse motivo ao ser meu ver o cristão, o que entrega verdadeiramente sua vida à Cristo, tem como dever ser uma pessoa ativa, missionária, uma pessoa em constante movimento na fé. Sempre avançando e carregando outras pessoas consigo.

         O livro me surpreendeu e me inspirou muito também. É uma história de muito trabalho, de muita busca pelo conhecimento e por fazer a vontade de Deus. Busca em oferecer um trabalho de excelência para os jovens e principalmente para Deus na condução de tomada de cada decisão.

        O livro foi publicado em 1995 pela Conferência Geral dos Adventistas do Sétimo Dia, e fala sobre o início e criação do Ministério Jovem, sendo que o título original do livro é Orientação divina ou pressão mundana de Malcom J. Allen, onde foi feita também uma versão em espanhol. No Brasil ganhou esse título para que nos ajude a não nos esquecermos da sua essência.

        Todos os esforços e todo empenho que envolve esse livro e esse ministério gira em torno da Salvação dos jovens em Cristo Jesus. O livro contém uma mensagem central, que é a mensagem de Elias que está no livro de Malaquias capítulo 4 versículo 5 e 6 “Eis que vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor; ele converterá o coração dos filhos a seus pais; para que eu não venha e fira terra com maldição”. Vale lembrar que foi Elias quem enfrentou os profetas de Baal no monte Carmelo, demonstrando tamanha fé e comunhão com Deus, onde ele vivia em uma época de grande apostasia do povo de Israel. Elias foi um instrumento de Deus para pregar a reforma, arrependimento e obediência a Deus. Essa deve ser a busca da igreja de Deus, conciliar as gerações para todos caminhem juntos rumo ao céu.

        E essa é uma mensagem para nossos dias, pois vivemos em uma época de grande apostasia também, onde precisamos nos arrepender, e nos voltar a Deus antes que seja tarde demais. A mensagem de Elias para o tempo do fim fará três obras: os filhos se voltarão ao seus pais, pais se voltarão para os filhos e ambos se voltarão para Deus.

        O profeta Elias retrata a igreja remanescente, que tem o testemunho de Jesus! Seremos o povo que irá pregar o arrependimento, a reforma... Deus deseja que seus jovens vistam a camisa e assumam o papel de novo e último Elias, pregando a mensagem da Salvação e tornando-se ainda restauradores de brechas, que a profecia nos impele a ser, “A mensagem do advento a todo mundo em minha geração”, é em essência a mensagem de Elias.

        Surpreendente o contraste entre as gerações e como Deus orientou os pioneiros sobre as mudanças constantes nelas, para que o trabalho não pare. Como ministérios se envolveram e abraçaram a causa. Líderes dedicados em buscar conteúdo e conhecimento para instrução da juventude, e tudo alicerçado primeiramente na palavra de Deus.

      O autor também cita outro verso muito importante que está no livro de Isaías capítulo verso 13 “Todos os teus filhos serão ensinados no Senhor; e será grande a paz de teus filhos”. Onde o conhecimento de Deus trará paz as famílias, unindo pais e filhos nos caminhos do Senhor. Sendo que essa paz e conhecimento virá através também das experiências, da prática, onde devemos oferecer um ambiente de paz aos nossos jovens que abrange quatro elementos sendo estes: coração, mente, corpo e ambiente. Não podemos ser uma igreja que foca só nos jovens de fora e sim precisamos buscar atender nossos jovens.

      O livro nos traz que, o capítulo 6 de Deuteronômio é o melhor capítulo de instrução para o ministério jovem, onde nos mostra o tripé para o trabalho com os jovens, sendo: Instruir que consta nos versos 4 a 7 onde nos mostra a instruir nossos jovens sobre os mandamentos, estatutos da palavra de Deus, sendo a escola sabatina um ótimo exemplo disso. Fazer lembrar, que está nos versos 20 a 23, onde a história nos mostra o quanto Deus tem feito e agido em prol de seu povo, onde devemos pregar e falar sempre sobre o agir de Deus, buscando trazer para a juventude todas as histórias maravilhosas de como Deus tem livrado e cumprido sua palavra. E por último nesse tripé, nos mostra a parte de Desafiar esses jovens, onde precisamos ajudar e ensinar nossos jovens que eles devem e podem confiar em Deus. O livro enfatiza algumas tarefas que devemos desenvolver nos trabalhos com os jovens sendo estas, conscientizar, integrar e capacitar, sendo resumida pelas siglas CIC.

        Fomentando mais sobre essas tarefas, conscientizar fala sobre despertar nos jovens seus dons e talentos, onde podemos ajuda-los a despertar seu gosto para música, pregação... integrar é trazer os jovens para o serviço, dando espaço para eles poderem participar das programações, e capacitar é onde devemos oferecer a eles cursos para que desenvolvam seus dons, atividades em campo...

      Uma das coisas incríveis que achei, é o livro traz o início de nossa igreja e que isso aconteceu por meio de jovens! Isso mesmo! Jovens. Ellen White 17 anos, J.N Andrews 14 anos, Thiago White 21 anos, Uriah Smith 21 anos, eram jovens destemidos e cheios do Espírito Santo. É maravilhoso ver o quanto Deus usa seus filhos independente de suas idades, nação...

        Incrível perceber que a um século atrás os pioneiros começaram essa jornada tão jovens e engajados nessa causa e na pregação do evangelho. Jovens de 14, 21 anos assumindo enormes responsabilidades na mensagem de Deus, trabalhando na pregação das três mensagens angélicas com tanta coragem e determinação. Vale lembrar que, muitos de nossos pioneiros eram jovens, o que os tornavam parte atuante da igreja. Os primeiros 40 anos da igreja (de 1840 a 1880) os jovens participaram ativamente do ministério e proclamação da mensagem. Porém esta primeira geração envelheceu e não se atentaram a responsabilidade da igreja com os jovens. A igreja tentou incluir os jovens depois através da educação adventista. Como a igreja não reconheceu a sua responsabilidade com a juventude, muitos começaram a se desviar e sair da igreja. Em 1879 dois jovens, Luther Warren e Herry Fenner com 14 e 17 anos fundaram a primeira sociedade de jovens; seu objetivo era a salvação dos jovens e a motivação para o serviço.

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