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Sentimento de Culpa

Por:   •  27/9/2015  •  Monografia  •  4.371 Palavras (18 Páginas)  •  990 Visualizações

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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL

LEOCIR MADERI DALMAN & VILSON WELMER

CULPA

TRABALHO MONOGRAFICO

CANOAS, JUNHO DE 2007

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO...........................................................................................................02

1 CONCEITO DE CULPA COM VISTA A PSICOLOGIA..........................................03

  1. O FARDO DE CULPA..........................................................................................04  
  2. PAUL TOURNIER E A CULPA SUBJETIVA.........................................................05

2 A IGREJA VINCULADA AO SENTIMENTO DE CULPA.......................................08

2.1 A JUDA PREVENTIVA NA IGREJA....................................................................08

CONCLUSAO............................................................................................................15

INTRODUÇÃO

O amor é universal. A música é universal. Será que podemos dizer que o sentimento de culpa também e universal? Acredito que sim, visto que muitas pessoas, e porque não dizer, todas as pessoas têm um sentimento de culpa. Mesmo que esse sentimento seja verdadeiro ou falso, seja um sentimento que pouco incomoda ou que é exagerado, provocando problemas no relacionamento com outras pessoas.

Dentro da história da igreja, nem tudo foi como deveria ser, a ação da igreja para perdoar e curar as pessoas das suas culpas fez com as pessoas ficassem ainda mais cheias de culpas. O abuso de poder que a igreja teve na sua história sobrecarregou as pessoas, tornando-as escravas e não libertas dos seus problemas.

Essa pesquisa inicia-se no seu primeiro capítulo trazendo o conceito de culpa, conforme a psicologia vê, para tal, são apresentados os autores Karen Horney, Gary Collins, William Hulme, Paul Johnson e Paul Tournier.

Para o segundo capítulo, abordaremos a ação da igreja frente aos seu membros com o sentimento de culpa. Será que a igreja curou ou aumentou ainda mais o sentimento de culpa nas pessoas? Qual é a função da igreja diante desse problema?

Para esse segundo capítulo, usamos os mesmo autores citados para o capitulo um e ainda acrescentamos C.F.W.Walter e Alfred Koehler.

1 CONCEITO DE CULPA COM VISTA A PSICOLOGIA

O sentimento de culpa no ser humano, por um consenso geral de psicólogos e teólogos, é visto, cada vez mais, como um assunto difícil de ser abordado. Em alguns, este sentimento manifesta-se aberta e abundantemente; em outros aparece disfarçado, porém sua presença pode ser indicada pela conduta, atitudes e maneiras de pensar e agir[1]. O sentimento geralmente decorre de alguma atitude tomada por uma pessoa que vai contra, ou está em desacordo com os princípios da sociedade, dele, ou da divindade, e pode ser manifestada de forma íntima ou em ações agressivas[2].

O sentimento de culpa é um conflito que acontece no interior da personalidade humana. Os fatores externos não são levados em consideração como causa do sentimento, mas como um possível resultado, ou manifestação das repreensões do Superego. Na verdade, para Freud, sentimento de culpa e necessidade de castigo são correlativos – o ser humano que cometeu uma infração e que está com sentimento de culpa, deseja o castigo como forma de compensação, de pagamento pelo mal cometido.

Na abordagem freudiana, o conflito entre sentir-se culpado e a necessidade de ser punido, acontece no inconsciente, mas pode manifestar-se no indivíduo exteriormente. Diz que este sentimento de culpa (inconsciente) escondido no mais íntimo da pessoa não é normal, e pode afetar negativamente o ser humano.

Para Horney, Pessoas com tendências de serem influenciadas mais intensivamente pelos padrões culturais aspiram agir de maneira perfeita. Este anelo compulsivo de perfeição brota, em grande parte, da necessidade de evitar qualquer condenação[3]. Quando qualquer menção é feita à sua pessoa, mesmo por algo que não lhe diga diretamente algum respeito, é tido como uma acusação de culpa.

Segundo William:

Culpa é uma brecha em nossas relações – particularmente com Deus. É precipitado como nós estamos condenados por nossa própria consciência que nós violamos ou evadimos nossas obrigações a outros e no final das contas para Deus – que nós “pecamos e caímos com falta da glória de Deus” (Rm 3.23). A questão é se nossa culpa é uma resposta a nossa consciência de fracasso pessoal ou se nós projetamos a imagem de fracasso sobre o modo nós nos percebemos.[4]

Quando nossa culpa é manifestada em baixo amor-próprio, nós temos convicção de inutilidade. Uma acusação até mais pesada de falsidade. A palavra mais antiga é hipocrisia que significa literalmente, escondido debaixo de. Porque nós podemos usar nossas habilidades comunicativas para enganar como também para revelar, nós podemos esconder atrás de nosso exterior, enquanto cobrindo nossa identidade negativa[5]

1.2 O FARDO DE CULPA  

Por que as pessoas confessam? A pressão interna de culpa e ansiedade construções até certo ponto onde a pessoa já não pode conter o excruciante segredo. Ele pode tentar esquecer e durante algum tempo evadir o assunto dentro desviado modos até que a tensão fica insuportável. No princípio ansiedade pode o alimentar a angústia dele em uma ilha de preocupação, com isto profundamente intenso envolvimento de ego. Mas como ele sofre mais e mais, ele alcança um ponto de angústia onde ele já não pode estar de pé isto só e busca alívio discutindo isto com outra pessoa.[6] 

Culpa é um problema que freqüentemente interessa as pessoas religiosas que têm um senso de pecado segurando aquele Deus é um juiz duro cujo olho alerto vê o que eles fazem e pensam até mesmo em segredo, e que está pronto vingar e castigar todo delito. Ideais morais altos e se esforçando para tensões de aumento de perfeição e freqüentemente traz a pessoa a um senso de inferioridade e fracasso. "Na luz do ideal todos nós nos levantamos condenados", enquanto caindo com falta de nossas aspirações mais altas. Códigos religiosos reprimiram luxúrias, raiva, e agressão com ordens proibitivas de "Tu não (Thou shalt not) deves pecar", reforço por imperativos divinos e uma vida futura de recompensas e castigos.[7]

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